#SantaCatarina atingiu na #ProvaBrasil (2017), a seguinte pontuação em: Português, 5º ano71% É a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência de leitura e interpretação de textos na rede pública de #ensino.
Dos 81.430 alunos, 57.214 com aprendizado adequado.
“A aplicação nas escolas públicas e a amostra de escolas privadas das 27 unidades da Federação será entre 21 de outubro e 1º de novembro de 2019. Os resultados serão divulgados até dezembro de 2020 e vão compor o Ideb.“
Digam, sinceramente, já tivemos um Ministério da Educação pior do que esse? Mas, por que me irrito, afinal, quem liga para monitorar a evolução de nosso sistema de ensino, não é mesmo? Vocês, bolsonaristas, criticaram a Dilma sem dó (e com razão) por conta da demagogia de anunciar aumento do percentual do PIB para a Educação, mas onde está a indignação agora quando o que se gasta não se usa na obrigação mínima deste ministério?
Florianópolis é tida (ainda) como uma das melhores capitais para se viver no Brasil, ok, mas eu não diria que seja uma das melhores cidades. As capitais brasileiras são, em geral, muito ruins. Digo, “em geral” porque se procurarmos por qualidades específicas, teremos cidades muito boas, como S. Paulo, p.ex., para a geração e obtenção de empregos, ou Curitiba, pela mobilidade etc.
Mas, quando se fala em Florianópolis, logo se pensa em “qualidade de vida”, seja lá o que isso signifique. O que temos aqui é uma população, relativamente, pequena para um sítio urbano grande, logo há espaços vagos entre seus bairros e distritos que são ocupados por áreas de preservação. Com seu relevo irregular, a maior parte do município se localiza em uma ilha – Ilha de Santa Catarina – que ostentam uma frondosa Mata Atlântica entrecortada por enseadas e suas praias. Pronto, acabaou aí… Acabou porque uma boa qualidade de vida requer espaços públicos, serviços públicos e uma boa mobilidade urbana e habitação.
Vamos por partes, quase não há praças ou parques e quando há se encontram concentrados dificultando o acesso por quem mais precisaria deles, cidadãos de baixa renda; serviços públicos se entendermos o SUS, comparado a outras capitais, é tido como bom, referência, mas se vermos o esgotamento sanitário, Florianópolis é pior do que muito país de IV Mundo, com um baixíssimo índice de tratamento, coleta, coleta de lixo seletiva que é “seletiva” para seus habitantes com poucos sendo atendidos; as escolas públicas são ruins, com alto índice de indisciplina, como na maioria do país (não é nossa exclusividade); a mobilidade urbana é, simplesmente, um LIXO. Quem mora ou morou sabe, S. Paulo, com toda sua frota flui muito melhor. Aqui se é refém das máfias dos taxis e ônibus, com motoristas de aplicativos funcionando nas zonas de sombra de baixa lucratividade e sem permissão para vans operarem para usuários comuns como operam, p.ex., no transporte escolar. E se funciona com segurança para crianças por que não funcionaria para adultos?
E a habitação segue o padrão do Rio de Janeiro, loteamentos irregulares sobem o morro como caramujos surgem após a chuva. Passados alguns anos, a situação é consolidada e nenhum juiz tira barracos de áreas de preservação. Barracos que vão melhorando até se transformarem em casas com qualidade razoável. É a gentrificação da periferia, fenômeno que a hipocrisia marxista impede que geógrafos e urbanistas entendam (ou procurem entender). Juridicamente, 85% de Florianópolis, a “capital do turismo do mercosul”, é uma grande favela. Não tem o aspecto, mas é o que é na prática.
Onde então encontramos um espaço mais justo e equitativo para o cidadão nesta cidade?
Segurem-se nas cadeiras.
No bairro mais elitista, Jurerê Internacional.
Vos digo porque…
Nele, qualquer um tem acesso a sua infraestrutura, não é impedido de utilizá-lo, facilmente se encontra vaga para estacionar, e há várias pracinhas e parques que enchem de usuários que vêm de outros bairros, justamente, pela carência nos seus. A questão básica sem a qual nada disso funciona, a segurança pública é ostensiva, com policiais educados que não te olham como se fosse um meliante.
E a razão disso é simples, como temos um país onde os serviços púbicos vão de ruim a péssimos, um bairro onde é garantido o direito de ir e vir (garantido na prática pela segurança), os instrumentos urbanos são de maioria privada e mantidos pelos moradores e, principalmente, comerciantes. A associação deles, Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (AJIN) é boa de briga e não deixa barato. Vai contra interesses que tentam prejudicar a moradia e convivência do bairro.
