E alguém ainda acha que o triplex de Lula reformado pela Odebrecht foi
caridade?
[28/1 00:20] Segundo “Época”, a construtora Odebrecht foi a “que mais se
beneficiou com o dinheiro barato do banco estatal. Só no ano passado”, revela
estudo do Senado, “a empresa recebeu US$ 848 milhões em operações de crédito
para tocar empreendimentos no exterior — 42% do total financiado pelo BNDES”.
[28/1 00:20] “Época” ressalta que “a papelada e os depoimentos revelam
contratos de obras suspeitas de superfaturamento bancadas pelo banco estatal
brasileiro, pressões de embaixadores brasileiros para que o BNDES liberasse
empréstimos — e, finalmente, uma sincronia entre as peregrinações de Lula e a
formalização de liberações de empréstimos bilionários do banco estatal em favor
do conglomerado baiano”.
[28/1 00:20] A revista publica um resumo do processo, com texto do
Ministério Público Federal: “Tráfico de influência. Lula. BNDES. Supostas
vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht
pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de
2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos
estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este
último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES”.
[28/1 00:20] A relação de Lula com a Odebrecht, com o BNDES e com os
chefes de Estado é enquadrada pelos procuradores do Ministério Público Federal
“em dois artigos do Código Penal”. A revista aponta que “o primeiro, 337-C, diz
que é crime ‘solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial
internacional”. A revista frisa que o nome do crime é “tráfico de influência em
transação comercial internacional”.
[28/1 00:20] A revista não disponibilizou toda a reportagem na internet.
O que se leu acima é uma síntese da matéria divulgada no site.
[28/1 00:20] A revista “Época” que está chegando às bancas neste fim de
semana contém uma reportagem explosiva sobre o ex-presidente Lula da Silva, do
PT. O texto é assinado pelos repórteres Thiago Bronzatto e Filipe Coutinho. A
revista, a partir dos documentos obtidos, não hesita em apontá-lo como “o
lobista em chefe do Brasil”. Demorou, mas o Ministério Público Federal chegou
no petista-chefe e abriu investigação sobre a sua conduta. “Ele é suspeito de
ajudar a Odebrecht em contratos bilionários.”
A revista relata que “a maioria das andanças de Lula” por países como
Cuba, Gana, Angola e República Dominicana “foi bancada pela construtora
Odebrecht”. “Época” sublinha que, “no total, o banco financiou ao menos US$ 4,1
bilhões em projetos da Odebrecht em países como Gana, República Dominicana,
Venezuela e Cuba durante os governos de Lula e Dilma” (Rousseff). Segundo
documentos conseguidos pela revista, “o BNDES fechou o financiamento de ao
menos US$ 1,6 bilhão com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente,
se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana — sempre
bancado pela empreiteira”.
[28/1 00:20] Envolvida na Operação Lava Jato, que apura corrupção nas
relações da Petrobrás com empreiteiras, políticos, técnicos e doleiros, “a
Odebrecht tem receita anual de cerca de R$ 100 bilhões”. “Época” frisa que a
empreiteira “nega as acusações”.
[28/1 00:20] A revista assinala que, se moralmente, “as atividades de
Lula como ex-presidente são questionáveis, à luz das leis brasileiras, há
indícios de crimes”. O Ministério Público avalia que, sim, há indícios de
atividade ilegal do ex-presidente. Documentos divulgados por “Época” mostram
que “o núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília
abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência
internacional e no Brasil. O ex-presidente é formalmente suspeito de usar sua
influência para facilitar negócios da Odebrecht com representantes de governos
estrangeiros onde a empresa toca obras com dinheiro do BNDES”.
[28/1 00:20] O segundo crime, sustentam os procuradores do Ministério
Público Federal, tem a ver com a “suspeita de tráfico de influência junto ao
BNDES. ‘Considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta
ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente
da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos”
praticados “pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á,
em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de
influência)’”, aponta o documento.
E depois disto tudo ainda temos que ler/ouvir IDIOTAS ou CANALHAS
dizendo isto:
"Ah...o que tem demais em receber um apto da Odebrecht? Deixa o
homem trabalhar..."
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