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quarta-feira, janeiro 25, 2012

Cegos pelo Farol: o recalque terceiro-mundista


Grandeza de região é eventual e muda com os ventos da economia. Norte da Inglaterra foi berço do capitalismo industrial, Liverpool e Glasgow portos riquíssimos e Manchester cidade mais industrial do mundo, mas hoje é tudo um lixo. Mesma coisa o "rust belt" dos EUA. SP até 1850 falava mais tupi q português e era econômica e culturalmente metade de PE. 100 anos depois inverteu e hoje quintuplicou. Isso é bom, mas não é mérito nenhum!É só fruto dos movimentos da Economia.

Errado. Os "ventos da economia" é que são soprados pelo engenho humano situado num dado território a que chamamos "região". O Rust Belt, também conhecido como Manufacturing Belt ainda produz e muito, embora perdendo espaço (relativo) para o Sunbelt, com estados como Califórnia e Texas tomando dianteira. Mas, muito mais importante do que porcas e parafusos são ideias e o fluxo contínuo de trocas que ao circular do capital 'socializa' a riqueza de modo mais justo que há. Também, em menor proporção chamar o norte da Inglaterra de 'lixo' colocaria nosso país, por comparação em outra categoria difícil de avaliar, pois não teria a mínima importância histórica, exceto pela nossa eterna posição de exportador importante de commodities. Quanto a S. Paulo, toda riqueza alegada e posição econômica brasileira atuais seriam impossíveis sem ele, criador, vórtex da economia brasileira atual e não só isto, o espírito que é mais fundamental. Criássemos outras seis São Paulos por este país e teríamos sim o papel civilizatório que outras grandes nações já alcançaram. E antes que me acusem de bairrismo, podem tirar o cavalinho da chuva, sou gaúcho, mas sei ler números. 

São Paulo é o que é pq foi trabalhada pra ser assim, nenhuma outra cidade é tal qual ela, pq ela não deixa.

Dizer que São Paulo "não deixa" outras cidades serem como ela é o mesmo sintoma de argumento que vemos na retórica terceiro-mundista que alega sua vitimização devido à potência alheia. Na verdade, o que está no fundo, lá no fundo, na raspa da alma deste sentimento é uma larvinha chamada inveja. A inveja é, na verdade, uma forma muito particular de elogio, que mostra o que seu perpetrador gostaria, no seu íntimo de ser. Mas, cuja luz do farol que amaldiçoa impede que veja sua própria silhueta. Cegos pela luz também não vêem que é justamente por ela que ainda não naufragaram porque não tiveram (e talvez nunca tenham) seu próprio iluminismo. 

sábado, novembro 26, 2011

IDH e obscurantismo da ONU

Um velho texto meu, de 2003, quando escrevia para o MSM. E, claro, muitos links estão quebrados:


IDH e obscurantismo da ONU
por Anselmo Heidrich em 07 de outubro de 2003 
Resumo: A ONU se esforça em semear suas teses estatizantes e antiliberais ao sabor de um ranço tipicamente terceiro-mundista. 

Globalização e Culturas


A group of American tourists arrived in Italy not long ago. “Amazing!” one said to their tour guide, a friend of mine: “You have pizza here too.” A group of Japanese Boy Scouts landed in Chicago. “Amazing!” they told their troop leader. “They have McDonald’s here too.”
NationalGeographic.com 


Como os antiamericanistas enxergam
a globalização frente às culturas...

Os suplementos culturais dos jornais, geralmente são relegados ao segundo plano. O caso do Valor Econômico, por exemplo, é bastante sintomático, já que o jornal trata de economia e da política quando estreitamente relacionada à própria economia. Mas depois da dança das cotações das ações da bolsa, da crítica aos subsídios externos e ao clamor dos mais sensatos por juros e carga tributária menores, o que resta? A análise da política passa de modo rasteiro. Muitas vezes, sem dar nome aos bois ou revelar interesses, lobbies etc. E o que pode se chamar de “análise cultural”, praticamente nunca é tratada de modo sério, ou seja, revelando mais de uma visão sobre um tema tão amplo e vago.