domingo, fevereiro 21, 2016

O que está em jogo na queda de braço entre UE e Grã Bretanha



O que está em jogo entre a divergência RU/UE:



"[O] ponto mais difícil do acordo diz respeito às restrições que a Grã Bretanha exigiu poder aplicar aos benefícios sociais pagos a trabalhadores de outros países europeus residentes em seu território.
Em período de grande fluxo migratório, os recém chegados terão que contribuir durante quatro anos à previdência britânica antes de ter acesso às mesmas ajudas que os trabalhadores locais.
A restrição foi taxada de discriminatória pela maioria dos países, mas acabou sendo aceita por um período máximo de sete anos, contra os 13 pedidos pelo primeiro-ministro britânico.
Os países do centro e do Leste da UE - liderados pela Polônia, principal exportador de mão-de-obra ao mercado britânico - evitaram que o corte em benefícios para filhos de imigrantes que vivem no exterior fosse retroativo.
A medida será aplicável imediatamente para os recém chegados e, a partir de 2020, para os 34 mil requerentes já existentes. Nessa data, a medida poderá ser adotada também por todos os demais países da UE, como exigia Dinamarca, com o apoio da Alemanha. Com tantas divergências, o compromisso final só foi possível porque os 28 membros do bloco concordam que a saída da Grã Bretanha teria um custo ainda mais elevado para todos."


O último parágrafo é tão engraçado quanto realista, a saída do R.U. da U.E. seria como perder um braço, mas não as pernas, pois estas são a Alemanha e a França. 



Cf. O que está em jogo na queda de braço entre UE e Grã Bretanha

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