Mais do que a esfera privada e as leis de mercado, são a participação e interesse dos cidadãos locais que mantêm uma cidade aprazível e hospitaleira. Ou, pelo menos, parte dela…
Não é para menos que meus filhos foram em um bailinho de rua naquele bairro, assim como a maioria de seus frequentadores. Portanto, quando falarem com desdém desta área da cidade saibam que é, na melhor das hipóteses, por ignorância e, na pior, ressentimento e inveja.
Gosto muito de histórias de choque cultural, comédias então... Este filme alemão é uma "Cinderela às avessas", a menina rica, muito rica, precisa de um namorado inadequado para chantagear os pais, que liberam sua poupança para um curso de chef de cozinha, o sonho da moça. E o cara conseguiria financiar o patrocínio de sua luta (é pugilista). Previsivelmente, os dois acabam se apaixonando de verdade. Até aí, nada de mais, mas o avô do sujeito é um ser bizarro, "o pior gangstêr do mundo", segundo a descrição do neto e sai da prisão aprontando muito. Como já era velho quando foi preso, ao sair encontra uma Alemanha bem politicamente correta e aí tu já viu, as trapalhadas dele com árabes, rappers etc. Vale a pena, risadas garantidas, mas mais sutil, nada tão escrachado quanto um Austin Powers ou Borat, só para deixar claro.
Um grave acidente aconteceu em 8 de janeiro, aproximadamente à meia-noite (horário de Brasília)*, no aeroporto Imam Khomeini, no Irã. O voo PS752 da companhia aérea Ukraine International Airlines (UIA) com destino a Kiev foi alvejado a cerca de 30 km ao sul de Teerã. 176 pessoas faleceram, sendo 167 passageiros e 9 tripulantes de sete países: 82 iranianos, 63 canadenses (a sua maioria com dupla nacionalidade, canadense e iraniana), 10 suecos, 4 afegãos, 3 britânicos e 11 ucranianos (incluindo a tripulação). A aeronave, um Boeing 737–800 com a matrícula UR-PSR, tinha três anos de uso, embora esse tempo, em si, não seja considerado um fator preponderante para avaliar as condições de segurança da mesma.
Apesar de não ser algo corriqueiro, acidentes fatais e tragédias em guerras são mais comuns do que se imagina. Os EUA, p.ex., durante a Guerra Irã-Iraque em 1988 abateram um avião comercial proveniente do Irã, um Airbus A300 da Iran Air, com destino a Dubai, com 290 passageiros. Este e outros casos foram reconhecidos como erros humanos, justificados em meio à tensão da guerra. O mais recente que também envolveu a Ucrânia foi o MH17 da Malásia Airlines, abatido em 2014 quando voava de Amsterdã a Kuala Lumpur. Assim como os iranianos hoje, os russos inicialmente rejeitaram as acusações de que o míssil utilizado tinha sua procedência, enquanto que o governo ucraniano acusava os rebeldes do Donbass, apoiados por Moscou, de derrubar a aeronave. Mas, diferentemente do governo iraniano que assumiu seu erro posteriormente, as autoridades russas ainda negam qualquer envolvimento e se recusam a participar das investigações. Esta é outra característica desses casos, mesmo em países com alto grau de transparência pública e respeito à atividade jornalística, as investigações nem sempre resultam em consenso.
Antecedentes, repercussões e consequências
Justin Trudeau, Primeiro-Ministro do Canadá, segundo país com a maioria das vítimas no voo, pediu respostas às suas famílias; Volodymyr Zelensky,Presidente da Ucrânia, exigiu um pedido de desculpas com total responsabilização pela tragédia, bem como indenização para os familiares; e Hassan Rouhani, Presidente do Irã, classificou o ocorrido como “erro imperdoável” e afirmou que as investigações irão continuar. Mas, se por um lado, o Líder Supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, também assumiu o erro de seu país, por outro defendeu a atuação da Guarda Revolucionária, responsável pelo ataque, porque “manteve a segurança” do Irã.
No início do ano (2020), o conflito entre EUA e Irã após a morte de Qassam Suleimani, o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, o braço armado do regime dos aiatolás, foi um duro golpe na hierarquia de comando do país, o que levou à retaliação de Teerã lançando mísseis contra bases americanas no país vizinho, o Iraque. Em meio a essa tensão e esperando a possível retaliação americana na capital iraniana, o oficial responsável pela defesa provavelmente se equivocou atirando em uma aeronave, cujo padrão de voo não correspondia a um procedimento de ataque.
