segunda-feira, agosto 22, 2011

Belo monte de besteiras


Observe:

"(...) além da retirada das populações tradicionais, há a questão dos efeitos que a chegada de milhares de trabalhadores poderá gerar na região."
Manifestantes se reúnem em frente ao Congresso Nacional para protestar contra Belo Monte | Portal EcoDebate

Não é contraditório? Como chegarão "milhares" se os autóctones serão retirados? Só se o historiador em questão estiver se referindo às áreas diferentes, mas daí sua crítica não procede, pois estaríamos falando de fatos relacionados, mas que não correspondem ao mesmo local específico.


"Para ele, o empreendimento 'não é vantajoso' para o país, porque destrói o meio ambiente, elimina recursos naturais, dos quais não se sabe o 'potencial bioquímico' para a fabricação de fármacos, e dizima a cultura 'ancestral' de povos da floresta. Apesar dos riscos, o historiador diz que a sociedade brasileira ainda não tomou conhecimento do impacto que a obra causará. 'É uma luta bem difícil', admite."

http://www.socioambiental.org/esp/bm/hist.asp
Sabe por que é "uma luta difícil"? Porque é totalmente irracional. Em primeiro lugar, os recursos naturais não estariam sendo destruídos com a construção de Belo Monte, eles estariam justamente sendo aproveitados para gerar energia; em segundo, o potencial bioquímico também precisa de geração de energia para seu aproveitamento e, neste caso, nada melhor do que a hidroelétrica em substituição à térmica tradicional, emissora de gases estufa; em terceiro, as culturas ancestrais têm uma escala de aproveitamento bastante limitada em seu aproveitamento deste potencial. É preciso economia de escala para democratizar esses recursos ao povo brasileiro e ao mundo. Daí sim, com projetos integrados é que preservação e desenvolvimento têm potencial de andar juntos.
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