sábado, dezembro 20, 2014
quarta-feira, dezembro 10, 2014
O que Maria do Rosário verdadeiramente é
E aí Maria do Rosário, por que não processa esse aí? Ah, esqueci... É da base de apoio do governo, do teu partido, né? Aí fica complicado. Sabe, o Bolsonaro errou em te chamar de "vagabunda", o que tu é, é uma hipócrita mesmo. Além disto uma totalitária que tenta reprimir qualquer opinião diversa da tua. Processe o deputado, pois na verdade não conseguirá fazer com milhões que sentem asco desta auto-vitimização e jogo de cena para eliminá-lo da cena política. Vocês não são vagabundos, mas ainda não são tão eficientes quanto pensam que são para acabar com a democracia.
Estamos atentos.
segunda-feira, dezembro 08, 2014
Thomas Piketty: da crítica à desigualdade para a solução liberal
Bicho-papão? Confesso que fiquei surpreso e, além de críticas certeiras sobre o fisco brasileiro, sua indagação final é objetiva, que tipo de desenvolvimento queremos, o do welfare ou mais liberal? Veja que digo "mais" porque não existe esta besteira de "sem estado". E antes que venham dizendo bobagens, saibam que a Suécia é mais liberal que nosso país, apenas diferentemente sabe gerir recursos públicos. Se discute o direcionamento destes até em nível municipal. Não falo de lei não, mas de debates anuais no legislativo. No entanto, apesar disto, não acredito em welfare state no Brasil, não no próximo século, pois nossa estrutura estatal é viciada. Então, por pragmatismo, mais do que por princípio, o liberalismo econômico nos é mais apropriado.
a.h
domingo, dezembro 07, 2014
Mérito, fomento e dependência
Em Meritocracia - sim ou não?, o autor questiona a ideia de meritocracia e, em alguns pontos ele tem mesmo razão, não dá para aplicá-la em tudo na vida como querem alguns liberais radicais, como, por exemplo, entre crianças que não tiveram sequer oportunidade de ensino mínima com quem nasceu em berço de ouro e contou desde cedo com ensino de boa qualidade. Mas, o que eu discordo do texto, se bem me lembro é que a meritocracia enquanto conceito aplicado se refere sobretudo ao mundo empresarial. É aí que ela se faz efetiva, para não acomodar o setor produtivo buscando sempre melhores resultados e inovações. Para este Brasil que se acostumou com "bolsa-isso", "bolsa-aquilo" e não é só o Bolsa-Família, mas o "Bolsa-Empresário" que é o que faz o BNDES... A tão desejada competição no mercado livre não ocorre. Não vejo, p.ex., meritocracia para valer nas empresas de telefonia que além de serem poucas trabalham com mercados fechados para elas. Idem para nossas ridículas montadoras automobilísticas e assim vai. Agora, em teoria eu acho o seguinte... Vamos comparar com um time de futebol ou qualquer outra coisa, o valor individual do jogador permanece válido e desejado, quem não quer ter no seu time um puta artilheiro, um verdadeiro matador? Claro! Mas todos nós sabemos que sozinho em campo ou sem parceria ele não vale merda nenhuma. Então, temos que ter time, mas time com garra comum, um coletivo com harmonia e estratégia de um líder. Aí então não é só a meritocracia que torna o time um caso de sucesso, mas a cooperação e a liderança. Se me entendeu bem, o que penso que deveria ser estruturado no poder político e setor público (porque já existe no mundo empresarial) são:
1. Liderança
2. Cooperação
3. Mérito individual
Trabalhando em conjunto. Ou seja, não é só o mérito individual do liberal, nem só a cooperação do socialista, nem só a liderança do pensamento autoritário, mas uma sincronia dos três para a máquina funcionar, no nosso caso, para a sociedade funcionar.
Penso mais ou menos assim. Ao contrário de muitos colegas, eu desejo um estado forte, mas isto não quer dizer um estado inchado.
Bestas, golpistas e covardes
Não é justo atribuir à massa de manifestantes em várias cidades brasileiras pelo impeachment da presidente a pecha de 'golpista', mas eu concordo com o comentarista em criticar e chamar de 'besta' o saudosista do Golpe Militar. Claro que tem que se entender em que contexto ele ocorreu, mas cá entre nós, em termos práticos, a economia dirigida pelos militares foi um primor de estatismo de causar inveja ao mais histérico dos militantes comunistas, aquele personagem odiado justamente pelos manifestantes atuais. Então, se não há clareza de que rumo tomar, de que princípios defender e de que condições se pautar, corremos o risco, sério, de sermos reféns de uma Teoria da Ferradura, para a qual a extrema-direita não passa de uma contraparte da extrema-esquerda com clichês, refrões e ícones distintos, mas com métodos e práxis odiosamente iguais. Não sei se são só bestas, patetas ou covardes que inflamam as massas para depois se recolherem a sua segurança atrás de seus teclados raivosos...
Cf.: Roberto Pompeu de Toledo: ‘Caro Golpista’http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/roberto-pompeu-de-toledo-caro-golpista/
sábado, dezembro 06, 2014
Novo colunista da Veja sabe criticar
Ele sabe escrever e seu estilo é como tapa com luva de pelica, diferente de outros com estilo barraqueiro. Além do conhecimento que ele nos traz, de modo direto e sintético, o que eu também gosto em seus livros é uma provocação indireta... Já vi professores de história criticarem-no por "não ser da área", "não ter credibilidade" e outras bobagens similares. Ora, desde quando o que importa é o mensageiro e não a mensagem? Se estes professores se acham melhores, então que façam algo melhor! Por que não o fazem? Ou será que estão com inveja porque a linguagem hermética que adotam e o manancial de referências apenas esconde sua incompetência em mostrar o mesmo velho passado histórico sob uma perspectiva nova?
Cf.: País rico é país sem pobreza? http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/ 2014/12/04/pais-rico-e-pais- sem-pobreza/
Mas cá entre nós... Aproveitar o copo de requeijão e secar a roupa atrás da geladeira é muito funcional.
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