Mostrando postagens com marcador Dinamarca. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dinamarca. Mostrar todas as postagens

domingo, julho 16, 2017

Existe “Socialismo Escandinavo”?- o caso sueco


Não. Em termos econômicos, o socialismo é ineficiente e, no longo prazo traz pobreza; em termos políticos, geralmente está associado com varias formas de despotismo, o que é consequência da grande concentração de poder e expansão da burocracia. Mas afinal, o que é o socialismo?
Definindo o que é Socialismo
Há duas maneiras básicas de se pensar um conceito, do ponto de vista teórico-normativo e a partir da história, isto é, através de uma teorização dos experimentos socialistas. No primeiro caso, o marxismo é a principal vertente teórica aceita mundialmente para definição e defesa do socialismo. E o que Marx dizia basicamente? Que as chamadas “contradições do capitalismo” – o avanço da produção de riquezas frente à depauperação geral da condição de vida dos trabalhadores – iria gerar um processo revolucionário de luta de classes sociais na qual os proletários (operários e camponeses) tomariam a força, a riqueza que é a posse dos meios de produção (fabricas, fazendas etc.) dos capitalistas, burgueses, como eram chamados. Para os revolucionários comuns, outros socialistas e anarquistas, este processo levaria a uma sociedade sem estado, o comunismo, que era baseado em formas autônomas de organização social, como os indígenas do novo mundo, p.ex. Para Marx, isto não passava de uma grossa ingenuidade. Ele defendia que para chegar a este estagio ideal, o comunismo seria necessário um estagio intermediário entre capitalismo e comunismo. E o que seria ele? Exatamente, o socialismo. Em suma, o socialismo de Marx seria um momento histórico em que o estado tomaria total controle sobre a organização da vida econômica, incluindo produção e distribuição, já que a principal questão para os revolucionários do século XIX era essencialmente esta, diferente de hoje em dia, onde a pauta cultural se faz cada vez mais presente para os revolucionários. Daí, aos poucos (o que Marx não definiu nem quando nem como), o estado deixaria de existir e daria lugar a uma sociedade totalmente igualitária e livre. Desnecessário dizer como nesta parte da teoria Marx se mostra tão ingênuo quanto seus pares revolucionários ou, vai saber... Manipulador, para parecer tão ou mais radical que seus pares “socialistas utópicos” e anarquistas, que também desejavam a revolução, mas com outros protocolos de ação.
Em termos históricos é bem mais simples. Basta ver todos os regimes instaurados e autodenominados socialistas ou comunistas, nenhum deles efetivamente prezou pela democracia, embora tivessem, volta e meia, o termo “democracia” inscrito em suas denominações oficiais (República Democrática da Alemanha, p.ex.). Sejam casos de países mais pobres, como a Albânia ou mais desenvolvidos da Europa central como a Polônia, todos esses tiveram um subdesenvolvimento relativo aos seus pares ocidentais como França e Inglaterra justamente por não permitirem a chamada acumulação de capital que um livre mercado proporciona. Países como a Ucrânia, formalmente membros de uma “união” como a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, na verdade dominados pela Rússia detinham baixíssimos índices produtivos na agricultura, embora seus solos (tchernozion) estivessem entre os melhores do mundo. Isso que nem estamos comentando os casos bizarros de morte, assassinatos em massa por conta de uma ideologia sumamente irracional. Stalin, um dos maiores facínoras que a história já conheceu matou mais do que Hitler e o impressionante é que não tem a mesma rejeição que este. Mao então foi um dos piores ditadores que o oriente conheceu, junto com Pol Pot no Camboja também ceifou a vida de dezenas de milhões de seres humanos. Quando nossos imbecis estudantes de esquerda dizem na internet “matou foi pouco” mostram o pior lado do ser humano, o do escárnio e da indiferença e é exatamente por conta desse tipo de espírito podre que essas sociopatias florescem. Enquanto o canalha cambojano sustentou seus planos ideológicos da criação do “novo homem comunista” forçando pessoas a migrar e trabalhar no campo levando a morte por execuções ou inanição, a China de Mao fez o contrário acabando com a produção e distribuição de alimentos para as cidades ao urbanizar a força de trabalho compulsoriamente com fins de industrialização. Este chamado “Grande Salto para Frente” foi, na verdade, um salto para o abismo.
