Mostrando postagens com marcador protecionismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador protecionismo. Mostrar todas as postagens

sábado, setembro 07, 2013

O verdadeiro nome do 'nacionalismo'

Comércio é troca e se troca por vantagem. Pensar que comércio beneficia somente "alguns poucos" é falta de conhecimento. Um exemplo, de cada 10 copos de suco de laranja ingeridos no mundo, seis são produzidos a partir do Brasil. Dirão "produção agrária que beneficia o latifúndio e não industrializa o Brasil..." Este tipo de ignorância atroz não vê a (1) cadeia produtiva envolvida; (2) a indústria de insumos; (3) a mão de obra utilizada nos centros urbanos para produção destes; (4) os empregos gerados com o comércio etc. Ou seja, o desenvolvimento econômico não ocorre sem o social, sem perspectivas para os trabalhadores em seus empregos do setor e outros, indiretos. E o que propõem os 'nacionalistas' (na verdade, protecionistas)? Um fechamento do mercado interno aos produtos internacionais, cujos produtores estrangeiros reagirão em igual (ou pior) medida. Quem sofrerá? O grande produtor? Este está com a vida feita, MAS e todos envolvidos na cadeia produtiva é que pagarão o pato. Então, colegas, quando os 'nacionalistas' falarem em se proteger, lembrem-se, eles estão garantidos e não se importam com quem trabalha por produtividade e depende do comércio. Faça uma pequena pesquisa e me diga se não são, na sua maioria, servidores estáveis que não estão nem aí para o desemprego do setor privado. E cá entre nós, de onde eles acham que vem os recursos utilizados para pagarem seus salários? De impostos cobrados justamente deste setor privado. Então respeito é bom, saudável e necessário. Agora deixem-os com seu discurso 'nacionalista' que não enche barriga porque o mundo continua e quem perder o bonde da história conseguirá, no máximo, chegar a uma Cuba, mas nunca a Hong Kong.


sexta-feira, setembro 06, 2013

Se proteja de tudo que ignora e chame isto de 'política externa'

Imagem: snaphappyross.co.uk
Qual o objetivo de um governo como o nosso em um fórum internacional que discute, justamente, o comércio externo se sua proposta se resume, tão somente, em defender o protecionismo econômico ao lado de uma combalida economia argentina?
Cf.: Vexame em São Petersburgo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,vexame-em-sao-petersburgo-,1071851,0.htm via @estadao
Quando digo que nossa política externa está mais perdida que cusco em dia de procissão acham exagero. O triste é que, ao contrário de certas políticas internas que podem mudar radicalmente ao cabo de um novo governo eleito, este tipo de atitude pode ter efeito duradouro e sair caro para os brasileiros. Qual nossa credibilidade futura quando quisermos exportar grãos para a china? Motores e metais para a Europa? Alimentos para o Oriente Médio? Ou mesmo ampliar nossos mercados no subcontinente latino-americano e junto a novos países na África? O raciocínio estúpido que embasa a política externa brasileira é de um jogo de soma zero, que professores estelionatários embebidos no marxismo atroz ensinaram a esta cambada de que "se um ganha o outro tem que, necessariamente, perder". A ignorância reside em não entender porque um país ou setor aufere maior renda com o valor agregado de sua produção, i.e., sua produtividade. O grito dos excluídos mentais, isto sim é de que enquanto os pólos da economia mundial sofisticam sua produção com maior aporte de tecnologia graças ao investimento em pesquisa científica e qualificação profissional, eles têm que, por misericórdia, um espírito altruísta digno de uma mente bovina, nos pagar proporcionalmente mais! Isto enquanto nós continuamos dilapidando nossos recursos naturais, sobretudo o pasto e solos de maneira extensiva ampliando a produção horizontalmente, a sua área apenas.

