Inner Mongolia had long been regarded as among the tamest of China’s ethnic-minority regions. Even after the eruption of widespread protests and riots on the Tibetan plateau in 2008, and bloody inter-ethnic clashes in Urumqi, the capital of Xinjiang province, the following year, Inner Mongolia remained calm. More ethnic Mongols live in the Chinese province than over the border in independent Mongolia. Even so they form less than a fifth of Inner Mongolia’s 24m people, outnumbered by Han Chinese. Unlike Tibetans or Uighurs in Xinjiang, many Mongols have little if any mastery of their ancestral language.
A região chinesa da Mongólia Interior apresenta uma pequena minoria mongol (menos de 1/5 de 24 milhões) que para a realidade demográfica chinesa é insignificante. O fato é que o atropelamento de um trabalhador local por um caminhão dirigido por um chinês han (etnia majoritária no país) expôs um mal estar com o poder central e acusações de maus tratos quando da construção de obras federais que levou a protestos nas univesidades locais. Como consequência, o governo de Pequim tratou a questão com mais sensibilidade do que demonstrara em 1989 contra os estudantes na Praça da Paz Celestial, os tibetanos em Lhasa e os uigures (turcos) em Urumqi, talvez até por respeito a um possível reflexo de manifestações massivas que se viram no mundo árabe.
Parece que tudo está sendo bem encaminhado, mas uma coisa me chama atenção no caso, como sabemos pouco sobre a realidade chinesa. E claro, o mesmo para outros países distantes de nossa cultura. Um recado também deve ser dado aos arautos do catastrofismo que muitas vezes simplesmente expressam um desejo pelo pior ao mundo ocidental: este é o país que dizem que irá suplantar os EUA? Até pode ser, em termos meramente numéricos totais, seu PIB e ponto. Mas, a realidade interna revela problemas e um delicado equilíbrio que dada nossa ignorância sobre o mesmo aparenta uma estabilidade de bloco monolítico. Meramente falsa, como se vê através desses respingos que nos são noticiados. Ainda há muito por conhecer, evidentemente, mas sem dúvida que isto mostra uma China mais cautelosa e pouco afeita a aventuras irresponsáveis como aliar-se a países instáveis (Paquistão, p.ex.) para confrontar parceiros econômicos de peso do outro lado do Oceano Pacífico.
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