Quando se expõe uma criança à filmes violentos desde cedo, sem algo mais adequado a sua idade, ela não tem maiores chances de usar a violência como linguagem? Tem e isto é uma forma de condicionamento.
Quando se berra com uma criança por qualquer erro previsível para sua idade, ela não tem maiores chances de crescer berrando para se comunicar e quando estiver descontente? Tem e isto é uma forma de condicionamento.
Quando se concede tudo ou quase tudo que uma criança quer porque ela faz ‘manha’, ela não irá fazer manha, o que significa manipular o adulto e amigos para conseguir algo? Irá e isto se formou através do condicionamento.
Quanto esta mesma criança no mundo externo às paredes de seu lar (ou o que se pode chamar como tal) não obter resultados que almeja através da mesma manha apreendida ela não irá se frustrar? Irá e isto por que ela não aprendeu a lidar com adversidades de tão condicionada que foi a um comportamento só.
Quando eu minto constantemente para uma criança para me furtar aos meus compromissos (não beber mais até cair) ou às minhas promessas (brincar ou passear com ela naquele dia), alguém ainda acha que ela não fará o mesmo com seu irmão, com seu amigo ou com a professora? Irá por que aprendeu muito bem com quem mais lhe influenciou na vida, o pai e a mãe e através do melhor método, o exemplo, no caso, o péssimo exemplo de condicionamento.
Quantas vezes na vida desta criança, quando estiver crescendo e se tornando adulta você acha que ela não irá manipular e mentir por que foi condicionada a isto? Inúmeras vezes. E inúmeras vezes isto ocorrerá no ambiente profissional, na vida conjugal, no lazer, em um simples jogo com amigos porque ela não soube como fazer diferente. Ela não teve o seu tempo para aprender de modo livre, pois desde o início foi condicionada como uma cobaia.
Seus amigos terão uma criança birrenta e egoísta, mas a julgarão como um adulto mesquinho porque o canalha do pai ou a imbecil da mãe não a educou, mas simplesmente a condicionou. A condicionou como um cão que põe o focinho em uma alavanca por ração. Pavlov teria orgulho disso, não fosse pelo fato de que alguns fazem isto em nome da Arte e não da Ciência e com Crianças e não com Animais….
Quando condicionamos crianças que ainda nem despertaram para o sexo a tocar órgãos genitais alheios que trazem prazer para alguns adultos que gostam de crianças desta forma perversa não estamos as educando para a arte, para a vida ou para o que quer que seja, mas simplesmente as usando para fins para lá de egoístas através de seu condicionamento. Regimes totalitários fazem isto e fizeram abundantemente isto (Mao Tsé-Tung que o diga).
Este tipo de condicionamento é exatamente o oposto de deixar alguém decidir, no seu devido tempo, que rumo, preferência, orientação, dê o nome que quiser, é exatamente o oposto de deixá-la seguir sua vontade.
Instigá-la a tocar adultos em zonas erógenas sem que elas tenham a mais breve noção do que isto pode proporcionar a alguns tipos de pessoas e de que forma elas estão sendo adestradas para um uso inconsequente (porque não podem arcar com as consequências de seus atos) não é preservar sua liberdade, mas torná-las escravas de dementes que não passam de escravos de seus desejos. Escravos ao ponto de não entenderem que ser civilizado é mais do que seguir regras coercitivas, mas respeitar outra pessoa sem querer enganá-la através da mentira explícita ou do condicionamento covarde que não dá chance de reação.
É nojento ver que algumas das pessoas que se mostrariam mais indignadas com um assédio, que fazem um escarcéu por terem recebido cantadas de pedreiro são totalmente insensíveis àqueles que não têm chance de se indignar, de se defender porque tiveram suas consciências deformadas desde tenra idade, porque foram tratadas como verdadeiras cobaias.
Se ainda é cedo para chamarmos isto de Engenharia Social, não é para mostrar como se monta um laboratório de experimentos sexuais criando cobaias com mentiras como iscas. Iscas… Ou você acha que há um nome melhor para o “vamos brincar de nos tocar”?
Os frankfurtianos quiseram ir além da luta de classes e foram; a New Left endossou isto e seus resultados colidem como ondas tardias em nossas costas. Ou permitimos que esta erosão acelere ou barramos isto tudo. Para quem conhece as figuras utilizadas nesta parábola sabe que diques são insuficientes. É necessário atacar o olho do furacão. E este se encontra nas universidades.
Como se acaba com esta força? Um furacão tem um centro de baixa pressão… Então coloquemos mais pressão, coloquemos nosso ar lá dentro. Coloquemos NOSSA gente dentro das universidades olhando eles nos olhos confrontando-os, apontando o dedo na cara deles. Eles estão impunes lá dentro, arrotando besteiras, cagando a b** deles nas salas de aula sem confrontação.
Eu quero enfrentá-los, quero desmascará-los. E vocês? Quem me apoia? Quem me convida a ir encará-los?
A questão não é mais quando alcançaremos este nível, mas quem quer atingir este nível de confronto agora?
Sem mais condicionamento de incapazes, sem crianças como cobaias.
Boa noite,
Anselmo Heidrich