Cidades médias em crescimento, o que implica numa descentralização da renda. Tudo o que os planificadores do regime militar e seus críticos de esquerda sempre apontavam, agora é alcançado sim, mas graças a força e dinâmica do próprio mercado.
Setores econômicos como o agronegócio e a construção civil são esteios que provam isso, com exceção da extração de petróleo, claro.
Outro dado interessante é que houve redução relativa da população das metrópoles, que já tiveram 30% dos habitantes em apenas nove delas, enquanto que agora quinze detêm apenas 21%.
Cf.:
Entre as cidades, São Paulo continua sendo a mais populosa, com 11,3 milhões de habitantes, seguida pelo Rio (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), Brasília (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). Os 15 municípios mais populosos somam 40,5 milhões de habitantes, representando 21% da população.O conjunto das 27 capitais concentra 23,8% da população, participação semelhante à do ano 2000. Segundo o IBGE, "isso mostra que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior e se manifestando nos municípios de porte médio, especialmente aqueles com população entre 100 mil e 200 mil habitantes".Entre esses municípios, destacam-se aqueles cujas economias estão voltadas para o agronegócio, para as atividades petrolíferas e os que demandam mão de obra para a construção civil.
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