Mostrando postagens com marcador armas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador armas. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, novembro 22, 2019

Ideia de jerico: o massacre da escola de Suzano teve a ver com a burocracia


Gosto das ideias liberais, mas não é por isso que vou colocar a busca pela verdade em suspensão. Certa vez li, de um conhecido economista que discute educação, defensor dos vouchers, menos estado etc., todos pensamentos que endosso, que a culpa pelo massacre em Suzano onde dois atiradores mataram cinco estudantes e duas funcionárias em março de 2019 teria a ver, inclusive, com a burocracia da escola (conferir imagem acima).
No caso, a escola era referência do bairro, a polícia agiu a tempo de evitar um mal maior, as merendeiras foram heroínas ao tentar salvar as crianças e, de mais a mais, mesmo em outros tipos de sociedades e modelos escolares, com gerenciamento local, menos burocracia etc., este tipo de tragédia ocorre.
É tão difícil assim ADMITIR que o impulso assassino atravessa modelos de administração não sendo causados por estes? Que existe transtornos mentais capazes de levar um indivíduo a matar por prazer e ser totalmente indiferente a dor alheia e que se vamos estender o porte de arma, temos que estar preparados. Isto quer dizer, nossas escolas têm de estar. Como? Esta questão tem que ser discutida antes de termos uma epidemia, pois não se enganem, décadas atrás, quando as drogas eram caras, quando só quem tinha grana comprava cocaína, não tínhamos metade dos problemas envolvendo a criminalidade de hoje em dia. Então, se ainda não temos mais massacres é porque as armas são caras, mas isto pode mudar.
Como eu disse, se formos estender este direito a todos, como querem meus colegas liberais, tudo bem, mas tempos que estar preparados e isto inclui catracas com detectores de metal, como nos aeroportos e treinamento aos funcionários de escola como, em tese, existe para incêndios (mas poucas empresas cumprem de fato). A partir e só a partir daí concordo com o porte, pois por enquanto me basto em defender a posse.
Liberdade sempre, mas com Responsabilidade.
Anselmo Heidrich
22 nov. 19

sábado, outubro 13, 2018

Drogas e Armas


Não há meios de se diminuir a criminalidade apenas com prevenção. Seria análogo a achar que se combate uma grave enfermidade apenas com boa alimentação, mas especificamente em relação ao artigo Inútil Repressão de Luisa F. Schwartzman, assim como a simples legalização não quer dizer que qualquer um poderia vender drogas (no que concordo com a autora), a simples expansão da permissão da posse de armas (uma vez que ela já existe, mas é dificultada) não significa que qualquer um possa ter porte autorizado (que é o que defende Jair Messias Bolsonaro). Não há só dois mundos, um com armas proibidas e outro permitidas, na verdade nós temos diferentes legislações para sua posse e uso com diferentes resultados em diversos países (e estados dentro dos EUA, p.ex.). Apenas como exemplo ilustrativo, Israel é um país com mais armas em proporção do que os EUA e não há casos que caracterizam uma epidemia de massacres como neste. Claro que muitos objetarão que são realidades muito distintas, a começar por sua extensão territorial e tamanho populacional, o que não procede a meu ver, pois se trata de uma comparação evidentemente proporcional. Pode-se sim objetar que há muitos outros fatores que entram nesta contabilidade, como a diversidade populacional, especificamente, em relação ao seu grau de instrução, p.ex., mas isto não contradiz meu ponto, pelo contrário, o reforça. O reforça na medida em que há mais variáveis que funcionam como fatores de aumento ou redução da criminalidade.
Não aprecio simplismos e me parece, daí sim eu concordaria… Que soluções mágicas como “armas para todos” debelem a criminalidade, mas sinceramente, a segurança pública brasileira está tão desestruturada (em boa parte pela legislação penal vigente) que acho, sinceramente, que o direito de posse de armas é poder participar da loteria e lutar pela própria vida. E esta questão moral não é irrelevante.
Anselmo Heidrich
13 out. 18

domingo, abril 03, 2016

Flórida: lei sobre o uso de arma de fogo


Bom dia!!!Este vídeo mostra um pouco da realidade de um país que tem leis que funcionam e que respeita o direito do cidadão de se defender, tendo a sua própria arma de fogo!!Mas não se enganem, a mudança deve vir de nós, deve ser individual!!!Enquanto o "jeitinho brasileiro " persistir entre nossos hábitos, nada vai mudar.O caminho correto é sempre o mais estreito!!!
Publicado por 1911 ARMAS de FOGO em Segunda, 23 de março de 2015

Cf. https://www.facebook.com/127820877373809/videos/457572567731970/

quinta-feira, outubro 29, 2015

Uma crítica ao panfletarismo na discussão sobre as armas e o crime no Brasil


No texto abaixo, Carlos Góes analisa a crença de que o Estatuto do Desarmamento teria reduzido o número de assassinatos no Brasil:

