Professora agredida no Rio Grande do Sul por aluno que não apreciou a nota recebida (imagem: otempo.com.br). |
Apesar de acreditar em soluções liberais para a administração pública
(no setor privado, só pode ser assim), há que se ter uma boa dose de autoridade
envolvendo disciplina de grupos. Sim, me refiro à educação. Na pesquisa abaixo
citada na matéria da BBC, os países campeões em violência escolar são: Brasil,
Estônia e Austrália. Sim, somos ouro...
O interessante nesta pesquisa é que
não se pode deduzir generalizações fáceis como, p.ex.:
·
"É
pobre porque é violento": somos acompanhados de perto pela Austrália, país
com excelente qualidade de vida;
·
"Apresenta
um bom ensino porque é ex-comunista": enquanto que a Romênia está entre os
com índice zero de violência escolar, outros como a Eslováquia tem seus
professores dentre os que se sentem menos valorizados (embora não seja algo
claro e objetivo dizer o que é "se sentir valorizado");
·
E, ao
mesmo tempo em que países como a Malásia estão entre os que apresentam menores
índices de violência escolar (juntamente com Coreia do Sul e Romênia), a
percepção interna é de que a criminalidade em ascensão está associada,
justamente, ao afrouxamento do ensino de valores morais nas escolas (cf. http://inter-ceptor.blogspot.com.br/2016/06/decadencia-educacional-malaia.html
e https://shar.es/1JGlkL).
Há que se procurar respostas na
própria cultura e história, além de dados conjunturais associados às pesquisas
psicológicas (das científicas mesmo, behavioristas). Tema instigante de
análise.
Cf. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ocde_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw?SThisFB
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concorda, compartilhe.
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