A quantidade de lixo no oceano tem colocado em risco as aves marinhas do mundo. Um estudo conduzido por pesquisadores do Imperial College London e da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO) concluiu que cerca de 90% das aves marinhas têm plástico em seu organismo atualmente.
Cerca de 90% das aves marinhas têm plástico no organismo, diz estudo #G1
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/08/cerca-de-90-das-aves-marinhas-tem-plastico-no-organismo-diz-estudo.html?utm_source=twitter&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
Há três caminhos que devem ser seguidos, em conjunto (do contrário, provavelmente, não seremos bem sucedidos): a) desenvolvimento tecnológico para substituição das sacolas e demais embalagens por outras biodegradáveis; b) incentivo econômico, que não significa "mais recursos para", mas simplesmente isenções ou reduções tributárias para quem utilizar produtos com maior capacidade de reciclagem e biodegradação; c) e, por fim, com menos poder de eficácia que os itens anteriores, mas igualmente importante, penalização módica (pois a severa tendemos a relevar quando o infrator não é rico) para quem infringir regras de deposição para rejeitos. Lembrando que a mera formulação de leis não passa de um tolo universo jurídico similar ao mundo de Poliana.... Leis funcionam com forte valorização moral, mas também senso utilitário combinado e isto não se dá sem desenvolvimento tecnológico e economia de grande escala. Do contrário pode se fazer a militância que for, não sairemos do chove-não-molha da reclamação e ladainha ambientalistas de sempre.
Abs,
Anselmo Heidrich
aheidrich@gmail.com
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