Eu simplesmente não posso crer que seja só uma questão de ignorância e marco ideológico de celerados. Deve haver mais do que isto... Veja que o regime automotivo, como bem lembrado no editorial d'O Estado diz é um dos mais protecionistas. Quem duvida que haja algum beneficiário deste processo que "mais que oriente" alguma política? Não sei de nada e se soubesse, seria melhor fazer apenas uma denúncia anônima. Ou isto ou tomar um café com Celso Daniel antes do esperado...

segunda-feira, setembro 17, 2012

A excepcionalidade do modelo econômico brasileiro / The exceptionality of the Brazilian economic model


"A mediocridade escapa da inveja" - Tito Lívio 

"O dólar baixo é bom para o consumidor brasileiro comprar importados e viajar para o exterior, por exemplo. Porém, é ruim para a indústria porque os produtos brasileiros ficam muito caros no exterior."
Após pacote nos EUA, Brasil estuda formas para evitar que o dólar caia demais - 17/09/2012 - UOL Economia - Da Redação
Sim, e melhor ainda para o oligopólio industrial. O que precisa ser dito (e escancarado) é que o modelo econômico brasileiro é pior que medíocre, pois se baseia, tão somente, na desvalorização cambial para ampliar nossas reservas externas e não na necessária redução tributária e aumento da produtividade via inovação tecnológica e administrativa. 

quinta-feira, abril 05, 2012

A cerveja deve ser livre! / The beer should be free!

Medo da cerveja russa? / Fear of russian beer?
Foto: http://dicasdacapital.com.br/materia/6572/degustacao-de-cerveja-russa/
"Caso queira realmente crescer, o setor microcervejeiro brasileiro precisa ver-se livre de tentações protecionistas. É o que vem ocorrendo recentemente com o setor vinícola nacional, com o aumento do imposto de importação dos vinhos estrangeiros por pressão política dos produtores daqui. Como resultado, em represália ao absurdo, vários restaurantes estrelados vêm suprimindo em suas cartas os vinhos brasileiros, expondo o setor à execração nacional."
Exato! E cabe lembrar que o setor vinícola brasileiro só melhorou, exibindo vinhos de excelente qualidade quando aceitou concorrer. Nossas cervejas devem muito a abertura comercial e inspiração obtida. Imagine agora se muitas marcas encontrassem lá fora, o mesmo tipo de proteção estúpida que querem introduzir aqui?
Parabéns pela coragem e lucidez.


____________________

"If you want to really grow, the Brazilian industry microcervejeiro need to get rid ofprotectionist temptations. It has been happening recently with the national wineindustry, with the increase of import tax of political pressure by foreign wineproducers here. As a result in reprisal for the absurd, many starred restaurantsare suppressing in his letters Brazilian wines, exposing the industry to the nationalexecration. "
Blumenau LetterMany successes and some errors | Beer is BREJAS-All aboutBeer and Brewery
Exactly! And it must be remembered that the Brazilian wine industry only improvedshowing excellent wines when he accepted bidOur beers are very open trade and inspiration obtainedImagine now find many brands out there, the same kind of protection they want to make stupid here?
Congratulations on your courage and lucidity.

terça-feira, março 27, 2012

Democracia e Liberdade: DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL?

Este texto, eu tenho endereço certo para enviar, sobretudo, para os auto-proclamados "nacionalistas" que acham que a edificação de muros comerciais é o melhor que se pode fazer em política industrial. Talvez, só a distância no tempo permita que vejam um novo ciclo que se estabelece às expensas dos equívocos em matéria de política tributária e orientação via BNDES. 
Cf.: Democracia e Liberdade: DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL?: Por Fernando R. F. de Lima. O fato é que a indústria (que inclui a indústria de transformação, produção e distribuição de água, eletri...

