URRA! Parabéns a Ruth Costas, a jornalista responsável pela matéria. Raramente leio algo que valha a pena em se tratando de ensino e educação. A matéria é concisa e completa. As razões alegadas para a falta de valorização ou excesso de diplomados no Brasil procede, desde nossa ridícula educação básica, escassez de formação técnica, analfabetismo funcional de graduados em cursos superiores no país, e a importante (e normalmente esquecida) consideração cultural de que falta uma postura de trabalho com respeito à hierarquia nas empresas. Esta última mereceria estudos antropológicos riquíssimos, caso tivéssemos mais cientistas e menos militantes ideológicos nas academias de ciências sociais no Brasil... No entanto, em sua defesa, eu também colocaria como dificuldade adicional para emprego deste pessoal, o desestímulo que existe para formação de atividade/negócio próprio no país, pois a demanda por profissionais de curso superior não deveria ser tanta quanto de técnicos de nível médio mesmo e tais profissionais acabam preferindo, por razões como estabilidade, segurança de seus investimentos empregar-se no setor público.
C.f.: 'Geração do diploma' lota faculdades, mas decepciona empresários http://bbc.in/1c1hPnD
Senhor Anselmo Heidrich: a partir de uma pergunta no gmail cheguei até aqui, e fui para a reportagem excelente da BBC Brasil. Ainda, fui para o VideVersus para ler sobre o pichador/depredador Pablo Lucas Faria deixando lá um comentário, que foi rapidamente apagado; o que esperar de cidadãos que vivem com as calças borradas? Que se borram todo diante de uma ação? Um povo que vive de cócoras, temeroso, o que esperar dele a não ser comportamento covarde, pusilânime? E de forma geral assim vive o povo brasileiro, acovardado, pois a maioria covarde é, contando com coragem para agir em turbas, como p.ex. em jogos de futebol, mas para ações individuais, não contando com coragem e iniciativa.
ResponderExcluir*Correção: o comentário em VideVersus foi publicado, porém o que opinei, mantenho pela realidade existente aqui no Brasil; por exemplo, o portal noticioso Estadão simplemente liquidou a possibilidade de comentar abaixo de reportagens, o que antes era habitual.
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