Nós
vamos pagar durante décadas as consequências da prática fiscal irregular
(criminosa) pelo (ex-)Governo Dilma Rousseff. Moral e legalmente falando havia
formas explícitas para fraudar a contabilidade governamental, inclusive para
angariar fundos para a reeleição de Rousseff. Não se trata apenas de um crime
de responsabilidade financeira, mas muito mais do que isto... Nós temos uma
situação de fraude intencional, onde inclusive se utilizou recursos de um banco
público para pagar gastos indevidos do governo de Dilma Rousseff. E eu nem
cheguei a comentar os aspectos da corrupção envolvendo o pagamento de propinas
a grandes empresários (via acordos do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) e outros problemas, menores do ponto de vista legal, mas
acintosos do ponto de vista ideológico-moral, como o pagamento constante de
mídia e organizações (sindicais, estudantis, intelectuais da academia ou não)
para defesa do governo, inclusive... Atentem para isto! Com ameaças de
confronto físico por ocasião das manifestações pró-impeachment feitas pelo
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e membros do alto escalão de
organizações sindicais como a CUT - Central Única dos Trabalhadores -, e do MST
- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Este último inclusive
procurando apoio internacional do atual governo venezuelano contra o nosso país
(está tudo documentado em vídeos plenamente acessíveis no youtube). Veja...
Isto vai muito além de uma simples cisão entre Direita e Esquerda: se trata de
uma reação efusiva arduamente constituída contra uma organização criminosa que
articulou a corrupção como moeda de troca para garantia de sua permanência no
poder. Mas, graças à nova comunicação da internet foi possível juntar
descontentes no país e partir contra eles, o PT de modo como nunca antes
ocorreu neste país. Observem que o Brasil sempre foi um país com baixíssima
participação popular na vida política e, muto importante, com quase zero de
efetividade dessa pequena influência. O que nós temos agora? Um ponto de
inflexão histórico nesta tendência. Mais do que extirpar este câncer do poder -
o PT -, nós estamos reiniciando a história do Brasil, graças à junção de
esforços do Poder Judiciário e da Sociedade Civil onde um e outro se
retroalimentou positivamente.
Eu
faço parte do Movimento Brasil Livre (MBL), uma das principais organizações que
surgiram autonomamente contra os desmandos políticos e econômicos deste
governo. Mas observem que em 2013 houve manisfestações insufladas por um
movimento de esquerda no país contra o aumento da passagem de ônibus.
Ironicamente, se juntaram a elas uma grande quantidade de manifestantes com
diversas demandas, inclusive que destoavam das características ideológicas de
seus organizadores originais. O que isto significa? Que havia um grande
potencial, inerte que foi despertado. Este poder de organização (nós levamos
milhões às ruas), sem praticamente atos de violência significativos é um fato
totalmente novo. Ao contrário basta vocês observarem qualquer manifestação
feita pelas centrais sindicais ou grupos de esquerda: há sempre violência e
quebra-quebra atacando o patrimônio e sendo, claramente subsidiados pelo
governo, na conta de bilhões de reais. Não estou brincando, estou falando de
bilhões de reais (nossa moeda). Agora, o governo mente efusivamente: diz que as
falcatruas e desvios foram para sustentar programas sociais (como o maior, o
Bolsa-Família) que é uma grande e grotesca mentira, uma vez que este programa
toma uma fatia muito pequena do total do orçamento do governo. Nosso problema,
que fez com que criássemos uma dívida pública absurda de centenas de bilhões a
juros de 14% ao ano(!) está no custo de nossa previdência social (que nenhum
governo tem coragem de reformar, o que também é culpa de nosso legislativo) e do
financiamento totalmente equivocado de grandes grupos empresariais através do
BNDES. Vejam que isto ocorre, a formação de uma economia totalmente oligopólica
porque, justamente, o estado brasileiro, paquidérmico, coloca um sem número de
dificuldades para abrir uma empresa (mais de 100 dias), uma regulação
burocrática que inviabiliza pequenas empresas e uma das maiores taxas de juros
e carga tributária do mundo. Sem falar na pior restituição em serviços sociais
que existe a partir desses impostos. Já fosmos apelidadados no passado de
BELÍNIDIA, uma mistura de Bélgica, pelos seus tributos, com Índia, pelos seus
serviços sociais. Agora pioramos, somos o INGANA, uma mistura de Inglaterra,
pelos seus tributos, com Gana, pelos seus serviços sociais. Este nome é bem
apropriado, pois "Ingana" lembra o verbo "engana", de
enganar. E é isto que tradicionalmente nosso inchado sempre fez, ENGANAR o
contribuinte e cidadão brasileiro. Isto vai mudar, não para mim, mas para meus
filhos.
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concorda, compartilhe.
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