quarta-feira, fevereiro 29, 2012
Tragédia dos comuns no sushi nosso de cada dia
Mesmo sendo considerada 'artesanal', a pesca da tainha em Santa Catarina pode sofrer com seu incremento, que vai desde a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul até o estado de São Paulo. |
A produção de pescado em São Paulo está no limite devido à sobre-pesca, comum mundialmente e que agora estaria afetando as costas brasileiras:
Estoques estão no limite - vida - versaoimpressa - Estadão
Se não se respeita a época de reprodução dos cardumes, um dia irão diminuir os estoques parece óbvio. E não é por falta de lições neste sentido:
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terça-feira, fevereiro 28, 2012
segunda-feira, fevereiro 27, 2012
Gesto evita briga no trânsito
Um simples gesto pode evitar uma briga no trânsito. Campanha pela gentileza na estrada.
A noite escura da amoralidade
A criminologia se apóia em varias ciências para descobrir seu objeto de estudo, o crime. Entre elas está a biologia e a sociologia, das quais derivam diferentes correntes de pensamento. Em sua meta de compreender as causas do crime, a criminologia se distingue do direito penal que, por sua vez, é normativo. Mas, divergências a parte, me parece faltar um pedaço da pizza nesta historia toda... Se a criminologia pressupõe o estudo da sociedade para compreender o comportamento delituoso, temos que admitir a moral ou comportamentos orientados por padrões morais como constitutivos das sociedades. E a moral é claramente normativa, sendo uma base da justiça e, por extensão, do direito. Não levá-la em conta tem como produto (direto) o crime, que começa na imoralidade. Por essa razão temos a sensação que comunidades menores, em priscas eras, havia uma maior estabilidade e repressão espontânea, realmente social e não só estatal ao crime. Portanto, dizer que “tudo é relativo” leva ao universo sem referências onde o próprio estudo das leis perde todo seu sentido. Vejamos esta bizarrice aqui:
Liberalismo vs. Libertarianismo
Porque eu apoio o Partido Liber, embora não acredite no anarcocapitalismo? Por razões diferentes do autor do excerto abaixo, porque eu creio no liberalismo enquanto ele no libertarianismo. O comum entre nós é que tem que se passar pelo primeiro:
"Uma crítica interessante ao anarco-capitalismo, que não me lembro de ter sido feita por ninguém, tem a ver com o fato de que a estratégia política para se eliminar o Estado conta unicamente com a persuasão racional do público. Nenhum libertário advoga a revolução violenta. Acontece que essa premissa também fundamenta o programa do liberalismo ortodoxo. É impossível constituir e manter uma sociedade sem Estado, sem o apoio da opinião pública, da mesma forma que é impossível atingir e preservar uma sociedade na qual o Estado seja reduzido ao mínimo necessário dos liberais clássicos (Segurança e Justiça) sem o apoio da opinião pública. Então é mais fácil chegar e ficar no liberalismo clássico, pois o anarco-capitalismo causa muita estranheza e escândalo. Quanto a mim, prefiro mirar no libertário nem que seja para só acertar no liberal clássico."-link original, porém quebrado: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3543
Comunismo é nazismo?
O nazista diz que te odeia e odeia mesmo, o comunista diz que é teu camarada, mas quer te escravizar. Sim, o comunismo é um pouco melhor, se morre...homeopaticamente."
- Anselmo Heidrich
Debate com professores é o mesmo há 30 anos » Agenda 2020
Se a situação não muda por que deveria ser diferente?
Debate com professores é o mesmo há 30 anos » Agenda 2020
E os salários não são ínfimos? Negar isto é tapar o Sol com a peneira. Sem bons salários, NUNCA melhorará o ensino. Mas, apenas isto é insuficiente, pois os mesmos bons profissionais têm que ser CONSTANTEMENTE avaliados como QUALQUER outro profissional. Isto é o que os sindicatos de categoria não querem nem ouvir falar.