A Escandinávia teve algo assim? Nada. Então por que chamar o sistema social que criaram de socialismo?
O que existe em países como Dinamarca, Suécia, Noruega – a chamada Escandinávia – e vizinhos (não considerados como Escandinávia), Islândia e Finlândia é um sistema de elevada tributação com fornecimento de serviços públicos de boa qualidade que foi desenvolvido ao longo da história por partidos socialistas. Aqui, “socialista” se prendia a uma definição do termo pelos chamados socialdemocratas (guarde esse nome) que acreditavam, diferentemente dos marxistas, socialistas old school e comunistas, que a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos não se daria por processos revolucionários, mas sim pela tributação em cima de empresas capitalistas. Socialdemocratas ou socialistas no sentido anticomunista sabiam que o capitalismo era irreversível como melhor sistema produtivo e que, isto é importante, não podiam matar sua “galinha dos ovos de ouro”.
Mas se trata de um sistema autoritário também, só que por vias indiretas?
- o caso sueco
A Suécia, p.ex., uma monarquia constitucional tem seus deputados vivendo na capital do país em apartamentos de 40m², com lavanderia comunitária sem direito às serventes. Outros têm menos espaço ainda, vivendo em apartamentos de 18m² com cozinha comunitária. Que diabo de sistema autoritário e despótico, socialista em termos clássicos seria este que não premia sua elite política? Esta é uma das diferenças gritantes que vemos quando comparamos a burocracia privilegiada dos tempos da antiga União Soviética p.ex., a chamada Nomenklatura. Até os anos 90, os deputados viviam em sofá camas no parlamento, sem direito a carros oficiais ou coisa que o valha. Ainda hoje, prefeitos e governadores sequer têm direito às residências oficiais e deputados estaduais podem ganhar apenas um computador para trabalhar. Deputados federais não têm verba indenizatória e recebem apenas o equivalente ao dobro do salário de um professor. E, mais importante, um político sueco não tem imunidade parlamentar. Para se ter uma ideia do nível de seriedade desse sistema, uma vice-primeira ministra teve seu cargo cassado porque comprou uma barra de chocolate com verba parlamentar, o chamado “Caso Toblerone”.
Agora ninguém discute que se trata de uma economia altamente tributada. Normalmente, 40% ficam com o governo e se você for rico pode ser algo em torno de 55%. A diferença é o alto grau também de transferência dos impostos, o estado sueco cuida da aposentadoria, da saúde e do seguro-desemprego. Isto se estende também à educação que garante os estudos por vias públicas até o doutorado. Há toda uma rede de assistência, como creches e cerca de 80-85% dos impostos retornam a você, como pagador de impostos. Assim, não há uma prioridade em transferir renda para os mais pobres, como a esquerda gosta de nos fazer crer e sim, uma transferência para todos pagadores de seus impostos. Importante lembrar que não se trata de um sistema que procura homogeneizar as classes sociais e, exatamente, por isso não é socialismo. Chame do que quiser, estado de bem-estar social, capitalismo de bem-estar social, mas não é socialismo.
Saúde
Se tomarmos o exemplo da saúde, este é o setor que mais gera problemas. As filas só aumentam demonstrando claramente o que Hayek já dizia, as demandas são infinitas e, portanto, os preços são decididos politicamente de tal modo que muitos suecos preferem se tratar no exterior. Se a saúde dos suecos é boa, se a expectativa de vida é longa se deve mais aos hábitos do povo que não ingere muita porcaria na alimentação, assim como não fuma demais. São hábitos que fazem o monge, como se diz e isto explica, p.ex., como a epidemia de sobrepeso atinge certos estados americanos, o Alabama, mas não o Colorado. São os hábitos, a cultura local que devem ser investigados e não somente uma análise dos gastos com medicina e saúde.
Avanços e Recuos
