"Há 40 anos, o trânsito de São Paulo já era assim. A foto foi tirada próximo ao cruzamento da avenidas Consolação e São Luís. Para comemorar o aniversário de SP, o Estadão lança um guia de informações históricas. Agora, no iPhone ou no Android, basta dois toques para saber mais sobre lugares emblemáticos, como Praça da Sé e Masp. E ver fotos. Veja mais em http://migre.me/cY7Ae" |
Neste
texto Folha
de S.Paulo - Especial - 10 razões para odiar São Paulo - 25/01/2013,
Bárbara Gancia aponta razões para criticar São Paulo. Acho que em alguns casos
lhe faltou um senso de relativização...
ÔPS!
1 - Cheiros deslocados. Cidades grandes cheiram mal. Mas, em geral, dão-se ao respeito de exalar maus odores com compostura: metrôs exalam urina, bares, fumaça e assim por diante. São Paulo vem subvertendo a ordem: onde era para ter budum de poluição, há odor de esterco; shopping é fossa pura. Aquela fragrância de curral das férias na fazenda foi parar no escritório. É subversão de torcer o nariz.
Isto porque
ela não conhece Florianópolis. Para uma cidade média, a capital catarinense é
proporcionalmente muito mais fedorenta. Empirismo de minha parte, mas não é
nenhuma ilusão dos sentidos porque o cheiro só não me faz vomitar porque
geralmente estou ao volante quando o sinto. Dia desses resolvemos andar com uma
amiga em torno da famosa Lagoa da Conceição... Acho que o brasileiro em geral e
o florianopolitano em particular não têm todos os sentidos desenvolvidos, o
olfato em especial, pois a orla me repeliu. Era como se inalássemos merda pura.
4 - O cidadão que inventou o alarme é gêmeo do engenheiro cuja obra compreende as garagens dos shoppings Frei Caneca, Cidade Jardim, Higienópolis e Kinoplex. Basta verificar o estilo para saber que só pode ter sido um mesmo ser a conceber vagas apertadas, colunas fora do lugar, falta de ventilação e pé-direito "Sendo John Malkovich".
O pé direito
baixo nos estacionamentos é ruim, então imagine nos apartamentos. O problema
(para quem?) é que o consumidor parece não ligar ou colocar a comodidade de
espaços menores, mas mais próximos ou melhor localizados do que outros,
distantes e maiores.
5 - Outra dupla dinâmica é a perua de perua e o motorista de madame. Motorista de madame acha que pilota ambulância. Não existe lei para ele.
O trânsito de São Paulo é ruim porque é denso, mas esta
densidade elevada também obriga o cidadão a dirigir um pouco melhor, pelo menos
do que a ampla maioria dos lugares que conheço. Em Porto Alegre há
muitos "facões" (é o lugar mais agressivo que conheço nas estradas);
Florianópolis não se toma distância adequada entre os veículos. É uma síndrome
de bonde da alegria, já que alguém bate, batamos todos juntinhos! Goiânia já dá
nome ao jeito de dirigir "fazer uma goianada" o que significa subir
canteiros desrespeitar acintosamente qualquer regra ou senso de polidez. Das
cidades médias e grandes, a que tem o melhor trânsito é, sem dúvida,
Curitiba.
6 - E perua de perua é aquela vaca que todos conhecem. Entra no shopping derrubando cancela e buzinando, um ótimo exemplo para as crias que assistem a tudo do banco de trás.
É... Mas, quando bati boca em São Paulo foi mais com
homem mesmo. São eles os principais idiotas. Mulher te irrita homeopaticamente,
homem é em overdose. Não
estou sendo politicamente correto ao extremo não, é meu empirismo falando
novamente.
7 - Caiu um móvel instalado não tem um ano. Liguei ao responsável: "Um ano é um tempão, né?" Prestador de serviço assim merece gastar tudo o que ganha em remédio com os filhos. Forte? Quem está no meio de uma reforma me dará razão.
Injustiça! E das grandes... Quando a Bárbara viver em um lugar
onde as padarias fecham para almoço saberá o que é lugar ruim de serviço. Um
exemplo de serviço que tive que solicitar em São Paulo dá uma ideia
disto aqui. Na verdade, tudo depende de quem
fornece.
10 - Não, arremedo de Lance Armstrong, não esqueci de você que se sente no direito de pedalar por cima de mim. Tome aqui uma banana, ciclista tomado de santidade, de magrela de milreal e capacete de maricas!
VERDADE! Agora estamos entrando na fase da ditadura das duas
rodas. Eles se acham melhores do que os que têm quatro. Regras são para todos.
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