Falsa consciência antropológica
Em NADA QUE SE APROVEITE: Os estranhos costumes e rituais de algumas tribos e povos primitivos, o blogueiro expõe vários costumes sexuais bizarros (e outros nem tanto) para nossa cultura. Ele o faz após pesquisa, razoável para os propósitos de um mero post em um blog, verdade seja dita.* Mas, eis que surge um julgamento já no primeiro comentário:
domingo, fevereiro 26, 2012
A visão seletiva da agressividade em sala de aula
A jornalista não apontou propriamente onde e como ocorre a agressão em sala de aula, ela simplesmente não observou a que já ocorre, concentrando-se em uma que pode ocorrer. Pode-se aventar que a proposta do artigo não era esta, mas acho que se vale discutir o problema de modo completo, uma parte importante dele não pode estar ausente.
sábado, fevereiro 25, 2012
Caráter
O termo caráter concentra-se sobretudo no aspecto a longo prazo de nossa experiência emocional. É expresso pela lealdade e o compromisso mútuo, pela busca de metas a longo prazo, ou pela prática de adiar a satisfação em troca de um fim futuro. Da confusão de sentimentos em que todos estamos em algum momento em particular, procuramos salvar e manter alguns; esses sentimentos sustentáveis servirão a nossos caracteres. Caráter são os traços pessoais a que damos valor em nós mesmos, e pelos quais buscamos que os outros nos valorizem.
-Richard Sennett, A Corrosão do Caráter
A importância da vizinhança
Sobre a importância da comunidade local na formação da sociedade e de nossas vidas individuais:
Great American City: Chicago and the Enduring Neighborhood Effect, Sampson, Wilson
O autor contesta duas teses em voga atualmente, a de que o indivíduo molda completamente seu destino e a de que é submetido a grandes forças externas, como a globalização se tornando um mero refém destas.
Socialismos Cristão e Nazista
Sobre Política e Religião:
Goebbels’ reference to “Christ Socialists” (Christussozialisten) as opposed to “Christian Socialists” (Christliche Sozialisten) emphasizes the nearly evangelical nature of the struggle: An unadulterated return to Christ’s teachings, free of the temporal church, is the only way to German salvation. “The modern man is intrinsically a seeker of God, perhaps a Christman.... We modern Germans are something like Christ Socialists.”Even in private, without the requirements of political expediency that otherwise might have compelled him to cynical posturing, Goebbels similarly wrote: “Speaking does not help. Action! Be socialists of action. There is too little of that. Be true Christians!”’ This emphasis on an active morality, a “practical” Christianity, would be a continuous theme for Goebbels well into the Third Reich.
Para quem se interessa pelo tema há mais, do próprio Hitler:
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Déficit linguístico
A língua inglesa continua sendo exigido e contando pontos no exame do Itamaraty, só que não é mais eliminatório. Isto é, deixou de ser o grande critério, numa das fases, para admitir ou não o candidato. Mas continua contando pontos...
Ah é? Então,
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Tomatadas: As idiotices da Conceição Tavares
Tomatadas: As idiotices da Conceição Tavares: A economista Maria da Conceição Tavares possui três características notórias: o endeusamento de seu brilhantismo acadêmico por parte de mui...
Esta Maria da Conceição Tavares é o Darcy Ribeiro da economia, uma vez que a ficção brasileira deste só criou mitos baseados em um 'racialismo' como premissa sociológica. Analogamente, Olavo de Carvalho, um pretenso conservador também exagera sobre nossa situação criando um mundo de infortúnio onde nada sobrará. E enquanto os cães ladram, a caravana passa.