Muitos argumentam que o enriquecimento deste país se deveu aos seus minérios, ou ao seu não envolvimento na I Guerra Mundial, ou ao seu Estado de Bem-Estar Social – o Welfare State –, que é na verdade uma consequência e não a causa. O que levou ao seu sucesso econômico entre 1870 e 1970, de um dos países mais pobres da Europa ao posto de 4º mais rico do mundo foi o capitalismo aplicado. No entanto, esse crescimento todo não pôde defender as maiores empresas suecas (pense em Volvo, Ericsson, Ikea...) da ideologia esquerdista dos anos 60, que passou a influenciar todos os partidos do país, mesmo os de direita. Com o alto nível de tributação e, especialmente, regulamentações sobre a atividade produtiva, o inevitável iria ocorrer: a crise dos anos 70 em que os indicadores econômicos começaram a piorar. Esta crise levou a reformas necessárias nos anos 80 e 90, com redução de impostos para o capital e aumento no consumo. A razão é simples, o capital com alta tributação foge do país, o consumidor não. A ideia é retomar o tripé de desenvolvimento que levou o país ao seu pico máximo, o trabalho, o comercio e a inovação.
O país passou por duas décadas e meia patinando e agora a pouco mais de uma década retomou seu desenvolvimento baseado numa liberalização para as empresas. A química é simples, não há como sustentar bons serviços públicos sem uma economia bem ajustada. Há um limite quantitativo e qualitativo para que a atividade não definhe e os suecos descobriram isto antes que fosse tarde. As desregulamentações também são outro ponto, de taxis a ferrovias, de telecomunicações a escolas, antes dirigidas pelos governos, praticamente tudo está se tornando mais livre.
Educação
Na educação que é um setor que me interessa deveras por ser professor, se trata de um sistema muito interessante que está sendo instaurado. Há uma liberdade de modelos em que não se tem mais a direção do estado. Qualquer escola é possível e é financiada pelo estado que recolhe impostos para isto. O financiamento é público, mas a administração é de empresas ou prefeituras e, o que é muito importante, pois as verbas de custeio aumentarão quanto maior for a preferência de pais ou responsáveis por determinada instituição. É a demanda por um tipo de serviço que condiciona o gasto público e não, como se faz no socialismo, o planejamento de uma equipe de burocratas ou de pedagogos dizendo o que é melhor.
Entre 1980 e 2000, a liberdade econômica só aumentou no país. Isto significa que se trata de um modelo a ser seguido?
Pense, se os suecos aceitam um estado agigantado não é porque são burros, mas porque, no caso deles, este estado é eficiente. Se outro modelo de capitalismo (vamos deixar bem claro aqui), como é o caso dos EUA não seguem a mesma trilha, talvez seja porque seus setores públicos não demonstrem eficiência similar e eles sejam bem sucedidos de outro modo. Qual é o melhor não nos cabe dizer, mas sim ver qual tem mais a ver com as características sociais e culturais do Brasil. Qual modelo você gostaria de ver aplicado aqui, a partir da experiência com nosso tipo de estado? Você crê que um modelo estatista como o sueco é condizente com a realidade de nossa máquina pública ou o oposto, como na América é que seria mais adequado? Esta é a questão técnica relevante e não o pobre debate maniqueísta de chamar uma economia de mercado com administração estatal diferente de socialista que é o que fazem os esquerdistas. Não caia nesta.
Atenção! Cuidado com a Manipulação!
Vivemos uma época de intensa guerra cultural onde a esquerda perde em tudo, menos na propaganda. Analise, em 2012, os EUA atingira 8,2% de desemprego, o que representou “uma grave crise do capitalismo” para os periódicos de esquerda (Carta Capital, Carta Maior, Caros Amigos, Revista Fórum e outros), mas 12% de desemprego na Venezuela (o que deveria ser mais, se não fosse a censura de seu regime autoritário) não representaram uma crise do socialismo bolivariano ou do estatismo? Como assim?
Assim se compreende facilmente como um político picareta como Bernie Sanders, que concorreu à candidatura à presidência pelos Democratas contra Hillary Clinton afirmou que os EUA tinham de seguir o exemplo “socialista” da Dinamarca, país similar à Suécia na sua administração pública e econômica. Como a mentira tem pernas curtas, Sanders foi desmentido pelo primeiro ministro dinamarquês em palestra na Universidade de Harvard. A questão é ele sabe o que realmente aconteceu e acontece lá ou é mera ignorância? No primeiro caso, ele estaria manipulando, pois mente sobre o suposto “socialismo escandinavo”; no segundo, ele seria apenas mais um idiota útil da esquerda, só que com uma diferença: poder.
***
Para que gente assim não ganhe espaço com mentiras divulgue estes dados e acabe com o germe da mentira em seu nascedouro.
Obrigado,
Anselmo Heidrich

