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quarta-feira, julho 13, 2016
quarta-feira, junho 22, 2016
NEM OS SANTOS CONDENARAM A SANTA INQUISIÇÃO
segunda-feira, abril 25, 2005
NEM OS SANTOS CONDENARAM
A SANTA INQUISIÇÃO
Em artigo para o MSM (http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3557),
Marcelo Moura diz que afirmei que a Igreja desejava que quem dela discordasse
fosse para o inferno. E continua: "Essa é a razão pela qual falei da
Inquisição, para explicar que uma simples discordância nunca foi motivo para a
existência da Inquisição". Não é bem assim. Afirmei que ao declarar
"Nós queremos que o Papa queime vivo no inferno", Hebe de Bonafini
demonstrou ser simpatizante dos métodos usados pela Igreja na Idade Média. Mas
atenção: inferno e inquisição são coisas distintas. O inferno existe na
mitologia grega (o Hades), nas religiões hebraica (Xeol ou Geena), islâmica e
até mesmo budista (o samsara). No catolicismo é concebido como um lugar de
condenação eterna. O inferno é criação de teólogos e sua origem se esconde no
início dos tempos.
terça-feira, novembro 04, 2014
Sobre Janer Cristaldo
Adeus,
amigo[i]
Eu
conheci o Janer num jantar na casa de um dos colegas articulistas do MSM.
Depois intensificamos a troca de mensagens através das antigas comunidades do
Orkut, quando me divertia com as provocações que ele destinava a turma de
fanáticos religiosos. Não só estes, mas preferencialmente estes. Mais tarde
passei a frequentar bares e restaurantes com o Janer, com conversas muito
agradáveis. Às vezes saia algo dali para a tela do computador. E eu sabia muito
pouco da vida do Janer, exceto pelo que ele escrevia ou comentava conosco por
alto. Então eu era um amigo que lhe encontrava episodicamente e ultimamente
sempre que ia a S.Paulo após me mudar para Florianópolis. Desnecessário dizer
quanto prazer obtive lendo teu pai e o quanto aprendi. Como também já se tornou
comum dizer, não concordávamos sobre tudo, mas o que discordávamos (e no meu
caso era mais a música ou como encará-la), não havia diferenças substanciais,
menos sobre objetos do que por condutas. O Janer fugia de sectários, como até
garotos de visão liberal bastante lúcida, mas amarrada demais que tentaram
aliciá-lo ideologicamente. Enfim, eu já sabia e tinha visitado duas vezes nos
últimos meses, de seu estado de saúde. Eu costumo apostar na permanência e
justifico que poderia viver bastante ainda em estado crítico se pudesse ler e
escrever. E justamente por causa disto, conhecendo teu pai, imagino só o
tormento que deve ter sido estes últimos dias para um homem que vivia isso. Que
vivia a liberdade de expressão e a comunicação escrita. O amor que ele nutria
por sua ex, pela festa e alegria com seus amigos, pelas viagens, pelas
lembranças, pelo aprendizado e vivência nos colégios de padres, por mais
paradoxal que fosse, pelos pagos de Martín Fierro, pela literatura que ora
desdenhava, pela precisão de quem se baseou no direito e leis, pela força e
vigor teórico proporcionado pela filosofia, pelo profundo conhecimento de
história e humildade em achar que não era especialista, em sua paixão por
conhecer e aprender outras culturas, pelo pago da fronteira, por Estocolmo,
Paris e, sobretudo, Madri. Uma pena que não conheceu a Austrália, que indico
fortemente, mas pelo menos foi para a Irlanda, que recomendei. Embora talvez
nem lembre de que eu tenha sugerido. Enfim, como disse um amigo em comum:
"Certamente, é o tipo de pessoa que há quem goste e uma minoria que não goste dele, mas não há quem o despreze. É a mais nobre avaliação que se pode fazer de uma pessoa."
E eu não poderia deixar de dizer a ti como ele te amava. Parecia um pai bobão (como eu sou um) que se gaba de cada detalhe do filho(a), do tropeço, da caminhada, do emprego, do sucesso, de que aprendeu etc.
Enfim, vou me lembrar muito dele como certa vez comentando sobre fanáticos irados nos ameaçando no Orkut, eu disse "vocês se estressam a toa com o Janer, ele está lá na frente do computador levantando uma taça de vinho enquanto que dá um sorrisinho de satisfação", ao que ele me respondeu "ah Anselmo! Como tu me conhece tanto assim?" Pois é, não tanto, mas o suficiente para saber o que te move e apaixona.
Adeus amigo e um abraço, Isadora Pamplona. Levante a cabeça, te erga que a vida deste cara foi uma que valeu a pena.
Anselmo Heidrich
quinta-feira, setembro 22, 2011
Sobre o lixo debaixo do tapete
Dilma... PresidentA coniventA?
(...)
