Muitos
desdenham da importância de ler o inimigo, como se ele já fosse galinha morta.
Discordo... Alegar que porque o número de países que, oficialmente, se diz
governado por um “regime marxista-leninista” ou simplesmente comunista é um
argumento falho. Assim como a história já nos surpreendeu diversas vezes com
seus revezes, nada garante que este sistema ideológico possa dar frutos
novamente ou se apresentar com nova roupagem...
Portanto, não se deve confundir a
ideologia que está bem viva para milhões de simpatizantes e milhares de
militantes com um “sistema que já acabou”. Trata-se de objetos de análise
distintos. Uma coisa foi o comunismo ou 'socialismo soviético' e afins, outra É
a filosofia que o inspirou e CONTINUA inspirando (infelizmente) milhões de
pessoas ao redor do mundo. Muitos acreditam que não há mais o que discutir, que
está tudo feito e acabado etc. Ledo engano, o preço da liberdade é a eterna
vigilância. Pergunte aos cubanos que atravessam o Caribe sobre tubarões e sob
furacões se não há nada mais a temer pelas consequências desta ideologia
nefasta; pergunte às massas famélicas na Coreia do Norte se não há mais nada
com que se preocupar; pergunte aos civis sul-americanos que vivem sob ameaça de
perda de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão que é
constantemente atacada por decretos de governos como Maduro, Rousseff e, até
recentemente, Kirchner para ver se não vale a pena lutar contra isto (e o
primeiro passo é conhecer seu inimigo). Agora se pergunte de onde vem a
inspiração para todas essas ações?
Marxismo é um sistema ideológico, que obviamente nunca funcionou fora de
suas páginas amarelas, mas a discussão é fundamental para se entender porque
tantos acreditam nisto, assim como tantos outros acreditam em tolices como um paraíso
com 72 virgens, no Juízo Final ou em ETs capturados pela NASA. Ou na doideira
de achar que eles ainda trabalham para o governo canadense!!!! Mas o louco
mesmo é saber que há quem compre estas ideias.
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