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Tomatadas: Aziz Ab'Saber defende ideia medieval
“Aprender a contestar os idiotas” Assim terminou a entrevista do Professor Aziz Ab’saber sobre a tragédia |
(...) Engraçado, ele parece supor que, se a Vale continuasse estatal, nosso minério teria sido exportado a preços bem mais altos e o governo teria recursos para fazer a tal ponte. Por que isso não aconteceu durante as décadas em que a Vale foi estatal mesmo? E ele fala como se o preço internacional do minério de ferro fosse definido pela empresa exportadora a seu bel prazer, e não pela relação entre oferta e demanda, como qualquer outra commodity. Ora, se fosse assim, seria uma grande burrice uma empresa privada como a Vale vender a preços aviltantes o que podia ter vendido por muito mais.
Mas o pior mesmo é constatar que, à semelhança de Eduardo Galeano e de todos os nacional-populistas da América Latina, Ab'Saber pensa o comércio internacional com base numa doutrina defendida pela igreja durante a idade média, a saber, a teoria do preço justo (*). Trata-se da ideia, moralista e bastante simples, de que os preços dos produtos não devem ser estabelecidos por livre negociação no mercado, mas sim de acordo com a "justiça". (...)
Mais em Tomatadas: Aziz Ab'Saber defende ideia medieval
Não sei se o que queria Ab'Saber era que a Vale cobrasse mais pelo minério. Acho que ele supunha que se não fosse privatizada, o minério seria utilizado no território nacional. Como se já não o fosse...
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
A desestatização da saúde e educação
Cf.: Corte de R$ 55 bilhões no orçamento afeta Saúde e Educação » Opinião e Notícia
Sabe o que é engraçado? Isto é pior do que a privatização, pois quem supre o déficit orçamentário? Só falta agora a tropa petista nos dizer que não é nenhuma desestatização ou, ao menos, redução da participação econômica e social do estado porque não se encontra tipificado em lei.
Aliás, cá entre nós, a privatização faria um bem danado a um país onde trabalhadores tão logo entram no setor público já são incorporados aos sindicatos que não apoiam critérios de produtividade.
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
A abulia européia e o remédio inócuo
O especialista em estratégia diz, em ótima entrevista: “A Europa está abúlica, perdeu o ímpeto de empreender e de exercer o poder político” | Ricardo Setti - VEJA.com
Mas, eu discordo desta verve integradora do texto. Acho que uma associação como o NAFTA ou a APEC já seria de bom tamanho para a Europa, coisa que já tiveram aliás. Mais do que isto necessitaria de "ajustes históricos" que implicariam na supressão de nacionalidades. Não tem como equiparar com os EUA que são uma federação ou com uma Alemanha, que era foi um país dividido, mas um país. Imagine... Desde quando dinamarqueses irão tolerar as touradas espanholas? Agora mesmo os escoceses não estão querendo (novamente) se separar do Reino Unido? Então sigo o velho o ditado "o ótimo é inimigo do bom" ou como meu irmão, engenheiro, portanto mais preciso e prático diz "o ideal é inimigo do bom". Não dá para tentar levar ao pé da letra a palavra integração, que daí não rola nada mesmo. Quanto ao desequilíbrio etário e a vadiagem européia, eu estou de pleno acordo.
Enfim, não dá é para imaginar remédios irreais para uma situação que urge soluções práticas.
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terça-feira, fevereiro 14, 2012
Visões sobre a crise grega
Primeiro:
FAIR Blog » Blog Archive » ABC Exclusive: Greek Fatcat Retirees Stealing From American Workers! |
Ou como os trabalhadores americanos são lesados pelos aposentados gregos. E aqui:
It was some sort of bazooka – aimed at themselves | Bill Mitchell – billy blog |
Sobre a necessidade de cortes para recomposição econômica da Grécia.
De lemingues marxistas e veterinários homeopatas
Dito isto, nós pulamos para outro assunto...
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
Notícia truncada de Portugal: drogas
O abuso de drogas caiu em Portugal após sua total liberação:
Ten Years After Decriminalization, Drug Abuse Down by Half in Portugal - ForbesParece ótimo, não? Mas...
“Após descriminalização das drogas, Portugal é recordista em crimes e Aids”A descriminalização das drogas em Portugal aumentou em 40% a criminalidade e tor...Ver mais
Caiu porque o crime e a aids aumentaram, o que, provavelmente, eliminou boa parte dos usuários.