Desse desvio da taxa de homicídios de sua tendência histórica, pode-se extrapolar para quantas vidas teriam sido salvas por causa do Estatuto do Desarmamento. Isso faz sentido? Faria, se todas as outras coisas que influenciam a mortalidade por armas de fogo tivessem sido mantidas constante no Brasil. Mas essa abordagem ignora outras variáveis importantes para a taxa de homicídios que passaram por uma mudança histórica mais ou menos na mesma época em que a taxa de homicídios passou a cair no Brasil: a desigualdade de renda e a taxa de pobreza.
Cf. O Estatuto do Desarmamento salvou 160 mil vidas?
http://mercadopopular.org/2015/10/estatuto-do-desarmamento/

O que é salutar neste texto é que se sai do simplismo panfletário de ficar torcendo dados estatísticos para defender uma tese, seja ela favorável ou desfavorável ao desarmamento. Apesar de favorável à posse de armas, nem por isto vou me furtar ao debate científico e à eterna busca pela verdade que, no caso, significa saber o que causou ou quais fatores causaram a queda do número de homicídios no país.
O foco do artigo é a mudança, mais do que a permanência de uma tendência, mas intuo que a persistência de um elevado índice de homicídios no Brasil se deva mais à impunidade e frouxidão legal do que a posse de armas. Assim como se pode acreditar que é difícil que uma única variável seja suficiente para explicar toda uma tendência e fenômeno social, também creio que soluções únicas a título de panaceia não vingam, seja a posse de armas para acabar com a violência, seja o fim da doutrinação escolar para elevar o nível de ensino, seja uma intervenção militar para resgatar supostos valores morais perdidos e por novamente a nação nos trilhos. Na verdade, a 'solução' não é uma, mas um conjunto de reformas que, no caso da criminalidade, tem a posse de armas como uma peça da engrenagem e não um sistema completo.


sexta-feira, agosto 28, 2015

Como combater o crime - 01


Gostei de sete das oito propostas para combate à criminalidade presentes no seguinte texto. E, particularmente, a sétima. A questão da proximidade (não meramente física) do policial com a comunidade da qual faz parte, preferencialmente esta o faz conhecedor de muitos dos processos que levam a violência e criminalidade locais, antes destas evoluírem para formas mais agressivas e letais. E até soa desnecessário dizer, mas o combate aos desvios de conduta da força policial é algo que amplia a própria força policial através da credibilidade concedida pelo cidadão. É como se ela além de polícia ancorada na lei apresentasse uma credencial de legitimidade. 

Por outro lado, a número de armas legais, isto é, registradas diminui sim a criminalidade ou desacelera seu crescimento. Eu duvido muito da objetividade desta pesquisa do IPEA que, provavelmente, não levou em conta esta distinção, entre armas legais e as do mercado informal obtidas que são, no mais das vezes, por criminosos mesmo. E mesmo que seu proprietário não seja um típico criminoso é aquele tipo de pessoa que transita entre "dois mundos", o da legalidade e o da contravenção sendo, portanto, muito mais recorrente decidir suas desavenças na bala. Sendo porte legal de armas na maioria dos casos, dificilmente seu portador vai ignorar a conduta correta de utilizá-la porque sabe que será mais facilmente rastreado. 

Conferir o texto abaixo:

segunda-feira, abril 14, 2014

Uma sociedade livre é uma sociedade que se defende


A Noruega tem o maior percentual de armas do continente (32%) europeu e a menor taxa de homicídios. Precisa dizer mais? Então, para quem contestar e clamar por "estudos sólidos", que tal este aqui de Harvard?

Harvard Study: No Correlation Between Gun Control and Less Violent Crime http://shar.es/Tqwe5 via Breitbart News
-----*Fiquem tranqüilos, pois não vou enfiar nenhum estudo com pesquisa de opinião mal formulada nesta página. 

