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WWF na mira de ATWA | ATWA Brasil
Eu adoro encontrar textos estúpidos como este. São provas de como a paranoia esquerdista encontra eco na direita (os extremos se encontram). Em primeiro lugar, o que não está claro, como "madeireiras ilegais" se no início do texto mesmo fala que a WWF disponibiliza selos de qualidade ambiental? Algo não está coerente. Se a WWF participa de ações de manejo ambiental (mais uma expressão para vocês estudarem), ela está certa em propor alternativas ao modelo de desenvolvimento, que não leva em conta a necessidade de recuperação ambiental para posterior exploração. Vejam o que diriam os libertários, que basta que o livre-mercado e a propriedade privada garantam "a necessidade de preservação para continuação do empreendimento" e vejam o que diriam os estatistas, que "se faz necessário um planejamento central, integral e abrangente que evite a devastação dos recursos naturais de forma acelerada". Ambos estão, parcialmente certos: a propriedade privada é peça chave na sustentabilidade, mas para evitar o efeito do "carona", i.e., indivíduos que tentam tirar vantagem do esforço mútuo dos outros sem fazer a sua cota, é que é necessário mesmo uma fiscalização e orientação da tecnologia disponível para uso racional dos recursos. E é por isso também que a crítica de ambos se equivoca em não compreender, p.ex., o caso da WWF. Sei que a ladainha ambientalista é desgastante, as esta ong é uma das menos panfletárias e das mais propositivas. O que está errado não é sua atuação, mas a dificuldade para que outras agências de pequeno porte e limitadas ao cenário de países, como o citado Congo, possam atuar de maneira igualmente construtiva fugindo de entraves legais. Planejamento não significa um mar de regulamentações que cria obstáculos, antes pelo contrário.
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