Occupy profile: Steven Venus - 6at4 | Video | 6abc.com
Os bananas anti-americanistas não comentarão isto, mas vale muito mais para integrar as pessoas do que esmolas que viciam e tornam as pessoas meros zumbis para-estatais.
FUVEST: Geografia para idiotas
A partir de 2004 iniciei uma série de artigos comentando provas de seleção, seja de vestibulares de grande procura e concorrência no estado de SP onde vivi e trabalhei quase duas décadas ou no famigerado ENEM. Aqui, o primeiro deles:
A prova de Geografia
da FUVEST 2004
por Anselmo Heidrich em 16 de janeiro de 2004
Resumo: Em artigo para o MSM, o professor Anselmo Heidrich mostra como a última coisa que existiu no vestibular de Geografia da FUVEST - 2004 foi... a própria Geografia!
© 2004 MidiaSemMascara.org
Agora que o maior vestibular do país terminou neste ano, e muitos candidatos foram postos à prova segundo conteúdo ministrado por milhares de professores no estado de São Paulo e no Brasil em geral, cabe fazermos alguns comentários. Só que um pouco diferentes do que os feitos pelos cursos pré-vestibulares.
Na primeira fase foram doze questões, quatro extremamente problemáticas com relação a orientação que os formuladores do vestibular lhes deram. E na segunda foram dez questões, e simplesmente cinco delas são tendenciosas.
A seguir, as questões e seus respectivos gabaritos comentados.
Na primeira fase foram doze questões, quatro extremamente problemáticas com relação a orientação que os formuladores do vestibular lhes deram. E na segunda foram dez questões, e simplesmente cinco delas são tendenciosas.
A seguir, as questões e seus respectivos gabaritos comentados.
domingo, fevereiro 12, 2012
Dependências
Perfeitamente... A cantora faleceu devido à dependência química dos barbitúricos, assim como a sociedade grega se destrói devido à dependência na alquimia do estado gerador de renda. O ponto em comum é que ambos apostaram na felicidade através de uma lenda.
sábado, fevereiro 11, 2012
A demissão dos intelectuais
Sobre o bem vindo fracasso dos intelectuais:
(...) o autor reclama que esses intelectuais que pensam o nosso tempo estão ficando cada vez mais excluídos dos debates e que têm menor influência em seus respectivos campos disciplinares do que seria de imaginar à luz da projeção que encontram na imprensa. Para o momento, porém, quero destacar apenas que, como se vê na passagem citada, embora os intelectuais de esquerda tenham considerável projeção pública, a despolitização da academia se relaciona à “impotência geral” desses autores para elaborar propostas de ação ou mesmo de reflexão.
Ora, essa é exatamente uma das ideais que tenho defendido neste blog! Mas há uma diferença abissal entre Caillé e eu. Ele constata a impotência propositiva dos intelectuais que desejam mudar o mundo e lamenta que inúmeros estudiosos da sociedade tenham decidido investir em pesquisas mais pontuais e privilegiar métodos empíricos e quantitativos aplicados à modelagem matemática (daí ele falar em despolitização). Eu, porém, vejo nisso um processo absolutamente normal e bem-vindo em qualquer ciência, que é a substituição de métodos e teorias que se mostraram ineficazes por outros métodos e teorias de maior eficiência explicativa. E, se os pesquisadores mais jovens utilizam tais métodos para serem fiéis ao compromisso com a neutralidade política, tanto melhor! A dissolução das fronteiras entre método científico e retórica política está na base do fracasso dos intelectuais que Caillé admira.(...)
Tomatadas: Nossos intelectuais não pedem demissão!: Fui à biblioteca pegar um livro de epistemologia e acabei descobrindo um outro sobre o mesmo assunto cujo título me chamou atenção. Trata-s...