A posse de armas não é um problema, nunca foi e desarmar o cidadão que possui arma registrada é um equívoco. A mais alegada das causas da violência, a desigualdade social também se combate também com a defesa da propriedade contra “empresários do submundo” porque achar que desigualdade social só desenvolve a violência de uma classe (baixa) para outra (média ou alta) é que é puro preconceito, o preconceito de achar que “pobre é tudo bandido”. Eles são os que mais sofrem e têm direito à também devem ter o direito à legítima defesa.
E o “velho oeste” existe, só que no velho país de sempre, onde se exclui o cidadão de seus direitos naturais (como a autodefesa) com falsas “premissas sociais”. Daí, não é a toa que temos mais mortes em cinco anos do que americanos que já morreram em todas as guerras travadas por eles. Cadê os hipócritas da Viva o Rio para comentar isto? Estão mamando em alguma teta ongueira?
A matéria acima sobre o referido estudo trata de correlações, mas o que ela diz acertadamente é quem acusa, pautando-se em uma suposta correlação... De que mais armas levam a mais crimes é que tem que provar isto, pois os dados mostram exatamente o contrário. Cansamos de ouvir que se diminuíssem o número de armas em posse dos cidadãos e até cessassem sua produção, a violência inevitavelmente diminuiria. Pois então, não diminui.
Por que é importante observar efeitos e estabelecer correlações? Para evitar equívocos de apontar causas genéricas a situações específicas. Quantas vezes não ouvimos dizer que “a desigualdade social é a principal causadora de violência”? Além do preconceito embutido de pensar no indivíduo pobre como causador da violência, como já comentado, há um equívoco metodológico nisto... Um fenômeno é medido pelo seu efeito e não pelo fator que o causa. O efeito é um sinal de que houve uma causa temporária ou que há fator permanente. Por analogia, vejamos a temperatura, que é o que medimos. Ela acusa que há uma causa temporária, como o deslocamento de uma massa de ar ou um fator permanente, a posição de certa localidade em relação ao Equador. Assim, não se mede a violência pela desigualdade social, mas pelo efeito que, supostamente, ela, a desigualdade gera. Há sociedades mais igualitárias, miseráveis no conjunto, com alto grau de violência (Etiópia, Quênia, Mauritânia etc.), há outras, bem “pacíficas”, mas extremamente autoritárias (Arábia Saudita, Irã), com uma violência institucionalizada, i.e., perpetrada pelo estado e não mensurada, pois não é sequer vista como crime. Então, primeiramente, temos que diferenciar causa de consequência.
Por isto, ninguém aqui diz que o número de armas causou menos mortes, mas que ele evitou mais mortes. A consequência lógica da autodefesa é a eliminação de certo grau de risco de vida. Isto, se chama isolar variável e como tal, uma variável é parte. Isto está claramente implícito, no sentido de que a posse de armas é parte constitutiva da solução, mas não a única solução para toda crise na segurança pública. Pensar em fatores únicos, essenciais é próprio do modo de raciocinar holista, mágico e não analítico, segmentador. Separar não implica em ignorar outras partes, mas de vê-las detidamente em particular para depois agregar com outras sequências de observações e concluir.
Indivíduos agem por estímulos, positivos, como a busca pelo lucro ou negativos, como o medo de sentir dor. No caso, a posse de armas é um mecanismo dissuasório e não uma panaceia, se é que me entendem. A violência não terminará, mas com o fim da campanha do desarmamento e os obstáculos postos para quem deseja obter armas legalmente, ela pode diminuir aos níveis anteriores ao próprio Estatuto do Desarmamento.
Como foi dito na matéria, o ônus da prova recai sobre quem acusa a situação de violência ser causada pelo número de armas, tão somente. Esta ladainha é repetida como mantra no Brasil e no exterior. Ora, se há um enunciado monocausal é este, de que ARMA, logo MORTE. E, claro que não é assim.
No discurso recorrente dos pacifistas e politicamente corretos, se insinua que a pesquisa barrada,  censurada seja a que cidadãos armados causam mais mortes e não o tipo de pesquisa que afirma o contrário. Presumir que uma pesquisa seja perseguida e outra não, é má fé ou sintoma do espírito de nosso tempo, no qual um dos lados sempre posa de vítima e acusa os demais de o estarem perseguindo. Bacaninha isto, dá para dormir em paz com pastilhas de falsa consciência.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Qual controle deve ser feito? O de armas ou o Acesso às Armas?

Fonte: Gun Control? Dream On. | The Nation

Exatamente porque as sociedades apresentam cultura, valores, história e tradição distintas é que devem ser comparadas. Se ambas sociedades, a americana e a suíça têm um elevado número de armas por grupo de habitantes, a variável ARMA EM SI não serve como causa da violência. Para isto que servem as comparações, para detectarmos as variáveis que não fazem diferença. Sendo práticos, o que deve ser feito? Já que um país sob forte lei desarmamentista como o Brasil tem um índice de homicídios muito maior do que os EUA, proibir então as armas nos EUA e ver este mesmo índice subir como ocorreu após a imposição do desarmamento na Jamaica e na Irlanda? "Ah! Mas, não dá para saber se vai ser assim..." E sabemos então que vai dar certo também? Ninguém sabe, mas o que pode ser tentado é um controle com diagnósticos psicológicos e psiquiátricos feitos anualmente. Isto não tiraria o direito ao porte de arma e ISOLARIA aquele elemento que parece ESTAR POSITIVAMENTE CORRELACIONADO aos massacres, mas que sob a novilíngua politicamente correta é TABU comentar: o portador de transtorno mental. 

Se for verdade, qual o pecado em comentar, debater, planejar, diagnosticar, proibir e manter inocentes vivos?

domingo, abril 01, 2012

Armas e Liberdade

Velho texto que guarda atualidade em relação à segurança pública no Brasil e no mundo: 


saturday, july 17, 2004


Armas e Liberdade


por Anselmo Heidrich em 28 de julho de 2003
Resumo: Para se discutir a relação entre a posse de armas e cidadania é interessante observar o princípio de direito a propriedade e tecer algumas comparações com “sociedades armadas”, isto é, algumas das quais o direito a posse legal de armas é largamente difundido. Todos conhecemos a cantilena antropológica de que uma sociedade não pode ser considerada como superior à outra. Pois bem, exceto que se objetive algum critério não se pode mesmo. Não se podem ocultar sob um falso “relativismo cultural”, critérios objetivos para comparar determinadas sociedades. E a criminalidade é um deles com íntima relação com a posse de armas legais. 
Por Anselmo Heidrich (25/07) 
© 2004 MidiaSemMascara.org