quarta-feira, maio 15, 2013

Revoltas na USP e questões adjacentes



Apesar de tudo que disse o Pirulla, objetivamente falando ele demonstrou que uma facção dos estudantes se comportou de modo destrutivo. Independente da atuação da polícia, que ele retrata como tendo seu papel necessário, haveria chance de diálogo que foi posto na lata do lixo pelos estudantes indignados com a presença da polícia no campus. A questão adjacente, mas original do conflito que foi a posse de maconha tem que ser discutida e eu sinceramente acho que quem quer se drogar que se mate que não me faz falta, mas isto não serve de salvo conduto para desmandos com relação ao espaço público. Da mesma forma que há lei proibindo o consumo de cigarro em determinado espaço, uma vez liberada a droga como a maconha, ela também deverá ser submetida à mesma normatização legal que já existe. A ideia dos estudantes é não se submeter à nenhuma lei e eu me pergunto por que então não fumar em um espaço privado? Hoje em dia não se usa determinado narcótico para usufruir do mesmo ou para virar uma pretensa celebridade underground com síndrome de carência de atenção criada com toddynho, videogame, academia, mas sem relação com os pais. Sim, minha psicologia é de bolso, mas é suficiente para colocar estes caras onde merecem.

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