Ainda é cedo para dizer como o presidente Zelensky se sairá dessa, com uma melhor ou pior leitura por parte de cidadãos ucranianos, mas sabe-se que além da verdade, a política conta com a propaganda, a interpretação que se dissemina entre o eleitorado e, também, muito importante, o timing das ações adotadas. Enquanto Volodymyr Zelensky assinava um Decreto de luto oficial pelas 176 vítimas do voo 737–800 da Ukraine International Airlines, com suas bandeiras hasteadas a meio mastro nos prédios das autoridades estatais e agências locais de governo, empresas, instituições e demais organizações de estado, ainda se acreditava na versão de falha do motor da aeronave. Mas a circulação de notícias na internet é rápida, as primeiras fotos, ainda não certificadas, indicavam que o avião pudesse ter sido abatido por um míssil, cujos destroços se encontravam na cidade de Parand, a cerca de 46,6 km de Teerã.
O sistema de defesa que provavelmente abateu o avião da UIA foi o Tor-M1 9K331, de fabricação russa e usado pela Guarda Revolucionária do Irã. Para quem acompanha a política ucraniana, sabe-se que a oposição ao presidente Zelensky é fortemente anti-russa. O significado desta ação pode ser transmutado simbolicamente pelos seus opositores como uma extensão do braço russo contra ucranianos. É bom lembrar que este sentimento nacionalista foi um peso contra a reeleição de seu antigo rival, Petro Poroshenko, e até então esta era a vantagem de Volodymyr Zelensky, cuja mensagem de união e tolerância entre os diferentes povos que compõem a Ucrânia tem sido vista como um antídoto contra o divisionismo, a segregação e o preconceito. A questão que emerge é saber até quando este ativo político irá durar, se mesmo eventos aleatórios são utilizados como anti-marketing, não só de seus opositores contumazes, mas, também, de aliados como os Estados Unidos, ao não agirem com total transparência com Kiev.
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Notas:
* Especificamente às 23:42 minutos do dia anterior, 7 de janeiro de 2019, enquanto que já eram 06:12 do dia seguinte, 8 de janeiro de 2019, em Teerã.
Artigo escrito em janeiro de 2008, após minha ruptura com o Mìdia Sem Máscara, jornal de Olavo de Carvalho. Leia para entender minhas razões originais para sair daquele grupo, que viria a se tornar um antro de malucos.
Como já faz tempo e o próprio Mídia Sem Máscara foi reformulado, os hiperlinks de muitas matérias não funcionam mais, mas ficam como registro de que havia referência. Outros podem estar ativos, vale a pena conferir.
Anselmo Heidrich
20 fev. 20
Ao longo de 2003 a 2006 escrevi no Mídia Sem Máscara. Aqui estão algumas razões para minha saída. Infelizmente, o pretenso media watch deixou seus propósitos iniciais para adotar mais uma máscara, a do fundamentalismo religioso. Nada condenável se fosse assim explicitado.
Os textos iniciais de Olavo de Carvalho eram, realmente, bons. Mas, pouco a pouco ele foi abandonando aquela classe e estilo culto que, hoje, não vejo mais. Passou a adotar, cada vez mais, um “estilo baixo”. Tão ao gosto de um bando de fanáticos que o idolatram. Tudo bem, ser duro, cru, mas não é só isto, o conteúdo foi, pouco a pouco, sendo colocado de lado.
Gradualmente, a Religião parecia se sobrepor à Razão e, daí para frente, tudo que se referia ao Iluminismo, principalmente na cultura francesa, se tornou alvo de uma crítica injusta e anacrônica. Em seguida, começou, sofisticamente, a nivelar por igual ateísmo e totalitarismo comunista, o que é uma grande falácia, em que pese o fato do próprio Carvalho já ter afirmado ser o marxismo uma nova religião. O guru se contradiz. Confira aqui uma crítica à isto.
Carvalho não percebe (ou não lhe é conveniente perceber) vários matizes anti-socialistas. Prefere optar por criar uma dicotomia entre um Bem (supremo) e o Mal (mitificado, como além humano). Da crítica ao ateísmo, Carvalho passa, sumariamente, a condenar toda a Teoria da Evolução, sem entender patavina do que Darwin fez ou escreveu. Chegou, insanamente, a procurar criticá-lo em suas influências religiosas! Isto é o mesmo que procurar “desvendar” os meandros de uma filosofia a partir de um divã. Em muitos, seria algo perdoável por ignorância, mas no caso dele, dada a quantidade de informação que porta, ou é (1) mau-caratismo; (2) o que é pior, fanatismo.
Da mesma forma que ele, o defensor do fundamentalismo cristão em nossos tristes trópicos advoga ser necessário conhecer a cultura clássica, a filosofia medieval etc. e acusa nossos professores de não serem suficientemente afeitos a tal empreitada, no que concordo em gênero, número e grau, ele não se dá ao mínimo trabalho (já que a priori quer criticar Darwin) em discutir (por que não leu, provavelmente) uma obra como A Origem das Espécies. Nem conhece o lamarckismo, nem conhece a crítica renovadora de um Stephen Jay-Gould. Este está para a Teoria da Evolução, como Hayek está para o Liberalismo Clássico, um crítico construtivo. Leia o fabuloso, A Galinha e seus Dentes (há uma versão compacta nas livrarias, também). O capítulo, “O Anel de Guano” sobre aves nas Galápagos é algo que nenhuma Teologia dá conta de contemplar.[1]
Note que quando se refere ao terrorismo árabe, opta por “totalitarismo” ao invés de “fundamentalismo” e, como me disseram seus redatores pessoalmente, “eles [os terroristas] não são fundamentalistas!” Como se algo bom existisse na possibilidade de fundamentar a sociedade em uma religião.
