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quarta-feira, outubro 05, 2011

O alto custo da ausência moral




Nós, enquanto brasileiros, de diferentes estratos sociais, endossamos o roubo, a dilapidação bárbara da cidade, o jeitinho, a malandragem e o “dane-se tudo por que não é meu”.
Recentemente, Janer Cristaldo nos brindou com um texto mostrando o maniqueísmo de filmagens acerca da vida dos pingüins. Se existe, por um lado, a tentativa de antropomorfização de animais em ‘documentários’, a animalização de seres humanos ao serem tratados como gado, já é um projeto bem sucedido. E, ainda diria que de forma muito primitiva, pois há um bom tempo existem disciplinas nos cursos de zootecnia prevendo bom tratamento aos animais, uma vez que “rendem mais” engordando e aumentando a produtividade. Portanto, diferentemente do ideal de pingüins nas lentes do cineasta francês, pessoas são animalizadas nos meios de transporte e passeios públicos de São Paulo.

quinta-feira, agosto 11, 2011

Quem odeia, educa


A matéria sobre os distúrbios em Londres English Riots, Moral Relativism, Gun Control, and the Welfare State acerta no alvo. Não se trata de culpar os imigrantes ou seus descendentes, mas a não exposição dos insurgentes em mídia brasileira e apenas comentários com a expressão "bairros multirraciais" indica que há presença daquele elemento. Por causa da raça ocorreram os distúrbios? Da cultura? Evidente que não, se não eu não teria colocado uma matéria que dá um rumo diferente para as explicações. Acontece que a perda moral recai, sobretudo, nessas camadas populacionais porque elas são mais expostas, justamente, ao amparo (e desestímulo) estatal. Na medida em que não lutam por si e, portanto, não adquirem o estofo moral de quem vive por conta própria se tornam o alvo de si próprios. A matéria, feliz em minha opinião, ainda mostra outros imigrantes ou de ascendência estrangeira (coreanos em L.A. e turcos em Londres) que, ao contrário de qualquer insurgente vândalo estão justamente lutando por defender seu patrimônio. Então, tu perguntaria (imagino) por que a insistência em mostrar o rosto dos baderneiros? Ora! Por que não? Em minha opinião, mostrar quem são, se filhos de imigrantes, árabes, muçulmanos da África Setentrional ou brancos não serve para estigmatizar tais grupos (embora eu reconheça que muitas pessoas assim o farão), mas serve para mostrar o fim, ou produto adquirido com as políticas sociais que ao invés de integrar o indivíduo acabam tendo efeito contrário.


Não me surpreendeu nem um pouco que um professor estivesse entre eles.




E um menor de 11 anos que a mãe deve mimar a vontade.

Aqui seguem trechos que escrevi para alguém que acusava a segregação como a responsável pelos distúrbios em Londres...

terça-feira, agosto 09, 2011

O indizível, mas está cada vez mais na cara de todos


Assim como Paris, anos atrás, agora é a vez de Londres. Acompanhem os artigos de J. Cristaldo, os melhores neste sentido:

(...)
As capitais européias estão cercadas por cinturões de ódio e ressentimento, alimentados por imigrantes e filhos de imigrantes. Em Paris, por exemplo, no 31 de dezembro de 2005, 425 carros foram queimados na periferia. Segundo o Le Monde, "apesar dos temores, a noite do réveillon ocorreu sem maiores incidentes". Quando o mais importante jornal francês considera que 425 carros queimados em uma noite não constitui maior incidente, está na hora de partir antes que a França vire um Iraque. 
O vandalismo está virando rotina em Paris e tem data marcada, o réveillon. Os imigrantes daquela ilha vizinha à Europa parecem ter gostado da idéia. É evidente que tais incêndios, saques e depredações vão se repetir nos próximos anos. Não só na Inglaterra, como também na Suécia, Alemanha, Holanda e Itália, onde estes conflitos se acirram. 
É só esperar para ver.
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