2017-07-16

quinta-feira, junho 02, 2016

Anarquistas e sua vocação para ovinos


Ah ah ah, quer dizer então que é uma comunidade 'anarquista' em que não se permite a defesa pessoal armada e o uso de drogas? Putz! Que deve ser uma bela localidade, tudo bem, mas anarquista por anarquista, o Texas e o Colorado, respectivamente, são mais (imagem: roadfortwo.com).

Putz! Quer dizer que uma vila localizada dentro da capital dinamarquesa[1] é exemplo de sistema anarquista operante? Colega, quem faz a defesa da comunidade, caso seja invadida por suecos bêbados (o que não é nada difícil...) após um jogo de futebol? Lá dentro pode até ser uma força miliciana, mas antes de chegar aos seus limites, lá estará a força repressiva de prontidão. Caso Putin queira peidar em cima da Europa em retaliação ao avanço da OTAN, quem tu acha que defenderá esta comunidade de hippies-cristãos? Fala sério... Se ao menos mencionasse um território livre, mas.... Ops! Onde existe isto? Coleguinha, procure ao sul, bem mais ao sul, na Antártida.
E veja, uma coisa é criticar tese, existem para todos os gostos:
-- "ah, isso não é o verdadeiro comunismo", diria um devoto de São Marx sobre a Coreia do Norte;
-- "ah, isso não é o verdadeiro capitalismo", diria um devoto de Ludwig von Mises sobre os EUA;
-- "ah, isso não é o verdadeiro ANARQUISMO", diria um... Olhe-se no espelho.
Assim sendo, vou esperar sentado pelo 'verdadeiro', mas ande rápido que vou partir desta terra bem antes de ti.
Amadureça garoto, não se discute política seriamente baseado em normas e princípios, tem que balizá-los com dados, fatos etc. E aí, a Somália é uma sociedade sem estado, assim como foram n-sociedades tribais (cf. CLASTRES, Pierre. A Sociedade Contra O Estado) e, portanto, anárquica. Só que... Ó, que descoberta (banal, diga-se de passagem), homens são animais e animais tem uma lei... Da Natureza, da Competição, da Luta, do Assassinato. Aí surge a associação que estendida resulta em formas mais ou menos opressivas.
O que podemos fazer? Resignarmos? Não. Podemos buscar sistemas menos opressivos, com repressão em último caso (violência generalizada) e focada ao agressor. Isto foi o melhor que já conseguimos. Podemos também desenvolver instituições e arranjos descentralizadores, desburocratizadores etc., mas imaginar um mundo de homens e mulheres que trabalham por consenso é ingenuidade. E são vocês, coleguinha, os ingênuos que se adestram espontaneamente para serem usurpados pelos tiranos, corruptos e déspotas. Cara, sinceramente, quero o melhor, mas meus sonhos não me fazem ignorar uma dose de ceticismo que serve, em última análise, PARA NÃO SER ENGANADO. E agora eu te pergunto, tu quer viver no melhor dos mundos possíveis ou te drogar com a ilusão mortífera que leva lemingues ao precipício? Como ovelhas para deleite de uma alcateia de ideólogos?


