O MUNDO É MULTICOLOR,
multiculturalista para usar um palavrão da moda (na maioria das vezes
confundido com sociedade multicultural) sempre foi um agregado e não uma união. Por
mais que se odeie o credo muçulmano, como tendo uma essência intrinsecamente
violenta (e se esquece com facilidade do Velho Testamento da Bíblia), antes de
ajoelhar em direção à Meca, um pashtun cresceu
nas suas tradições locais. O talebã, inclusive
deu uma “bola fora” ao tentar proibir um “jogo bárbaro”, o polo jogado, algumas
vezes, com o crânio do inimigo. As tribos se levantaram e disseram isso não! Mas estas mesmas tribos
derrubaram o governo comunista que, dentre outras coisas cometeu o sacrilégio de
alfabetizar todas as mulheres do país lá pelos anos 80. É estranho quando se
fala que o mundo tem uma cor predominante, que tem uma ideologia vencedora, que
tem um devir, seja ele azul ou vermelho, como tolos acreditaram no passado. E agora,
todos se rendem ao laranja, menos os eternos dependentes do
estado-mamãe-providência, a esquerda em geral. Mas ei! Espere aí, o
Rei-de-Topete-Laranja que prometeu financiar obras para restabelecer o
crescimento da economia? E isto não é o que, senão o que os Democratas sempre
fizeram nos EUA? Só há uma razão para que se doure tanto a pílula trumponiana:
por mera oposição aos Democratas, sem sequer ver o que representa um misto de
gasto público e protecionismo econômico. Claro que nesta briga de facões ideológicos,
o que menos se vê é foco no problema ou situação e basta digitar Donald Trump
no buscador que virão escândalos sexuais e discursos contra a imigração ilegal,
esta que já era devidamente tratada com rigor pelo seu antecessor (veja porque aqui).
Talvez o governo de Trump seja mesmo uma guinada histórica na ordem política
internacional, mas quem acha que isto tem a ver com anti-globalismo está torcendo por um herói, ao melhor estilo do caudilho latino-americano criado para dar esperança contra outro espantalho político, um verdadeiro hoax ideológico criado para vender livros e vídeo-aulas, uma falácia intitulada globalismo. O mundo não é laranja, no máximo ostenta cores diversas, como na fantasia de um palhaço.
Talvez o governo de Trump seja mesmo uma guinada histórica na ordem política
internacional, mas quem acha que isto tem a ver com anti-globalismo está torcendo por um herói, ao melhor estilo do caudilho latino-americano criado para dar esperança contra outro espantalho político, um verdadeiro hoax ideológico criado para vender livros e vídeo-aulas, uma falácia intitulada globalismo. O mundo não é laranja, no máximo ostenta cores diversas, como na fantasia de um palhaço.
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