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domingo, junho 10, 2012

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

É interessante comparar o mapa acima, com a cobertura florestal original, e o seguinte para se perceber que o quadro global atual não é tão ruim quanto dizem. / It is interesting to compare the above map with the original forest cover, and the next to see that the current global context is not as bad as they say.

O texto a seguir parte de algumas reflexões sobre meio ambiente e sociedade. Já é um pouco antigo, 2006, mas há questões que ainda me são pertinentes:


Monday, July 31, 2006

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

Anselmo Heidrich

Um conceito bastante vago, adotado pelos ambientalistas, é o de “superpopulação”. Vago por que o que é super? Algo demais? O Japão tem uma população próxima a de Bangladesh e não apresenta problemas como este país. Pelo contrário, os japoneses são muito bem providos em suas necessidades e a tecnologia nipônica, igualmente bem adaptada ao seu meio.[1]
Isto confunde muito os leitores, mesmo os com critérios liberais-econômicos, pois quando a população é tratada como mero recurso se esquece que é formada por gente, de pessoas. Esta visão torpe os aproxima dos próprios opositores desenvolvimentistas que costumam louvar as benesses do controle de natalidade como se fosse uma panacéia, o que é na verdade uma Caixa de Pandora. Separar o joio do trigo faz bem. O que ocorreu na China é um bom exemplo disto. O controle (coerção) estatal em que cada casal possa ter apenas um filho levou à preferência por homens, sobretudo na zona rural (melhores como “burros de carga”). Como conseqüência, nos anos 80 para cada 100 mulheres havia 118 homens. Sombrio... Hoje em dia, o estado chinês tenta driblar esta tendência, inclusive coibir o infanticídio feminino, não revelando o sexo em exames pré-natais.