Sobre: Meu professor de História mentiu pra mim: Ilha das Flores, uma hipnose marxista em formato d...: Ilha das Flores é um curta-metragem de cerca de 10 minutos, escrito e dirigido, em 1989, pelo cineasta Jorge Furtado, do qual a Wikipedia...
Este filme foi realmente muito bem sucedido, inclusive com alunos que não suportavam discussões políticas em sala de aula, pois sua linguagem é realmente sedutora. E, para além do aspecto visual, ele soube captar (e dirigir) uma certa percepção ambiental do problema social, tudo isto em uma visão simplificadora sobre problemas complexos como se resolvendo o problema da pobreza toda produção de externalidades negativas fosse milagrosamente solucionada sem aporte tecnológico que é, em última instância, incrementado com capital e não contra o capital. Os alunos que foram devidamente doutrinados saem do ensino médio, após ver este e outros filmes, após assistir aulas, cujos debates são condicionados de modo maniqueísta por doutrinadores chamados, eufemisticamente, de 'professores' para cursos superiores de administração, direito, economia etc. sem ter o que contribuir para a sociedade, exceto por proporem taxar mais a atividade produtiva, de tanto que aprenderam a desprezá-la.
Aqui, um exemplo claro do que digo:
Quanto ao filme em si vejo a observação de quem "tem dono" estar em situação melhor a quem não tem, mais como uma crítica à propriedade privada do que à necessidade de controle estatal, embora ambas as determinações estejam intimamente ligadas. A mensagem que ficou clara, ao menos para mim é de que uma vez extinta a propriedade privada, todos seriam bem tratados, inclusive os desprezados seres humanos retratados na película cinematográfica.
O que dizer disto tudo? O que mais sinto falta não é de uma rejeição a este tipo de mensagem subliminar, típica picaretagem de nossas elites culturais que professores e alunos desavisados engolem sem perceber ou questionar, mas sim a ausência de resposta a altura, com o mesmo tipo de linguagem ou melhor mostrando toda sua incoerência. Nós precisamos e devemos é incentivar a crítica à percepção crítica deles estimulando uma guerra cultural. É o único jeito de por fim a este monopólio discursivo que encontramos na academia, meios de comunicação e modismos intelectuais rasos.
Aqui, um exemplo claro do que digo:
"Conforme análise da figura acima, verifica-se que o aumento da produção aliado ao trabalho da mídia na busca constante de “criação de necessidades”, resulta em maior procura por novos produtos e no estímulo à necessidade de compra. Os que possuem condições financeiras aderem ao processo do consumismo, aumentando a pressão sobre o meio ambiente; já os que sofrem com as precárias condições de alimentação, saúde e moradia, são excluídos automaticamente do processo e sentem os efeitos das desigualdades sociais."E não se trata de um texto de um autor de 'humanas' (ciências sociais, geografia ou história), mas de alguém ligado à área ambiental, cujo modo de ver a relação entre sociedade e meio ambiente foi de tal modo poluída que a repetição de um marxismo tosco nem sequer é atribuída ao marxismo, mas a uma genuína "consciência ambiental".
Quanto ao filme em si vejo a observação de quem "tem dono" estar em situação melhor a quem não tem, mais como uma crítica à propriedade privada do que à necessidade de controle estatal, embora ambas as determinações estejam intimamente ligadas. A mensagem que ficou clara, ao menos para mim é de que uma vez extinta a propriedade privada, todos seriam bem tratados, inclusive os desprezados seres humanos retratados na película cinematográfica.
O que dizer disto tudo? O que mais sinto falta não é de uma rejeição a este tipo de mensagem subliminar, típica picaretagem de nossas elites culturais que professores e alunos desavisados engolem sem perceber ou questionar, mas sim a ausência de resposta a altura, com o mesmo tipo de linguagem ou melhor mostrando toda sua incoerência. Nós precisamos e devemos é incentivar a crítica à percepção crítica deles estimulando uma guerra cultural. É o único jeito de por fim a este monopólio discursivo que encontramos na academia, meios de comunicação e modismos intelectuais rasos.
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