Também é fácil para este grupo de intelectuais engajados se apoiar nisto, na ação em detrimento do entendimento porque mascara a falta ou dificuldade de desenvolverem pesquisas sérias sobre qualquer coisa.
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Videversus: Uganda vai debater pena de morte para homossexuais
Será que nossos tão bem intencionados professores de geografia e história, preocupados que são em corrigir "injustiças históricas" irão informar e comentar este gritante caso de homofobia no continente africano ou, sob a contumaz canalhice que a muitos acomete, se calarão fingindo que não sabem ou solenemente ignorando mais isto só porque acontece no "pobre continente africano"?
Videversus: Uganda vai debater pena de morte para homossexuais
Imprensa desatenta
Dizem que "a imprensa manipula", mas acho que manipula mal. Confiram o título abaixo e agora leiam isto "Apesar da recuperação econômica que o Brasil vem experimentando (resultado de 14 anos de estabilidade monetária, de 1995 a 2009), a renda tem evoluído pouco. " Se "tem evoluído", mesmo que "pouco", ela não recua, como diz o título abaixo, mas avança, pouco que seja, mas avança. Sinceramente, não sei para que se queimar deixando de revisar o que escreve...
Videversus: Mesmo com recuperação econômica, renda recua no país, diz Ipea
Videversus: Demanda alta faz Volvo redirecionar esforços para o Brasil
Caros compadres, vejam esta!
Demanda alta faz Volvo redirecionar esforços para o Brasil
A Volvo Construction, divisão de máquinas de construção da marca sueca, reordenou o processo de produção mundial e colocou a fábrica do Brasil sob controle da direção nos EUA. O objetivo, segundo o presidente para a América Latina da empresa, Yoshio Kawakami, é ampliar o leque de produtos oferecidos, principalmente, por causa da demanda gerada nos setores de portos, aeroportos, rodovias, habitação e urbanização. O Brasil é o principal mercado da Volvo na América Latina. Do total de vendas na região no ano passado, 67,8% foram feitas no país. Ao todo, foram comercializadas 4.413 unidades em 2011, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela empresa. Até o final do ano passado, a fabricação brasileira estava ligada a um grupo de países da Ásia, leste europeu, Oriente Médio e África, cujas demandas de mercado ficaram distantes e muito diversificadas. "Agora, na ligação com os EUA, tudo ficará mais fácil", disse Kawakami. O reordenamento vai incluir o desenvolvimento de produtos voltados especificamente para o mercado nacional. Engenheiros brasileiros fazem parte do investimento nos dois centros de pesquisa e desenvolvimento --um na Europa e outro na China. Ainda não há investimentos específicos com a medida, mas a fábrica da Volvo Construction em Pederneiras (320 km de São Paulo) vai receber US$ 11,4 milhões para ampliações, renovação de produtos e expansão da linha oferecida. Somando os investimentos entre 2010 e 2011, são US$ 22,2 milhões.
Videversus: Demanda alta faz Volvo redirecionar esforços para o Brasil
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E aí, não é um absurdo uma empresa destas se direcionar para o mercado nacional? Para que GERAR EMPREGO, TRAZER TECNOLOGIA E PAGAR IMPOSTOS?! Deem-nos de volta nosso estúpido orgulho nacional e façamos produzir Gurgéis!
'SOB CONTROLE DA DIREÇÃO NOS EUA'...Por que será que todo capital se direciona para lá? Uma dica, antiamericanistas patológicos, SEGURANÇA INSTITUCIONAL, RESPEITO ÀS LEIS E LIVRE-EMPRESA. Anotem estes ingredientes em seu fabulário e talvez um dia, isto aqui se torne uma nação desenvolvida.
