Recém nascido é encontrado vivo em tubulação de esgoto. Fonte: dailytelegraph.com.au |
Antes de mais nada deixe-me dizer algo,
por mais que explicações sociológicas procurem causas mais abrangentes, como a
política de um filho único pressionar casais chineses para cometerem o
infanticídio, isto não é desculpa;
filhos gerados fora de casamentos também
não são desculpa para serem assassinados; acusar o governo em última instância
por este tipo de atrocidade não é
desculpa.
Sei que Pequim tenta evitar o pior, uma bomba demográfica chinesa que
crescendo menos de 1% ao ano significam milhões de seres humanos acrescentados.
Se subestimássemos os dados chineses, como algo em torno de 1,2 bilhão ao
crescimento de 1% teríamos uma população de São Paulo (município) por ano.
Sendo que a produtividade agrícola não aumenta na mesma medida e seu PIB tem
desacelerado, um inferno malthusiano se avista no horizonte. Mas, a moral não é
matemática. E uma esterilização se configura como solução ética para monstros.
Não chorar sob o leite derramado não significa se eximir de propor políticas de
prevenção, que deveriam ser adotadas por qualquer infame que ache que o
sacrifício e dedicação de seus pais não seja uma obrigação. A matéria:
Newborn pulled alive from sewage pipe in block of flats | thetelegraph.com.au
O vídeo:
O mundo se
divide em quem presta e quem não vale o feijão que come ou, no caso, o arroz.
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