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Desde então, grupos de extremistas de direita noruegueses parecem ter criado laços com a comunidade de criminosos, assim como grupos similares no exterior, na Europa, Rússia e EUA.A Suécia, ao contrário, viu uma grande diminuição da atividade extremista desde seu auge em meados dos anos 90, quando seus jornais publicaram fotos de todos os neonazistas conhecidos do país.Mas, ao mesmo tempo, a Expo relata como a repulsa mostrada pelos suecos nos anos 90 vem se transformando cada vez mais em curiosidade sobre a suavizada retórica da extrema direita.Sentimentos parecidos tem aflorado na Noruega, onde políticos discutem abertamente preocupações sobre como a cultura do país seria diluída pela imigração vinda de países com valores e religiões diferentes.Mas após os ataques em Oslo e Utoeya, será interessante observar se muitos no país vão desenvolver uma visão mais sofisticada a respeito de onde vêm as maiores ameaças, em meio ao entendimento de que o extremismo pode ser mortal, independente de nacionalidade, etnia ou religião.
Cf.: BBC Brasil - Notícias - Análise: a ameaça da direita extremista na Noruega
Anders Behring Breivik é considerado um simpatizante da extrema direita |
A questão é por que os jornalistas associam, sem nenhum pudor, este ato terrorista à direita, mas quando se trata de outros, como o de Battisti ou de forças árabes claramente anti-capitalistas, não se trata de "esquerda"? Seria porque entendem que "a esquerda mudou", mas não encaram o mesmo fato para a direita?
Isto não é jornalismo e sim propaganda ideológica que permeia fatos levantados pela mídia. Cuidado ao lê-los para não comprar gato por lebre.
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