Os Estados Unidos promovem uma revolução na educação contratando escolas privadas para atender alunos de baixa renda. O Brasil não faz o mesmo por puro preconceito - http://glo.bo/195MzH3
Veja... Eu apoio os vouchers e a
privatização do ensino, ok. Mas isto por si só melhora a administração e as
finanças públicas ao delegar a setores mais competentes o planejamento e
execução da atividade, que seriam as escolas particulares. Nesta parte iria
tudo bem, mas não a educação em si... Nem escolas privadas nem públicas
conseguiriam só por sua razão social, pelo fato de serem públicas ou privadas
somente conseguir traçar uma educação de qualidade. O que se precisa é de
independência perante o MEC. Quem define regras são pedagogos e este tipo de
profissional, regra geral, não dá aulas. Então, eles não sabem como dirimir
conflitos e o problema hoje é indisciplina. Quem é estudante não tem noção
disto, mas creiam-me, é muito pior do que se imagina. 90% das turmas ou mais
são boa gente, mas o que se vê com o passar do tempo é que os que avacalham as
sessões de aula prejudicam e claramente contaminam os demais. Por que
'contaminam'? Porque passam direto, só se roda por faltas. é a "PROGRESSÃO
CONTINUADA", mais conhecida como APROVAÇÃO AUTOMÁTICA, introduzida goela
abaixo pelo MEC. Eles, do próprio setor público conseguiram destruir a
educação, só que isto TAMBÉM atinge o ensino privado. Portanto, não basta mudar
a razão social, isto é, privatizar que tudo vai dar certo. Tem que se tornar
autônomo em relação ao MEC e os responsáveis colocam seus dependentes onde
quiserem, ensino religioso, militar, laico, marxista, liberal etc. Tão simples,
quem quer doutrinar ou abrir mentes tem que escolher livremente o tipo de
ensino que vai ofertar. O que não dá é para termos que aturar um bando de
incompetentes burocratas pedagogos perdidos no cerrado brasileiro e que não
enfrentam a realidade da trincheira das escolas públicas. Vejam o que diz a
matéria acima, "meritocracia", e o que mais me admirei "zero
falta de professores"... Alguém aqui tem noção da vadiagem que são nossos
efetivados que cumpriram seus estágios probatórios? Como eles sabem que não
ganharão mais sendo competentes, que não há diferença salarial por desempenho
melhor, no que se agarram então? Eles se empenham em trabalhar menos, em exigir
mais "horas de planejamento" etc. Como se fosse necessário planejar o
trimestre semanalmente e como se para cada aula ministrada precisassem de outra
hora parados coçando nos corredores ou comentando sobre a novela. Isto me
enoja.
Precisamos:
1-
Privatizar;
2-
Esquema
de vouchers;
3-
SOBRETUDO,
acabar com o MEC (pelo menos do jeito que ele é hoje).
4-
Traçar
metas gerais para avaliarmos e detectarmos problemas (sim, para alguma coisa
precisamos do estado... lembre-se que minarquista não é ser um anarco).
Por aí...
Pelo que entendi
do modelo acima, não são escolas públicas normais, mas são regidas por
universidades ou avaliadas por universidades privadas, com o propósito precípuo
de colocar alunos pobres dentro delas, mas através de uma concorrência
acirrada. E neste método meritocrata, ideologia não conta. Outra coisa é que é
ingênuo pensar que professores de rede privada não valsam ao sabor da ideologia
do momento. Valsam sim, e como... Donos de escola, entrando dinheiro não estão
nem aí, e estão certos no que fazem, mas o que fazem não é critério para
falarmos em melhoria de ensino. Reitero, simples privatização não melhora o
ensino, melhora somente a administração. Tem que haver sim um conjunto de
condições, incluindo a privatização, mas não exclusivamente, para melhorarmos a
educação.
Se querem chamar
isto de ação afirmativa, subsídio, ok, o façam, mas não digam que equivale ao
mesmo lixo de cotas e assemelhados que não é não. A garotada ali é ensinada a
competir desde cedo e não estão lá por serem pobres, mas por serem pobres que
se destacaram. O maior valor dessas escolas é ensinar que aquelas crianças não
precisam de caridade, como cotas e bolsas-família, mas que precisam de um
subsídio para estudar e vencer. Isto não é um dinheiro mal empregado SE for bem
monitorado, fiscalizado. Claro, a fundo perdido, nada é bom. Agora, me digam
aqui qual modelo de escola brasileira tem zero faltas de professores?
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