terça-feira, junho 18, 2013

Chile vs. Bolívia

E não por acaso a Bolívia é mais desenvolvida que o Chile... Dãããããã, claro que não, eh eh eh...

terça-feira, junho 11, 2013

Orgulho de usar o pior? Não, obrigado

Sobre: ‘Michelle Obama chinesa’ usa iPhone 5 e sacode patriotismo comunista - economia - geral - Estadão
Ah ah ah... Primeira Dama Chinesa usa celular da "imperialista do mal". Quem disse que a internet levaria a troca de informações e ampliação dos horizontes culturais estava parcialmente correto, pois também traz a ignorância e mistificação ideológica, como se vê entre os "internautas nacionalistas chineses", um bando de mocorongos que não teria nada de novo, nem solução nenhuma para uma miséria histórica não fosse justamente esta internacionalização que o país assiste desde 1979. Parabéns Primeira Dama, dane-se o orgulho de usar o pior só por ser nacional.

Into the (soft) wild

Sobre: Programador abandona o emprego e vai morar em floresta para preparar e lançar sua startup - notícias - Estadão PME – Pequenas e Médias Empresas

Excelente ideia! Hoje, mais do que nunca, é saudável e recomendável o "retorno à Natureza", especialmente se estiver acompanhado (e conectado) com a tecnologia de última geração.

Muito a propósito:

Radicci (por Iotti)

segunda-feira, junho 10, 2013

For a liberal mind, just let bleed

O terrorismo é uma ameaça global e se trata de um equívoco percebê-lo como problema doméstico, no caso, americano.
Fonte: currentnews.in

About: The Irrationality of Giving Up This Much Liberty to Fight Terror - Conor Friedersdorf - The Atlantic

The relatively low number of deaths by terrorism leads to the conclusion that we should relax with the prevention and repression of terror? If there are more deaths from firearms, despite your numbers mix homicides and accidents resulting from its use ... This means that arms control must be done, but the fight against terrorism should not be treated the same way?

His criticism of "suppression of civil liberties" only serves to combat terrorism, but not the same as gun control or vehicle accidents? If the issue is the threat to civil liberties, you should not get angry any control over the freedom, even when it came to the exercise of freedom that led to the deaths in traffic and the misuse of weapons too? Or in your perception of things, the criticism only serves to criticize conservative minds?

My country, Brazil carries the shameful fourth highest murder rate in the world, our homicide rate has more than doubled in 30 years (259% in three decades), although we severely restrict personal use and general firearms and lax laws created by liberal minds, whose age of criminal responsibility is 18 years! Remember that without repression, terrorism will only tend to increase. Is necessary discussion and reformulation of this repression? Ok, but not eliminate it. Be careful not to throw the baby out with the bathwater, or want to have a vision of hell from public safety to come live in Brazil ...

quinta-feira, junho 06, 2013

Moralidade de caçador

Sobre: Taking shots in the dark » Scienceline
O artigo tem uma base especulativa, mas a especulação também faz parte da ciência. O problema é quando uma pesquisa se resume a mera especulação. Como já disseram, se a caça tiver como objetivo ou for liberada com vistas ao controle da população de coiotes que estiver matando o gado, tudo bem, mas e quando se resume ao mero esporte, não. Percebe-se que há duas linhas de argumentação que condena o artigo, a ecológica e a moral. No primeiro caso precisamos saber se a população de coiote, realmente, aumenta devido a atividade de caça (que multiplica o número de famílias devido a anulação do macho alfa) ou se isto, como foi alegado, se restringe às áreas suburbanas devido a maior oferta de comida. Quanto à questão moral, se estivermos mesmos preocupados com algo mais que a natureza temos que considerar que tipos de valores repassamos às futuras gerações quando se mata por algo mais que a obtenção de alimento ou a preservação de nossos recursos, no caso, o gado ameaçado pelo coiote. 

segunda-feira, junho 03, 2013

Qual casa de cultura deve ser criada?

Sobre: Tomatadas: Se existir uma "cultura negra", ela é homofóbica: Fonte: TURRER, R [com PEROSA, T.], 2012. Estou entre aqueles que rejeitam a ideia de que existam identidades nacionais ou continentais....
Tem que ler o texto... Pronto, se já leram, uma das críticas a ele é que o conceito de cultura não foi definido, mas a expressão "cultura negra", entre aspas já observa que não se trata de uma cultura para os negros. Logo, no início do texto, o próprio autor deixa bem claro que discorda dessa simplificação para países e continentes. No entanto, como Diniz observa, a questão tem fundo estatístico, sobretudo se nos basearmos na edição de leis. Dizer que há desfoque no conceito de cultura esquece que "normas" e "valores" e "crenças" que se reforçam mutuamente e estas fazem parte de uma definição de cultura. A edição de leis claramente homofóbicas será mero acaso? Não; Isto depõe contra o negro? Não; Isto depõe contra a África inteira? Não; Mas, isto depõe contra os governos africanos, cuja cultura de seus representantes (quando eleitos e apoiados) por cidadãos africanos? Sim; Isto depõe contra o fundamentalismo islâmico na África Setentrional? Sim; Isto depõe contra o governo sul-africano, que deveria ter evoluído mais socialmente a partir de Mandela? Sim. Agora, se há muito homossexualismo (supondo que o consumo de drogas injetáveis seja baixo) como força indutora da disseminação do HIV, a solução está na repressão ao homossexualismo OU na admissão deste e educação para o sexo seguro? Ora, está claro que os governos africanos em questão (de brancos e negros) optam pela primeira alternativa. Quanto ao texto, Diniz ataca os entusiastas da criação de uma "casa de cultura", que eles mesmos chamam de "negra" e, portanto, a generalização é deles, como seletiva e arbitrária. A questão é como compatibilizar isto com a defesa do homossexualismo? Para não ficarem com mais esta ambivalência, não deveriam criar uma "casa da causa da diversidade", que contemplasse aspectos positivos das culturas e manifestações? Isto me parece óbvio, mas algum manifestante ou militante contra as discriminações fará uma mínima observação sobre isto? Duvido.

sábado, junho 01, 2013

Existem mais opções que tentáculos



Concordo que ele tenha esta opção, mas discordo de que ela seja "mais racional". Se fosse assim, os próprios polvos não comeriam crustáceos, que até onde sei, também são animais. E se nós nos vemos como tendo esta escolha, ao contrário dos polvos e outros animais é porque, implicitamente, nos achamos superiores, enquanto que eles, meras bestas feras não passam de seres submissos aos seus instintos. Ou seja, se o argumento de não comer animais tem base em "ser mais natural", ele se contradiz ao compreendermos que outros animais, sobretudo nossos pets não devam ter a mesma obrigação. Mas, o senso de obrigação já é um critério moral e sendo moral, eminentemente humano. Eu adoro animais, não faria mal a nenhum sem ter razão porque, mas verdade seja dita, enquanto que eu adoro particularmente alguns ao meu lado (cães), outros eu adoro longe (ratos) e outros adoro ainda (vacas) no meu espeto. Há um excelente filme, que me diz muito mais que qualquer filosofia a la Osho que é Temple Grandin (TV 2010) - IMDb,  a história de uma americana autista, com doutorado em área afim (acho que zootecnia), que mostra um mundo bem melhor do que o do descaso com os animais, o gado bovino em especial. Se não é uma fábula de harmonia com os seres da natureza mostra como a morte para nutrir outros seres pode ser bem melhor, menos estressante, rápida e, por que não? Digna. 

Site de Temple Grandin: http://templegrandin.com/