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terça-feira, novembro 05, 2019

How to manipulate opinions about Argentina’s economy


At 1:40, “In the last four decades, the economy has fluctuated between very different models: one that protects industry and one that delivers to international markets” (CAPITAL LETTERS mine). Did you realize what media manipulation is? The journalist there, very professional (without any irony) falls into her own prejudice. Let’s say she has every right to think that way, all right, but then it would fit, since it is journalism, to say why she said what she said, because she negatively adjective one economic model and positively another. And don’t tell me you didn’t, because you did. After all, “protecting” is an act of preserving one’s safety in the case of an entire country and in turn delivering an act of betrayal (not to mention cowardice indeed).
So how should she express herself? If it is with the criterion of objectivity, it should look something like this:
“Over the past four decades, the economy has fluctuated between very different models: one that increases customs tariffs on imported products and one that lowers customs duties on these same products.”
And if the meaning is not exclusively for the trade balance, but also the financial balance could be like this:
“In the last four decades, the economy has fluctuated between very different models: one that CLOSES the economy to foreign markets and one that OPENS to international markets.”
The problem is that in this last “closing” implies something normally bad, so we could substitute, for example, “diminishing interdependence” and hence, to compensate, in the following sentence “widens interdependence” or “inserts the economy” in international markets ”. The fact is that the choice of the journalist was very evaluative and not objective.
Let’s continue…
Still talking about the models and the harms of constant economic model exchanges, at 2:10 says:
“One CLOSES the country, another OPENS indiscriminately. One imposes controls, another deregulates everything ”(my capital).
“Close”, as I said, has a negative meaning here, but see that “open” should be sufficient to counteract the models, without the need to overvalue the action, as in “indiscriminately”, which reveals that common sense remains only for the first model, the protectionist, which closes the market, the other opens too much. This is what is made clear in this subtext and which enters the mind of the unwary listener. This my dear is manipulation and endures much more than the simple fake news so fashionable, because it is not an explicit lie, it is a worldview that is already part of the author’s thinking.
The problem is still repeated in the second sentence, “imposing” is bad, “controls” depend, it may be, it may not be, it depends on the objective and the result, now “deregulate”, except if you are an anarchist or a libertarian, it does not sound good and is still aggravated by the “everything”, which, here among us, should not be true at all. All?! Everything all ?! Of course not! The hype there gives the journalist, it is clear what she thinks and learned in her college, that liberalism is bad.
How could she enunciate? What about:
“One closes the country, another opens” and full stop or “one closes the country bluntly, another opens indiscriminately.” In this case, she would be fair, rewarding. Ahead: “One imposes controls, another removes controls” or “one ADOPTS more regulations, another EXCLUDES regulations” and so on, always trying to be balanced, even if you have an opinion and option, which is irrelevant to those who objectively perform. Journalist task.
Come on, right ahead she hits at 2:15:
“One prohibits imports, the other encourages them”, which seemed to me to be much more balanced, I only doubt if it is a ban or a restriction.
That’s it folks, there must be something else, but I got tired. I only used the example because despite criticism, I like the BBC and I admire her work. My criticism, therefore, is about something that is beyond our clear choices, which is not “service from a group” or “shady contract”, none of these Olavetic, pockets, and conspiratorial petty nonsense, but an inculcated worldview for decades, similar to the religion that was for centuries.
How to fight it? Restricting by law, censoring? OF COURSE NOT! The TRUE solution is READING MORE, HEARING MORE, AND WATCHING MORE. ALWAYS AND ALWAYS LOOKING FOR COUNTERPOINT AND DEFINING EVERYTHING.
Distrusting Everything… Even what you believe in yourself.
Have a nice day,
Anselmo Heidrich
Nov 5 19
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And yes, I like it.

quinta-feira, outubro 26, 2017

O que é o Capitalismo de Estado: Brasil e Argentina


Criticar o comunismo em contraposição ao capitalismo, como este sendo essencialmente melhor é fácil, mas também incompleto, pois comunismo é um regime de governo e capitalismo, um sistema econômico. Ocorre que sob o comunismo, a estatização total dos meios de produção que se convencionou chamar socialismo prima pelo gigantismo de estado, ou maior intervencionismo que qualquer forma de expressão já realizada dentro do capitalismo. E aí reside um erro comum aos nossos direitistas que, no afã de justificarem a reação ocorrida aos movimentos comunistas do pós-guerra na América Latina acabam por defender ditaduras.
Obviamente que nenhuma ditadura pode ser justificada, mesmo que em nome de uma resistência à comunização. Não se pode utilizar qualquer meio para atingir um fim, mesmo que este fim seja algo melhor do que a situação pretérita. Aliás, quem faz este tipo de relativização moral é justamente quem põe os fins acima dos meios, como os militantes comunistas têm sido notórios.
Já que se fala muito de “capitalismo” quando se expõe uma crítica ao comunismo, convém lembrar que não se trata de defender o capitalismo em toda suas formas diversas, em absoluto. Há configurações tomadas por sociedades capitalistas que são tão ineficazes produtivamente que têm como efeito trazer o risco de que movimentos de extrema-esquerda tragam ideias ultrapassados do séc. XIX, as quais só trouxeram miséria e caos no séc. XX de volta ao cenário político. E o imenso peso da burocracia dos estados latino-americanos é uma dessas mazelas e germes que levam ao parasitismo social e sentimento de injustiça. Embora muitas vezes desfocado, tal parasitismo social vira objetivo de toda uma cultura (observem nossa obsessão por concursos públicos), apontando para falsos inimigos – falsas bandeiras -. como o mito do “capitalista explorador”, sem nunca se perguntar que exploração é esta? Ao mesmo tempo em que se ocultam as ligações de alguns empresários privilegiados com a estrutura de estado.