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
O problema com a privatização » Opinião e Notícia
O texto é muito inteligente, sobretudo ao inverter a conceituação de 'privado' e 'público' ao final provando quão privadas são, na verdade, empresas públicas ou agências estatais sem transparência. Mas, desculpe-me a ignorância, esta acusação sobre como o liberal clássico vê a questão da privatização eu achava que era menos importante do que o papel do bem público e do bem privado numa sociedade. Tanto é assim que Adam Smith se insurgiu contra o mercantilismo, ou seja, o intervencionismo e favoritismo do estado para um grupo de empresas. Bem, seja como for, o texto é realmente muito bom. Parabéns!
Cf.: O problema com a privatização » Opinião e Notícia
Letárgicos vagões europeus
http://mikes.railhistory.railfan.net/imfile/15790.jpg |
How Germany Gamed the Euro and Worsened the Crisis - James Angelos - International - The Atlantic, agradará tanto liberais quanto socialistas. A crise do Euro é explicada a partir da situação hegemônica alemã, como agravada justamente por ela, na medida em que ocorre um descompasso entre as economias. Os liberais enxergarão uma Alemanha arranjada, ao passo que tem que levar quase todo continente nas suas costas, os socialistas verão as economias mais atrasadas como objeto de sacrifícios permanentes que traz mais e mais desigualdade. Mas, para mim, o que impressiona é como a economia alemã, para não dizer a própria sociedade... Funciona como um motor. Tecnologia, câmbio, salário, consumo, tudo corrobora para uma alta produtividade deste ¼ de PIB da zona do euro. Então resta a dúvida, procedente, aliás, o que têm os outros europeus para vender para a Alemanha? O que uma Grécia, Portugal, Espanha, França, países com elevados custos de produção podem fazer para competir em um restrito mercado interno? Restrito justamente porque nem os próprios produtores alemães conseguem espichar a demanda de seus conterrâneos. Entre outras razões, os salários alemães não crescem na média dos outros salários da zona do euro. Mas, observando bem, o articulista foi esperto, demais até para livrar a cara de nações com orçamentos comprometidos, com suas contas atrasadas e governos cronicamente perdulários ao inverter o ônus das responsabilidades. De repente, lá pelo meio do artigo se percebe que de salvadores da União Européia, os alemães se tornaram seus algozes devido a sua elevada produtividade!? “Culpados pelo próprio sucesso!” Exceção feita ao baixo consumo alemão, que é um problema de fato há algo muito errado no raciocínio do artigo quando os méritos da economia se tornam um problema. A desaceleração da locomotiva pode iludir os vagões que querem velocidade, mas que nem sequer seguem bem atrelados.
terça-feira, fevereiro 07, 2012
O Blog do Stephen Kanitz - A Crise é do Capitalismo?
Este artigo do Kanitz é perfeito. Há mais de um ano, quando investimos uns trocados, literalmente, em ações, eu sugeri que fizéssemos na Vale, na Gerdau e não na Petrobras, mas fui voto vencido contra a companhia que "estava dando mais". Naquela época, realmente, a estatal brasileira era um bom negócio, mas com o tempo não só cessou o lucro, como houve perdas para quem nela investiu! No longo prazo, eu é que estava certo... Meu conhecimento? O de um professor de geografia que repetia que a Vale e a Gerdau estavam se expandindo no mercado internacional e que a Petrobras tinha investido pouco e, o que foi feito em prospecção e extração também significava aumento do custo. No mercado nacional existe uma proteção que dependendo da conjuntura mundial, simplesmente some e a queda do preço do barril de petróleo levou à redução dos lucros da estatal brasileira. Já, as outras companhias privadas também não se livrariam da expansão da oferta e redução da demanda, mas elas estavam expandindo seu mercado e não se limitando ao nacional. Com o tempo veio o lucro. Mal ou bem, meu voto ideológico era apoiado numa visão global e evolutiva. Está aí, no longo prazo, o mercado vence o estatismo.
Cf.: O Blog do Stephen Kanitz - A Crise é do Capitalismo?
