(Foto: SBT) |
Eu cantei o hino na minha infância na escola, várias vezes. Mas não era toda a semana… Só que antes de cantar o hino, as professoras perdiam uns 15min, pelo menos, botando ordem na fila. Hoje não se faz mais isto, mas se quiserem fazer, o que farão com quem não obedecer? Nada, porque não podem fazer nada. Este é o ponto.
Não sei se vocês viram isto?
Se os ‘animais’ que fizeram isto forem convocados para cantar o hino, como tu acha que reagirão?
Este é ponto. Não há o que fazer?
Tem sim e já está em operação no Mato Grosso do Sul. Chama-se Lei Harfouche, que é um lei que obriga os pais a assinarem um termo de responsabilidade pela conduta do filho durante o ano letivo. No primeiro erro, uma advertência; no segundo, uma compensação que vai de um pedido de desculpas até uma atividade social. Já é um condicionamento que desloca parte da responsabilidade para quem DEVE estar em primeiro lugar na educação: a FAMÍLIA.
Minha bronca com essa história do hino é o retoque estético da coisa como dar uma rebocada na parede para esconder a rachadura enquanto que a base do edifício está erodindo. Por isso defendo as escolas militares, porque é um conjunto que tem que funcionar e não uma parte para figurar em posts que o governo vai se aproveitar. E iria, né? Só a proposta de repetir o slogan do governo já demonstrava isto.
Agora pergunte qual é o problema da educação para um esquerdista e veja se ele não te diz “investimento” (leia-se, salário) e pergunte a um direitista e veja se ele não te diz “doutrinação”. A imensa maioria não lembra do maior problema: DISCIPLINA.
Anselmo Heidrich
28 fev. 2019
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