Sobre: Como as pessoas funcionam | Mapas mostram nível de racismo e de diversidade étnica em diferentes países
A matéria tem um trecho 'gratuito', ao menos na forma como foi redigida:
"O Washington Post, então, foi atrás desses dados e fez o 'mapa do racismo' que você pode ver aqui. Os países em azul tiveram o menor número de pessoas que disseram não querer vizinhos de uma raça diferente – o que, segundo a teoria dos suecos, significa que elas são menos propensas a manifestar atitudes racistas. Nos em vermelho, mais as pessoas fizeram isso – e seriam, portanto, mais propensas ao preconceito.Isso confirma o resultado obtido pelos pesquisadores, de que liberdade econômica não tinha correlação com tolerância racial – Brasil, EUA, Canadá, Suécia e Noruega, por exemplo, estão entre os menos preconceituosos."
Se há uma correlação ela é positiva, pois a liberdade econômica não pode ter a intolerância racial como significativa, sob risco de prejudicá-la. Em tese é isto, mas o que se vê é que há países, como o Brasil notadamente, nos quais a tolerância racial é enorme e, no entanto, somos uma economia muito fechada. Por isto, a referência da matéria, uma pesquisa divulgada pelo Washington Post parece ter sido bem mais ampla em questionamentos que o resumo da Superinteressante lembrou apenas um detalhe conclusivo. E lembremos que 'correlação' não é necessariamente sinônimo de causalidade, embora estejam relacionadas. Pois podemos ter a tolerância racial como um condicionante para esta liberdade econômica ou o avanço desta como fator histórico de enfraquecimento da intolerância racial devido à migração que provoca.
Enfim, a nota (matéria da Super) acerta quando diz que o tema é complexo, o que se presume uma multiplicidade de causas que não se circunscrevem a condicionantes econômicos. Ela se pergunta em determinado momento de se os finlandeses são mesmo mais intolerantes (racistas) que os noruegueses e que talvez apenas sejam mais sinceros(!) e mais adiante comenta o caso de países cuja população tem rixas históricas com certas etnias estrangeiras. Ora, este pode ser o caso da Finlândia, que já teve conflitos com os russos, sobretudo nos tempos da URSS. Parece-me que aqui o preconceito foi do autor da matéria ao não querer reconhecer isto em um país marcado pelo alto desenvolvimento social e econômico, uma coisa tão tão... Balcânica!
Mas, o que me surpreendeu mesmo foi o caso da Índia... Quer dizer que no maior exportador de religiões do mundo, da espiritualidade, da meditação, não se suporta gente diferente?! Eh eh eh... É um outro mundo desconhecido mesmo.
Enfim, a nota (matéria da Super) acerta quando diz que o tema é complexo, o que se presume uma multiplicidade de causas que não se circunscrevem a condicionantes econômicos. Ela se pergunta em determinado momento de se os finlandeses são mesmo mais intolerantes (racistas) que os noruegueses e que talvez apenas sejam mais sinceros(!) e mais adiante comenta o caso de países cuja população tem rixas históricas com certas etnias estrangeiras. Ora, este pode ser o caso da Finlândia, que já teve conflitos com os russos, sobretudo nos tempos da URSS. Parece-me que aqui o preconceito foi do autor da matéria ao não querer reconhecer isto em um país marcado pelo alto desenvolvimento social e econômico, uma coisa tão tão... Balcânica!
Mas, o que me surpreendeu mesmo foi o caso da Índia... Quer dizer que no maior exportador de religiões do mundo, da espiritualidade, da meditação, não se suporta gente diferente?! Eh eh eh... É um outro mundo desconhecido mesmo.
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