---------------------------
http://inter-ceptor.blogspot.com/
Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
Se concorda, compartilhe.   




[1] Cf. Christiania, também conhecida como Cidade Livre de Christiania (em dinamarquês: Fristaden Christiania) é uma comunidade independente e autogestionada localizada na cidade de Copenhaga, Dinamarca, com cerca de 850 habitantes, cobrindo uma área de 34 hectares, no bairro de Christianshavn na capital dinamarquesa Copenhague (fonte: Wikipedia).

sexta-feira, julho 05, 2013

Sem crise sobre o casamento gay

Interessante matéria que põe panos frios sobre o argumento anti-casamento gay. A ideia de que sua legalização faria com que valores tradicionais que guiam o casamento heterossexual e este por sua vez retrocederiam não vingam após a menor análise estatística. Inclusive porque o número de divórcios e separações aumenta em geral no mundo ocidental, inclusive em países em que o casamento entre gays NÃO FOI LEGALIZADO. Logo, não se preocupem... Eles lá e nós cá, cada um no seu galho e qualquer maneira de amar vale a pena.
Cf.: James Peron: Are the Gays Destroying Scandinavia?

terça-feira, abril 23, 2013

Danish amoral porque dane-se a moral

O que me impressiona no discurso socialista é que ele parte de um princípio moral, que clama pela igualdade substantiva (de renda) e não, meramente formal (jurídica), como se esta não fosse a mais importante... Mas, quanto às injustiças perpetradas pela desigualdade de trabalho, de quem trabalha mais para sustentar quem não o faz, não parece chamar tanto a atenção de seus apologistas. O caso abaixo, da Dinamarca e seu estado de bem-estar social poderia ser descrito como um verdadeiro "estado de mal-estar mental", uma vez que a moral pouco lhes importa. Dane-se a moral, que no caso deles poderia ser danish amoral.
Cf.: Com benefícios sociais generosos, Dinamarca sofre com "preguiçosos" - Economia - iG


NYT

NYT
Robert Nielsen vive de benefícios desde 2001: não quer "trabalhos degradantes" e comprou até apartamento

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

A abulia européia e o remédio inócuo

O especialista em estratégia diz, em ótima entrevista: “A Europa está abúlica, perdeu o ímpeto de empreender e de exercer o poder político” | Ricardo Setti - VEJA.com
Mas, eu discordo desta verve integradora do texto. Acho que uma associação como o NAFTA ou a APEC já seria de bom tamanho para a Europa, coisa que já tiveram aliás. Mais do que isto necessitaria de "ajustes históricos" que implicariam na supressão de nacionalidades. Não tem como equiparar com os EUA que são uma federação ou com uma Alemanha, que era foi um país dividido, mas um país. Imagine... Desde quando dinamarqueses irão tolerar as touradas espanholas? Agora mesmo os escoceses não estão querendo (novamente) se separar do Reino Unido? Então sigo o velho o ditado "o ótimo é inimigo do bom" ou como meu irmão, engenheiro, portanto mais preciso e prático diz "o ideal é inimigo do bom". Não dá para tentar levar ao pé da letra a palavra integração, que daí não rola nada mesmo. Quanto ao desequilíbrio etário e a vadiagem européia, eu estou de pleno acordo.
Enfim, não dá é para imaginar remédios irreais para uma situação que urge soluções práticas.

domingo, dezembro 25, 2011

Disturbing the Santa Claus


‎"Somente quando o gelo se quebra você vai realmente saber quem é seu amigo e quem é seu inimigo."


Este é o perfeito tópico natalino para este blog porque (1) se passa no quintal do Papai Noel e porque, obviamente, (2) mostra estratégias de atores globais.