Marxistas são piores do que Marx, freudianos são piores do que Freud, mas Olavo de Carvalho consegue ser exceção a regra, os “olavetes” não são tão ruins quanto o próprio guru. Mas, há os que se esmeram em se equivaler ao mestre… Veja a defesa da Inquisição por parte de um deles, Comparações equivocadas que pretendeu criticar o lúcido artigo de Janer Cristaldo. Como se não bastasse, veja a deturpação absurda que faz outro “olavete” do excelente Cruzada de Ridley Scott em Filme triste. Nesta crônica, José Nivaldo Cordeiro acusa a película de ser anticristã apenas porque acusa erros históricos dos dois lados da contenda na disputa pela “terra santa”. Há vários artigos em que o conservadorismo chulo desdenha implicitamente, sem o saber ou explicitamente, quando baseado na fé dos princípios da Liberdade.
Outro exemplo: veja o que escreveu o excelente Diogo Costa em Libertarianismo de palha e a destemperada réplica recebida aqui e aqui de um “perfeito idiota religioso” que se diz “muçulmano sufi”… aquele muçulmano do tipo mais “espiritual”. Não sem receber outra tréplica (com classe que não merecia) em O Conservadorismo mal retratado. Não são fofocas apenas, se trata de um curso de fanatismo do site que cada vez mais se afirma.
Um de seus gurus é um paranóico chamado Jeffrey Nyquist, quem escreveu uma ode anti-democrática em Democracia vs. Propriedade, a qual revidei em Democracia E Liberdade. A contraposição que pretendem fazer à democracia, não parte de uma leitura liberal, mas de clichês anti-socialistas. Se quisermos entender este regime político (e propor) um modus operandi mais racional, não dá para simplesmente vomitar por aí que “democracia é coisa de socialista”, como fazem os olavetes.
Isto tudo não é gratuito. Carvalho deixou embriões… do perspicaz O Imbecil Coletivo passou para o confuso e sofismático O Jardim das Aflições que deveria se chamar, mais apropriadamente, de “O Jardim das Alucinações” em que faz defesa (minimizando a culpa) da Igreja Católica Apostólica Romana em suas atrocidades.
Para mim, o Mídia Sem Máscara hoje é um site que detém elementos claramente totalitários. E isto parte da chamada “filosofia de Olavo de Carvalho”.[2] Mas, seu maior erro é se julgar “sem máscara” enquanto que, na verdade, apresenta dois rostos: um anticomunista e outro tão totalitário quanto o comunismo, o do fundamentalismo religioso em campanha contra o estado laico e a pluralidade de opiniões intrínseca à democracia.
[1] Tive três artigos censurados em que defendia o evolucionismo frente à perspectiva criacionista que se afirmava cada vez mais. Clique aqui para conferi-los: Garrinhas de Fora; Neodogma Ambiental e Controle Social; Criacionismo de Caso; e este para uma perspectiva de um problema social, no qual nossos liberais não se posicionam nem tampouco sugerem algo, Tropeçando no Problema. Os redatores do Mídia Sem Máscara teriam todo o direito de bloquear artigos que não lhe conviessem, caso ficasse explícito sua linha editorial. No espaço conferido a isto no site, “Quem somos” (acessado em 23 de janeiro de 2008) não há nada de específico contra artigos anti-religiosos. Este detalhe faz do site ser tão “mascarado” quanto àqueles que se faz algoz.
[2] Filosofia vírgula! Olavo de Carvalho não apresenta um sistema filosófico para assim caracterizá-lo. O que temos aí é muito mais uma série de excertos de pensamentos que visam, sobretudo, justificar uma visão gnóstica do mundo ao fundir vários princípios religiosos como uma verdadeira pout-pourri de diversos fundamentalismos religiosos. Ainda estende os mesmos para a análise política e geopolítica não deixando, claro, de portar as recorrentes teorias conspiratórias. O que, digamos, é mais apropriado para debates de boteco ao sabor etílico do que uma monástica pesquisa. Conferir meu Conspiração, Eu Quero Uma Pra Viver, no qual critico, dentre outras, sua obsessão pelo Foro de São Paulo. Esta quimera que o “filósofo” e péssimo jornalista acusa como uma bem articulada organização internacional latino-americana.