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Tomatadas: Aziz Ab'Saber defende ideia medieval

“Aprender a contestar os idiotas”

Assim terminou a entrevista do Professor Aziz Ab’saber sobre a tragédia em São Luiz do Paraitinga. Sábio conselho! [http://acaoecosocialista.wordpress.com/2010/01/11/aprender-a-contestar-os-idiotas/]
(...) Engraçado, ele parece supor que, se a Vale continuasse estatal, nosso minério teria sido exportado a preços bem mais altos e o governo teria recursos para fazer a tal ponte. Por que isso não aconteceu durante as décadas em que a Vale foi estatal mesmo? E ele fala como se o preço internacional do minério de ferro fosse definido pela empresa exportadora a seu bel prazer, e não pela relação entre oferta e demanda, como qualquer outra commodity. Ora, se fosse assim, seria uma grande burrice uma empresa privada como a Vale vender a preços aviltantes o que podia ter vendido por muito mais.
Mas o pior mesmo é constatar que, à semelhança de Eduardo Galeano e de todos os nacional-populistas da América Latina, Ab'Saber pensa o comércio internacional com base numa doutrina defendida pela igreja durante a idade média, a saber, a teoria do preço justo (*). Trata-se da ideia, moralista e bastante simples, de que os preços dos produtos não devem ser estabelecidos por livre negociação no mercado, mas sim de acordo com a "justiça". (...)
Mais em Tomatadas: Aziz Ab'Saber defende ideia medieval

Não sei se o que queria Ab'Saber era que a Vale cobrasse mais pelo minério. Acho que ele supunha que se não fosse privatizada, o minério seria utilizado no território nacional. Como se já não o fosse...

domingo, dezembro 25, 2011

Protecionismo Econômico - 4



O Papai Noel é um velhinho anti-protecionista, pró-livre mercado, um velhinho globalizante!


Cf.: IMB - O Papai Noel seria bem-vindo?

Afinal, o que seria dos presentes dados às crianças se não fosse o comércio global? Como seria o Natal das crianças com o travamento alfandegário? "Ah! Mas, os recursos estratégicos são diferentes! Não podemos nos acostumar e nos acomodar apenas vendendo commodities." Concordo, mas para isto temos que nos globalizar, i.e., importarmos mais mercadorias e tecnologia para exportarmos mais ainda. Aliás, ferro é como banana, só um recurso a mais. Se os EUA "não seguiram por esse caminho" foi menos por episodicamente se fecharem do que pela agressividade competitiva que caracterizou sua história. Este é o ponto, não existem "estados puros", "ideais permanentes", mas regiões, países que atingiram graus de excelência ou simples aprimoramento dos quais deveríamos tomar como exemplos. A Embraer e a Vale são exemplos e o Brasil pode mais neste sentido, de modo que nossa abertura comercial fez mais pelo país (como está ocorrendo) do que o processo de substituição de importações, episódico e, este sim, totalmente dependente do fracasso alheio (a crise de 29 nos ajudou neste sentido), nos viciando em determinada conjuntura que quando deixou de existir fez perdermos o bonde da história. Aumentar as importações nos induz a continuar aumentando as exportações para determos reservas e continuar importando e assim e assim e assim... Ou seja, é um moto contínuo. Isso é o que tem que ser buscado e não um momento que queremos que perdure na eternidade, enquanto que nada o é, nem na natureza, nem nas sociedades.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Protecionismo Econômico - 3

Este Tang sabe das coisas...

Em contrapartida, do lado chinês, o pedido é por mais abertura no mercado brasileiro, seja pelo fim de barreiras para a compra de terras ou para a venda de veículos importados, sobretaxados com impostos sobre produtos industrializados.

"Os produtos chineses não são a causa da desindustrialização brasileira. O que causa isso é o 'custo Brasil' (em referência à carga tributária elevada e custos burocráticos)", defendeu Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.

"O país deveria usar a receita das commodities para combater isso e dar mais competitividade à sua indústria."

Para Evaldo Alves, todos os desafios desse comércio bilateral terão de ser encarados e negociados cada vez mais, "já que essa relação comercial entre Brasil e países emergentes só tende a aumentar, uma vez que a crise (nos países ricos) ainda vai demorar para ser resolvida".

www.inovacaotecnologica.com.br
A queda nas exportações chinesas para mercados em crise como EUA e União Europeia fará com que Pequim direcione mais vendas à América Latina e à Ásia, informou o Ministério do Comércio daquele país.
...