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sábado, fevereiro 22, 2014

Direito de ir e vir: como deturpar um conceito


Não precisa assistir até o fim, pois é maçante. Apenas até o momento, alguns minutos a frente em que a moça puladora de catraca esboça seu argumento fatal, no qual confundiu um direito com o acesso a um tipo de prestação de serviço.

Claro que ela tem o "direito de ir e vir", mas com suas próprias condições, ou seja, a pé. No entanto, ninguém é obrigado a proporcionar o "direito de ir e vir" com maior conforto para alguém. Esta prestação de serviço é opcional. Se não quiser pagar, se discorda do valor da tarifa que se arrume meio próprio para exercer o tal direito. E é aí que está a importância de se pleitear alternativas de locomoção, quebrando os cartéis dos meios de transporte que exercem lobby para evitar concorrência com lotações, mais taxis, dentre outros.

No entanto, querer que se concorde com a forma que se compreende o seu direito é patético.



terça-feira, julho 16, 2013

A paz de Snowden

Sobre: Snowden é indicado ao prêmio Nobel da Paz - Opinião e Notícia
A questão do direito civil vs. direitos fundamentais parece ser o nó górdio deste imbróglio: deve Snowden ficar submisso à legislação de seu país ou há princípios mundiais sob os quais todos temos o direito de salvaguardar, senão dever mesmo? Esta me parece uma questão com a qual a comunidade mundial ainda não deu uma resposta sistemática, mesmo porque quem hoje está numa posição, amanhã pode estar noutra... O governo americano que quer a cabeça de Snowden em outra situação pode defender o asilo de alguém que seja procurado na Rússia etc. Assim, como recentemente se viu no caso boliviano, no qual um avião foi preso com o ministro da defesa brasileiro sob suspeita de ajudar um foragido, inimigo de Evo Morales [http://j.mp/15HhKn0] no final do ano passado, o mesmo governo boliviano ofereceu asilo político ao ex-agente da CIA [http://www.publico.pt/mundo/noticia/venezuela-e-nicaragua-oferecem-asilo-a-snowden-1599457]. Pois é, pois é, pimenta nos olhos dos outros é refresco... Então, esta indicação do professor sueco mais me parece um sintoma de antiamericanismo que não tem a ver com a questão colocada acima. Certo ou errado, Snowden não promoveu paz nenhuma, mas intriga. Opiniões e julgamentos são livres, mas os conceitos são determinados e previamente definidos e provocar celeuma mundial em torno de informações e espionagem não é exatamente o que pode se chamar de 'paz'. Agora, para os mais exaltados e eufóricos novos simpatizantes do virgem iludido que trabalhou na CIA, só tenho uma questão: não é meio hipócrita que em tempos de tamanha exposição voluntária, redes sociais, facebook etc. e tal haja tantos que se façam de vítimas por que um governo tenha espionado outros? Sinceramente, alguém aí em sã consciência achava que não seria assim? Poupe-me desta cretinice, por favor.