Why Latinos Have Been First to Make It Back to Pre-Recession Employment - Derek Thompson - Business - The Atlantic
50% dos empregos gerados nos EUA vão para um grupo que representa 1/5 do país, os latinos. Então, se os EUA fossem um país racista por que ainda há idiotas que dizem isto? O argumento de que são empregos para explorá-los não se sustenta, pois o racismo iria impedir seu emprego relegando os mesmos a mera ocupação informal.
Cf.: Why Latinos Have Been First to Make It Back to Pre-Recession Employment - Derek Thompson - Business - The Atlantic
Tomatadas: Mais umas coisas sobre Raquel Rolnik e outros maus...
Cf.: Tomatadas: Mais umas coisas sobre Raquel Rolnik e outros maus...: Quando eu disse que Rolnik é um desses maus perdedores do planejamento urbano, faltou dar um exemplo de como ela reproduz o pensamento dogm...
Então Diniz, isto não seria o tal "aparelhamento do estado" do qual eles são tão críticos em acusar? Se o estado é um tubarão a serviço das "classes dominantes", o que são estas ONGs da companheirada, senão rêmoras que navegam junto?
Henry Kissinger: "Devemos evitar dar lição de moral aos chineses"
Henry Kissinger em entrevista à Lucas Mendes comenta lucidamente sobre a China e outros temas. Veja alguns excertos aqui:
Lucas Mendes — Isso é importante? Devemos ter isso em mente ao lidar com os chineses?Henry Kissinger — Bem, devemos evitar dar lição de moral aos chineses. Por exemplo, quando um americano chega e diz que a China deve amadurecer e se conscientizar de que agora é um país desenvolvido, os chineses se sentem muito insultados com isso, porque eles acham que têm uma grande História antes mesmo que nós existíssemos. Quando dizem que eles devem aprender a seguir as regras... Sim, eles devem seguir as regras, mas eles acreditam que devem participar da elaboração das regras. Portanto, nós precisamos ter em mente que a percepção que os chineses têm de si mesmos é a de que, durante a maior parte da História, eles foram o país que liderou cultural e politicamente sua região.
E o relacionamento da Rússia com o mundo islâmico em suas fronteiras:
Lucas Mendes — As mudanças na Rússia — se é que elas existem — poderão afetar ou enfraquecer o Irã?Henry Kissinger — Bem... No longo prazo. Um país nuclear fazendo fronteira com a Rússia, com um governo que insiste em implementar a máxima islâmica, deve criar um forte sentimento de insegurança na Rússia. Por isso, sob esse ponto de vista, deverá haver um recuo com relação ao Irã. Por outro lado, um país que mobiliza os EUA e nos deixa preocupados traz alguns benefícios estratégicos para a Rússia. Portanto, eles alternam entre esses pontos de vista. E, acima de tudo, eles não querem dar espaço para uma revolução islâmica na Rússia, no sul, onde há muitos muçulmanos. Por isso, eles agem com grande cuidado.
Leia mais aqui:
Conjur - Ideias do Milênio: Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA
domingo, fevereiro 05, 2012
Geography as a Science
Um bom texto introdutório sobre a história da geografia, a ascensão da geografia moderna e sua importância contemporânea associada aos recursos tecnológicos existentes:
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Os investimentos chineses na agricultura da América do Sul
Os chineses estão comendo pelas beiradas, mas aumentando regularmente o tamanho da mordida. Veja aqui como têm pensado sobre como investir na América do Sul:
GENES POLITIZADOS « Maurício Romão
(...)
O que eles descobriram é que as pessoas politicamente conservadoras reagiram com mais intensidade às imagens desagradáveis: seu olhar era mais fixo e demorado em fotos de feridas abertas ou de um banheiro sujo. Os politicamente liberais, ao contrário, dedicaram muito mais atenção e tempo às cenas aprazíveis, como gente brincando na praia.
(...)
A conclusão seria que as pessoas com natureza conservadora são mais sensíveis aos problemas e tendem a confrontá-los com maior intensidade do que os naturalmente liberais. Na vida real, isso se traduziria em apoio a políticas que pretendem proteger a sociedade do que os conservadores percebem como ameaças, internas e externas. Daí defenderam intervenções policiais e militares mais duras, ou apoiarem restrições a imigrantes -enquanto os liberais advogam exatamente o oposto.
