segunda-feira, junho 06, 2016

O jornalismo morreu 01


Inicio aqui uma gincana para escolher o melhor mascote do jornalismo brasileiro (imagem: hypescience.com).

A imprensa não é eleita (e sei que tu não insinuou que tivesse que ser), mas ela não é diversa o suficiente, este é o ponto.

De fácil acesso na internet, o artigo de Pedro Doria "A mídia internacional não vê golpe" [http://oglobo.globo.com/brasil/artigo-imprensa-estrangeira-nao-ve-golpe-por-pedro-doria-19165357] mostra, claramente, como ela funciona no exterior, com uma seção para divulgação de fatos e outra de opinião, além de ter jornais com opiniões mais ou menos liberais, mais ou menos conservadoras ou socialistas. O que ocorre no Brasil é que, exceção feita àqueles que se dizem claramente definidos politicamente (Carta Capital, Caros Amigos etc.), a grande maioria professa uma besteira chamada "mídia não opinativa". Já discuti com um jornalista que me jurava de pé junto que partilhava deste princípio e acusava outros colegas, de postura explícita, clara como "embusteiros", ao se referir ao Diego Casagrande, um jornalista claramente anti-petista do RS. Daí, na casa do sujeito que criticava este havia um adesivo do Olívio Dutra (ex-prefeito e governador do RS pelo PT) na janela do quarto e, ainda fiquei sabendo que na posse deste, o meu amigo fora cumprimentá-lo com um abraço.
O pior de tudo é o auto-engano que vive esta gente. Impressionante... Mas, como tu diz, quem tem um mínimo de discernimento percebe que eles são vendidos ou, na melhor das hipóteses, claramente doutrinados não sabendo se ater a sua tarefa precípua, a de buscar fatos e informar. Bem, os jornais estão morrendo e salve a blogosfera!


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Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
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