O velho e eficaz recurso aos arabescos colaterais. Não importa se as provas de um crime são procedentes ou não. O que importa é a forma como foram obtidas. Não se julga mais o mérito de uma questão. Mas os procedimentos de investigação. Corrupto perde tempo se constituir como advogado um criminalista. Estará melhor servido com um processualista. Não interessa mais se alguém cometeu ou não um crime. O que interessa é como foi denunciado.
O PT inaugurou o governo mais corrupto do qual se tem notícia no Brasil. Dona
Dilma, enquanto ministra da Casa Civil, foi ciente e conivente com toda esta corrupção. Posa agora de faxineira. Mas só tem varrido o lixo para baixo do tapete.
Fosse o caso de minha faxineira, eu a demitiria incontinenti. Mas brasileiro é generoso. Corruptos notórios – vide Sarney - denunciados pela imprensa se reelegem ad aeternum. José Dirceu quer voltar à política. Se voltar, é claro que será reeleito. O problema do Brasil não são os corruptos. Corrupto segue sua vocação natural - como um rio segue sua corrente - a de ser corrupto.
O problema é este povinho que os elege e reelege.Mais em Janer Cristaldo
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segunda-feira, agosto 22, 2011
Páginas e Teclas
Sobre "o fim do livro":
REQUIESCAT IN PACE
Ainda prefiro um pocket book a um tablet quando vou ao banco, ao supermercado ou ando de ônibus ou a pé no centro da cidade. Dá para dar uma amassada e colocar no bolso do casaco ou da calça. Os tablets ainda tem um inconveniente para mim, a ausência de teclas. Definitivamente não gosto daquelas telas sensíveis que requerem suavidade. Gosto de apertar e digitar como se estivesse dando socos imaginários em soldadinhos de chumbo.
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quarta-feira, agosto 17, 2011
Reação inglesa
Abaixo, eu concordo com praticamente tudo que Janer escreveu. Com o essencial, mas gostaria de ter certeza sobre a maioria ser descendente de imigrantes ou imigrante. Empiricamente, posso até achar isso, mas queria ter acesso a algo mais concreto, dados se é que divulgam isto no R.U. No entanto, sendo ou não sendo maioria, com certeza contingente significativo destes grupos integra sim as hostes do lumpen-punk que assola o R.U., particularmente, a Inglaterra desde o final dos anos 70. Aliás, rótulo apropriado mesmo: podre.
Agora, este Estado de Bem Estar Social que não tem ligações com a produção, tem que acabar mesmo. Dar chance de educação a quem cospe neste prato não tem sentido, dar direito à expressão a quem visa por fim a própria liberdade de expressão é um paradoxo. Cameron tem em mãos a chance de ser lembrado como grande líder no futuro. Goro que tenha sucesso.
DEFENDE SAQUES NA INGLATERRA por Janer Cristaldo
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terça-feira, agosto 09, 2011
O indizível, mas está cada vez mais na cara de todos
Assim como Paris, anos atrás, agora é a vez de Londres. Acompanhem os artigos de J. Cristaldo, os melhores neste sentido:
(...)
As capitais européias estão cercadas por cinturões de ódio e ressentimento, alimentados por imigrantes e filhos de imigrantes. Em Paris, por exemplo, no 31 de dezembro de 2005, 425 carros foram queimados na periferia. Segundo o Le Monde, "apesar dos temores, a noite do réveillon ocorreu sem maiores incidentes". Quando o mais importante jornal francês considera que 425 carros queimados em uma noite não constitui maior incidente, está na hora de partir antes que a França vire um Iraque.
O vandalismo está virando rotina em Paris e tem data marcada, o réveillon. Os imigrantes daquela ilha vizinha à Europa parecem ter gostado da idéia. É evidente que tais incêndios, saques e depredações vão se repetir nos próximos anos. Não só na Inglaterra, como também na Suécia, Alemanha, Holanda e Itália, onde estes conflitos se acirram.
É só esperar para ver.
Mais em Janer Cristaldo
quarta-feira, julho 27, 2011
Alma perdida, mídia entretida
Neste artigo, Janer Cristaldo critica o apreço dado à Amy Winehouse pela nossa mídia, inclusive com mais destaque do que o saldo trágico do terrorismo norueguês neste fim de semana. Com exceção da necessária vinculação ao rock para se drogar (que não se trata do estilo musical da Winehouse, diga-se de passagem), o artigo do Janer é irretocável. Ele peca no que ignora, estilos musicais etc., mas sua crítica a este fuxico todo está certa. Falta do que falar ou como falar, nosso jornalismo está extremamente diluído em firulas sem grande significado.
segunda-feira, julho 25, 2011
A ficção vingou : Coluna | Baguete
Confira este excelente texto do Janer sobre o 'gauchismo', uma ficção -- cantilena de publicitário -- plantada no RS, acatada nacionalmente e que chega a tomar ares ideológicos entre seus pares:
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