Assim ensinam nossos professores.
Lá vamos nós de novo! Sim, a prova do Enem (acho que este deve ser o 4º post sobre o assunto). Agora, com a interpretação de textos e imagens.
Saca só a primeira figura, se trata do hino nacional, cuja resposta à questão de que gênero se trata, é “solene” e com “característica protocolar”, isto é, FORMAL. Ele é tocado e cantado ou ouvido em situações formais, conforme manda o PROTOCOLO. Certa a resposta, mas… Não tão rápido! É isso e pronto? Vocês acham que quem o canta sempre o faz por mera formalidade? CLARO QUE NÃO! Jogadores, atletas, cidadãos em manifestações diversas, seja em homenagens, protestos escolhem, ELES ESCOLHEM, notadamente cantar o hino. Ninguém os obriga. “Ah, pega mal se não o fizerem…” Em situações filmadas para a TV até pode ser, mas não no caso de anonimato e são MILHÕES que anonimamente seguem marchando em manifestações como recentemente vimos no Brasil em anos recentes. E isto é legítimo. Querer reduzir o hino a um gênero utilizado apenas em formalidades EXCLUINDO sua verdadeira essência que é a de ser uma homenagem de um povo ao seu país é, para dizer o mínimo, uma questão para RECURSO.
Já deve ter expirado o prazo para tanto, mas para mim caberia perfeitamente o recurso por ter duas respostas possíveis, a origem de um hino e manifestação cultural e a formalidade também requerida.
Agora avancemos para a próxima questão, sobre a Tríplice Fronteira (3ª imagem) entre o Brasil, Argentina e Paraguai, onde se encontram e concentram diversas nacionalidades e comunidades. Daí a necessidade de traduções para contemplar os diversos grupos e, como se trata de uma região de grande fluxo de turistas também, melhor atendimento. A fachada do supermercado, além do português apresenta o nome em inglês, holandês, espanhol, mandarim e árabe.
Na real, com esta questão, a equipe do Enem quis que o aluno rejeitasse alternativas mais preconceituosas chamemos assim, como a “A”, a “D” e a “E” (a “C” não tem nada a ver com nada), mas a resposta correta, “B” também não é uma boa saída, pois este tipo de ação, a tradução em estabelecimento comercial não é um “planejamento”, no sentido de uma intervenção governamental, mas sim AÇÃO DE LIVRE MERCADO ao querer proporcionar um melhor atendimento.
É engraçada a cabeça desses soças*, mesmo quando é EVIDENTE a ação do mercado, eles não a conseguem identificar, basicamente porque não a entendem. Burros.
E, antes de encerrar, a primeira questão é muito ruim e esta última uma merda.
Anselmo Heidrich
14 nov. 18
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[*] Soças = socialistas, centralizadores político-econômicos, estatistas, gente ignorante também.
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