E para aqueles que não gostam de 'biologicismos'...
Se a seleção natural fez os humanos se dividirem em dois grupos biologicamente antagônicos, a política seria a resposta cultural para equilibrar esse antagonismo. E a alternância no poder, uma necessidade para evitar o atraso ou a auto-aniquilação pelo excesso de experimentalismo.
(...)
Leia mais em:
Tomatadas: A geografia agrária só mudou de rótulo
Entre outros equívocos, os geógrafos em questão afirmam taxativamente que a pequena propriedade é menos impactante, mas (a) não avaliam o impacto somado de n-pequenas propriedades de igual área a um latifúndio para comparação e, (b) se toda e qualquer "técnica alternativa" é mesmo menos impactante ou que permite maior resiliência ambiental do que outras, com maior aporte de capital.
Cf.: Tomatadas: A geografia agrária só mudou de rótulo
Opinião inútil sobre o aquecimento global
Este é o tipo de artigo que não contribui em nada para elucidação do assunto, exceto se for para mostrar como procedem os partidários e fundamentalistas de um dos lados da contenda acadêmica, nem tão acadêmica, mas política. Dizer que o gás carbônico "não é poluente" só mistifica a questão, pois não se trata disto. Que ele tem papel fundamental no crescimento vegetal e na formação da vida em nosso planeta não exclui a possibilidade de alteração de sua disposição na atmosfera. E o autor revela bem o que pensa da evolução tecnológica ao concluir que
"It has taken a very long time for most of the public to come to the conclusion that they have been the object of an elaborate hoax. In America polls demonstrate that global warming is at the very bottom of their concerns these days. In time, wind and solar power, electric cars, biofuels, and other environmental delusions will join that list."
Ora, ciência não depende de opinião da maioria, se fosse o mito da superioridade racial teria sido 'verdade' no passado alemão e depois da Alemanha perder a II G.M. deixou repentinamente de ser verdade?
Eu não tenho conhecimento técnico para opinar com segurança neste assunto, mas sei o suficiente para detectar opiniões que não valem a pena sequer considerar. Abaixo, eis uma delas:
Warning Signs: Signing Global Warming's Certificate of Death
A ética é relativa
O sociólogo Peter Berger escreveu o livro :
"Introdução à Sociologia".
Um dos seus capítulos tem um título estranho: "Como trapacear e se manter ético ao mesmo tempo". Estranho à primeira vista, mas logo se percebe que, na política, é de suma importância juntar ética e trapaça. Para explicar, segue uma historieta:
Moral de ciborgue
Este artigo questiona a moralidade e suas contradições em uma sociedade na qual os indivíduos têm um projeto sobre si, ter um belo corpo, ser saudável etc. e aparentar isto aos demais. Mas, a contradição surge quando os métodos para atingir isto não partem do próprio esforço (esteróides, cirurgias etc.) conflitando com a ideia de self-made man que o ideal de saúde e beleza subentendem. Confiram:
Cyborg Moralities » Cyborgology
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
O drama dos brasiguaios
Cf.: Paraguai garante segurança a ‘brasiguaios’, diz representante - O Globo
O que seria da agricultura paraguaia se não fosse pelos imigrantes, sobretudo brasileiros, que produzem algodão, soja e tabaco? Suponho que só mais miséria.
A propósito, estes sem-terra paraguaios, 'carperos' como são chamados também agem sob uma óptica étnica, uma vez que possuem ascendência indígena e sua retórica se assenta nestas bases. Inclusive as rádios que passam informes e até incentivos utilizam o idioma guarani.
Pensando bem, que moral tem nossos representantes se fazemos o mesmo com nossos produtores no Brasil? Espero estar errado, mas acho que os brasiguaios serão abandonados à própria sorte.
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