Argentina 01 - estrutura de estado
As gigantescas e confusas estruturas de estados latino-americanos dificultam o desenvolvimento econômico e nunca foram consideradas um problema central para a maioria de seus governos.

A saúde financeira da sociedade depende de um equilíbrio fiscal. É insano achar que se pode manter gastos elevados permanentemente além das receitas. No plano externo, se a balança de pagamentos não é positiva, a balança comercial deve compensar este desequilíbrio. Agora imaginemos um país como a Argentina, cuja sociedade se vê fechada, econômica e politicamente, em prol de uma “casta de farda” (poderia ser qualquer uma, com ou sem farda, mas igualmente “casta”), o que poderá atrair como investimento? Nada de sustentável. A menor ameaça de prejuízo, o estado-sócio de empresas privilegiadas fará de tudo para socorrê-las. Então, sobram as exportações, mas como se o estado tolhe a liberdade econômica e entrada de investimentos? O resultado é óbvio:

Argentina 02 - exportações sobre o total mundial
As quedas na taxa de exportações argentinas mostram o resultado de um estado, cuja economia se fechou em si mesma ignorando completamente a evolução da economia mundial.

A imagem abaixo é uma das mais ilustrativas para o que queremos demonstrar. A Argentina, tida como país rico até o início do século XX foi um doa países que mais decaiu (relativamente) em renda em relação aos países com status econômicos similares no mundo. O que isto prova para nós? Duas coisas:
(1) que não basta ser um país capitalista para atingir o sucesso econômico de uma sociedade, mas um conjunto de fatores que são capitalistas devem ser devidamente calibrados para garantir o desenvolvimento e prosperidade;
(2) as política populistas ou ditatoriais não são exclusividade de sociedades capitalistas podendo existir em outros tipos de governos (onde são mais comuns, aliás), mas que quando adotadas em sociedades capitalistas, a mera existência da propriedade privada por si só não é garantia nem antídoto ao subdesenvolvimento.
Se não ficou claro, quando falarem em “capitalismo” definam que tipo de capitalismo está sob crítica para não incorrerem em nenhum tipo de desonestidade intelectual.

Argentina 03 - vs Austrália vs Canadá
Países capitalistas também se esmeraram em estagnar suas economias, mas o fizeram quando se afastaram dos princípios da economia de mercado e adotaram políticas intervencionistas, como foi a Argentina de Perón.

Exemplos não faltam… Quem já não se deparou com aquele discurso automático associando Capitalismo ao Liberalismo como se tudo que funciona mal no capitalismo (e há muita coisa mesmo) é devido ao liberalismo? Como se este tivesse sido uma ideologia fortemente compartilhada por capitalistas em algum momento da história do país… Vejamos aqui, claramente, como um banco público, ou seja, recursos de todos nós serve para locupletar uma elite associada à burocracia estatal formando um verdadeiro conluio anti-liberal ou o que se convencionou chamar Capitalismo de Estado:

Brasil 01 - BNDES
Qual o sentido de criar um banco público, com recursos captados de toda população, majoritariamente pobre para beneficiar grandes grupos com seus empréstimos vultuosos?

Espero que tenha ficado claro que não há um estado de coisas absoluto chamado capitalismo que seja totalmente diferente do socialismo. Há graus de intervenção estatal que podem trazer as mesmas amarras administrativas do socialismo ao capitalismo, só que por outras vias, não revolucionárias. Portanto, o verdadeiro inimigo do modelo econômico socialismo e, por extensão, da ditadura comunista não é o capitalismo, mas sim o liberalismo, cujos princípios correspondem a ação econômica, mas de modo abrangente devem sustentar a política e a cultura, sem as quais, o intervencionismo retorna por outras vias.
Anselmo Heidrich

segunda-feira, maio 08, 2017

Motivos para invejar los hermanos

Um país onde estudantes do ensino fundamental leem mais do que no ensino superior (obrigados, mas pelo menos leem); onde só 8% da população é completamente alfabetizada; que em 30 anos vem decaindo o índice de leitura e; mais de 70% só leem as redes sociais e; 50% só leram a Bíblia tem que condições para avançar socialmente?

Question on @Quora: What truth is there to the often-heard claim that there are more bookstores in Buenos Aires tha… https://www.quora.com/What-truth-is-there-to-the-often-heard-claim-that-there-are-more-bookstores-in-Buenos-Aires-than-in-Brazil?srid=nVoc