A oposição, liderada pelo PSDB de Aécio Neves, está gerando no país um clima de violência política, até mesmo de guerra civil. É preciso distinguir claramente a crítica democrática aos erros políticos e econômicos do PT e do governo e as exigências de que as investigações sobre atos de corrupção sejam feitas e os responsáveis punidos, da critica que incita a violência, o sectarismo, o ódio, a exclusão e a perseguição política que alguns líderes da oposição pregam e que ativistas a praticam nas ruas e em outros ambientes. Se a fanfarronice irresponsável do presidente da CUT merece o repúdio, maiores repúdios merecem declarações irresponsáveis de líderes políticos da oposição quando usam uma linguagem de ódio e de exclusão política do PT e os atos de crescente violência sofridos por petistas em diferentes ambientes sociais. Tal como no passado o PT foi cobrado pela violência de setores dos movimentos sociais, agora o PSDB e outros partidos de oposição precisam ser cobrados pela violência política crescente de oposicionistas.
A oposição quer a violência política, por Aldo Fornazieri | GGN http://jornalggn.com.br/noticia/a-oposicao-quer-a-violencia-politica-por-aldo-fornazieri#.VeXWZg0YSxh.twitter
No 1º parágrafo há um erro lapidar, o que Luís Nassif
entende por "oposição" não é o que nós entendemos. O PSDB e Aécio
Neves foram meros oportunistas nesta onda toda. O próprio FHC, inicialmente,
claramente rejeitou o impeachment tendo subido o tom de sua crítica só
recentemente. E cá entre nós, Aécio é fraquíssimo... Ronaldo Caiado ou Jair
Bolsonaro são muito superiores para capitanear este movimento, caso o fosse...
É um movimento autônomo, com grupos mais liberais (Movimento Brasil Livre - MBL), pró-PSDB, embora não assumidos, como o Vem Pra Rua Brasil e outros personalistas como o Revoltados ON LINE. E há dezenas de outros movimentos esparramados pelo
país que não têm vinculação direta com os mais famosos e são (isto é
importante) descentralizados.
Quanto aos xingamentos que ministros e políticos vêm
recebendo nas ruas, o que me espanta é a desfaçatez dos mesmos aparecer em
locais públicos acreditando que não sofrerão nenhum tipo de ataque
verbal-moral. Isto é uma mudança, no sentido de que a indignação moral está
compondo o comportamento cultural e político de nossa sociedade. A imagem do
homem público deveria ser ilibada e não o é. Talvez o que estas manifestações e
crise tenham gerado seja um ponto de inflexão no padrão de comportamento de
nossos homens públicos. É um wishful
thinking declarado, eu
assumo, mas me espanta a tranquilidade com que um Guido Mantega, não
necessariamente arrolado nos casos de corrupção (até onde eu sei) vai
tranquilamente almoçar em um restaurante de luxo no Itaim-bibi em São Paulo
acreditando que ninguém proteste contra sua presença, o principal responsável
pelo caos econômico atual. Eu, se fosse ele estaria recluso em um bunker ou
foragido no Caribe próximo ou em um paraíso fiscal, que talvez já seja próximo
de algo de interesse também... Mas como não sou, estou aqui, digitando no meu
meio tempo enquanto me preparo para o trabalho em meu 3º mês atual cujos
rendimentos eu adquiro, pois os cinco primeiros foram utilizados só para pagar
o fisco do estado brasileiro.
Eu poderia me alongar falando de detalhes econômicos, mas
acho desnecessário, uma vez que a afronta petista à nossa Constituição, que bem
ou mal é a nossa Constituição me parece bem pior. E, muito embora não se deva
acusar o mensageiro, mas atacar a mensagem, eu me pergunto qual o mérito de um
papagaio pago pelo PT, cuja consciência deve estar à leilão no mercadão de
frutas da próxima estação política?
Nenhum comentário:
Postar um comentário