Fonte: youtube.com |
Apesar de achar que este
artigo é o típico exemplo de texto que abusa de clichês - a começar pelo título
"Liberdade Vs. Segurança" - há uma questão importante, qual o limite,
ou qual o sinal para que a segurança pública possa agir em nome do que
representa? Isto é, qual o limite entre o que significa agir em nome do público
e o que não for considerado como tal? Espionar suspeitos de terrorismo parece
ser óbvio que sim, mas suspeitos, como diz a própria categoria não significa
ser o que se suspeita. E o que dizer sobre políticos? Se for lícito serem
investigados (e espionados) por suposto envolvimento com corrupção, que é um
caso de usurpação de bens públicos, o mesmo vale para suas vidas privadas, como
casos extra-conjugais etc.? Ao final do artigo, o colunista "resolve"
o impasse clamando por agências de segurança "profissionais", que
ajam com "transparência", seja lá o que isto quer dizer... Tipo
assim, "acesse nosso site e veja quem estamos espionando". Como eu
disse, o tema é de suma importância, mas o que encontramos rotineiramente é seu
tratamento de modo, na melhor das hipóteses, ingênuo e na pior, cínico enquanto
que, na maioria das vezes, ele é tratado simplesmente de forma burra.
Sobre: Liberty Vs. Safety: A False Choice http://www.theglobalist.com/liberty-vs-safety-false-choice/#.Usv9lBI8NTU.twitter via @theglobalist
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