Mostrando postagens com marcador impunidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador impunidade. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, setembro 05, 2016

Para que o crime não compense 01


O Tribunal de Justiça entende que a juíza que liberou Tiago depois da prisão pela morte de Cristine agiu de acordo com a lei.
"No caso do Tiago, ela agiu dentro da lei. Ela tinha que soltar. É muito doloroso para todo juiz enfrentar isso. Não é insucesso do juiz, é insucesso do sistema. É algo que não deu certo. Eu já passei por isso e acho que a maior parte dos juizes já passaram por situações que a colega está passando agora. É muito doloroso. Leva a alguma reflexão, mas mesmo assim não podemos abandonar o cumprimento da lei", argumenta o presidente do Conselho de Comunicação Social do Tribunal de Justiça, Túlio Martins. 
Leia mais em 'Impunidade clássica', diz promotor no RS sobre criminosos reincidentes
#G1
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/09/impunidade-classica-diz-promotor-no-rs-sobre-criminosos-reincidentes.html?utm_source=twitter&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

E se a pena por homicídio for aumentada para prisão perpétua, ainda assim não haverá um sistema que diminua, sensivelmente, a taxa de homicídios? A clássica frase de que "o crime não compensa" pode vir a valer de verdade, basta que mudemos a legislação. Ingenuidade de minha parte? Sim, com certeza, mas qual ideia realmente inovadora não começa com uma boa dose de ingenuidade? Um dos estados mais violentos dos EUA, a Louisiana tem uma taxa de homicídios da ordem de 17/100.000 ao ano, aqui, uma das capitais menos violentas, Florianópolis, tem uma taxa de 22/100.000 ao ano (se não mais), qual  a diferença das causas do pior caso deles ser inferior a um dos nossos melhores cenários? Este tipo de estudo é que precisa ser feito para orientar futuras ações, inclusive de ordem legislativa e não, simplesmente, os delírios politicamente corretos de juristas que não se pautam em análises sociológicas sérias. Digo sérias porque o que mais há na academia são estudos sem base científica, que não passam de proselitismo político-partidário e ideológico. Lixo de esquerda, se não fui suficientemente claro. Querem mais? A cidade de Jaraguá do Sul, em SC, não tem um assassinato por ano. O que ela tem? Como é organizada? Quais são suas características? Isto tem que ser estudado, levado à público, orientado para e por chefes do executivo, discutido academicamente etc. Agora, vamos trabalhar? E posso sugerir que vocês da imprensa comecem a tarefa de comparar os casos, ainda que parcos, bem sucedidos no Brasil. Servirão de inspiração, modelo e sonhos. Os temos aqui, em nossos rincões esquecidos, por que não descobri-los então?
Ah! Vagas nos presídios? Já passou da hora de privatizar o serviço, certo?[1]



[1] "Só defendo a privatização dos centros técnicos prisionais que são unidades prisionais municipais voltadas à aprendizagem profissional, reeducação, reintegração e ressocialização destinados aos presos que querem realmente se recuperar, conveniadas com mercado local e sob controle direto do judiciário e agentes da condicional" - J.B.

sexta-feira, junho 03, 2016

“Cultura do Estupro” não passa de um novo anátema para idiotas


Dilma condena cultura do estupro e segregação social em ato de mulheres no Rio http://hoje.vc/odwq via @jornalhojeemdia

Ah é? A chamada "cultura do estupro", este novo anátema foi criado justamente pela leniência jurídica brasileira, pelo discurso "politicamente correto" e pela imaginação socialista que vê em criminosos facínoras, meras "vítimas do sistema". É como se há décadas a sociedade brasileira fosse tomada por um surto de Síndrome de Estocolmo. O que a Dilma tinha que dizer, se é que ela consegue articular meia dúzia de palavras... É que temos que acabar com a Cultura da Impunidade. Ela teria crédito, uma vez falando com conhecimento de causa.

---------------------------
http://inter-ceptor.blogspot.com/
Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
Se concorda, compartilhe.   


domingo, fevereiro 07, 2016

Educação, Ensino e Impunidade – 1


"Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro - Gabriela Batista" (Imagem: blogdainseguranca). Será? Será que não houve conivência?

Primeiro leiam este artigo, curto, conciso e imperdível:

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-inveja-a-crise-e-as-trevas-ct2njygzzil93bf5o470fgmi8


Leram? Então, agora meu comentário fará sentido:

Que texto excelente! Eu tenho muitas histórias para comentar a este respeito, nem sei por onde começar, como a de um professor de história de Santos, onde trabalhei 7 anos, que entrou cantando em sala de aula um dia após o atentado às torres gêmeas e, não por acaso se tornou vereador da cidade pelo PT. Agora, paralelamente a estes casos há outros, tão ou mais graves, como aquele professor de história que entra em sala de aula e alguns poucos alunos imitam o som que seu filho, com algum tipo de retardo mental, emitia. Ele ficou completamente aturdido e sem saber o que fazer, jogou o giz na calha da lousa e disse "façam tudo comigo, menos isso". Foi embora e nunca mais voltou. Então, há coisas que não são propriamente da qualidade de ensino - a doutrinação a que se refere indiretamente o artigo -, mas sim à educação mesmo, às regras de civilidade. Antigamente, algumas décadas atrás, quando eu era aluno, muitos professores já ensinavam pelas lentes ideológicas da esquerda, MAS o que vemos hoje em dia é que eles conseguiram piorar em muito a situação quando fundiram a baixa qualidade do ENSINO com falta de civilidade que a EDUCAÇÃO deveria proporcionar. Pois, mesmo este caso do professor duramente agredido não tenha sido causado por ele, foi sim por uma série de administrações lenientes que levaram a isto, a ausência de temor pois sabem que não existe repressão. O que está então na raiz desses comportamentos, da barbárie perpetrada pelos manifestantes de que fala Alexandre Borges, o autor do artigo e o caso, entre tantos outros, da agressão moral? Adivinhem, A IMPUNIDADE. E esta impunidade que proporciona a expansão do crime no Brasil, a corrupção política e a pedagogia da leniência, onde uma delas acaba servindo de motor para a outra em um ciclo vicioso.

---------------------------

Se concorda, compartilhe.