Este texto padece do
mesmo problema de outros argumentos "crítico culturais": tem
business? Então não é arte, assim como no caso, não é ou não tem esporte, muito
menos "espírito olímpico". Quem dera as nações se enfrentassem apenas
nas olimpíadas e suas disputas fossem simbólicas, a partir de uma
confraternização efetiva. Há corrupção? Licitações fraudulentas? Obras que são
elefantes brancos etc. etc.? Então que se critique e investigue isto, sem jogar
fora neste banho o bebê na bacia, sem jogar fora a intenção do esporte junto
com negócios escusos. Putin e a elite política russa se revelam
discriminadores, então a defesa da diversidade através do marketing colorido do
Google é uma indireta e não um endosso ao Kremlin. E as drogas, anabolizantes
etc.:? São ingeridos pela maioria dos atletas? Até prova em contrário, não.
Então, o "chute" não é jornalismo sério. E quero crer que assim como
os atletas, a maioria dos jornalistas também é séria.
Mas, sabe aquela coisa, démodé, de querer ser radical, enquanto que no fundo
não passa de um sectário inconsequente, e criticar tudo, todo o 'sistema', mas
sem olhar para os detalhes deste sistema que são indivíduos? Pois é, isto faz
com que qualquer análise, mesmo que bem escrita, na verdade não passe de uma
fofoca. Isto na melhor das hipóteses, porque sem consciência, pois na pior
seria uma calúnia mesmo.
Cf.: O Google, os gays e o espírito olímpico que não existe http://noticias.r7.com/_andre-forastieri via @forastieri
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