Inicio aqui uma gincana para escolher o melhor mascote do jornalismo brasileiro (imagem: hypescience.com). |
A imprensa não é eleita (e sei que tu não insinuou que tivesse que ser),
mas ela não é diversa o suficiente, este é o ponto.
De fácil acesso na internet, o artigo
de Pedro Doria "A mídia internacional não vê golpe" [http://oglobo.globo.com/brasil/artigo-imprensa-estrangeira-nao-ve-golpe-por-pedro-doria-19165357]
mostra, claramente, como ela funciona no exterior, com uma seção para
divulgação de fatos e outra de opinião, além de ter jornais com opiniões mais
ou menos liberais, mais ou menos conservadoras ou socialistas. O que ocorre no
Brasil é que, exceção feita àqueles que se dizem claramente definidos
politicamente (Carta Capital, Caros Amigos etc.), a grande maioria professa uma
besteira chamada "mídia não opinativa". Já discuti com um jornalista
que me jurava de pé junto que partilhava deste princípio e acusava outros
colegas, de postura explícita, clara como "embusteiros", ao se
referir ao Diego Casagrande, um jornalista claramente anti-petista do RS. Daí,
na casa do sujeito que criticava este havia um adesivo do Olívio Dutra
(ex-prefeito e governador do RS pelo PT) na janela do quarto e, ainda fiquei
sabendo que na posse deste, o meu amigo fora cumprimentá-lo com um abraço.
O pior de tudo é o auto-engano que
vive esta gente. Impressionante... Mas, como tu diz, quem tem um mínimo de
discernimento percebe que eles são vendidos ou, na melhor das hipóteses, claramente
doutrinados não sabendo se ater a sua tarefa precípua, a de buscar fatos e
informar. Bem, os jornais estão morrendo e salve a blogosfera!
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Se
concorda, compartilhe.
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