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sábado, agosto 31, 2019

Porque Bush deveria ensinar Trump e Bolsonaro a combater incêndios florestais


George Walker Bush 10
VS.
Jair Messias Bolsonaro + Donald John Trump 0
Por quê?
Vamos aos exemplos, nada melhor do que os exemplos:
Em agosto de 2018 a Califórnia ardeu em incêndios e o presidente Trump culpou a legislação ambiental por obrigar a desviar águas do estado para o Oceano Pacífico.* Até faria sentido, se fosse o caso… Na verdade, a utilização das águas serve a vários setores no estado californiano, inclusive como reserva para áreas naturais estratégicas e, em último caso, o que sobra é desviado para o oceano (verificar link da matéria citada na nota abaixo). Por fim, como “bom político” que é ignorou o que disse após ser corrigido e insistiu culpando o governador da Califórnia, Jerry Brown por desviar águas para o Pacífico. Ou seja, Trump é do tipo que pego no flagra continua negando até o fim, simplesmente negando e caluniando os demais.
Quando pensamos no “Trump brasileiro”, como gosta de se auto-denominar Bolsonaro, dá até para desconfiar que haja um assessor comum para ambos.
* Veja aqui a série de bobagens tuitadas sobre os incêndios florestais pelo presidente Trump: Tuíte de Trump sobre incêndio mortal na Califórnia “incendeia” internet https://exame.abril.com.br/mundo/tuite-de-trump-sobre-incendio-mortal-na-california-incendeia-internet/ via Exame
Bolsonaro, como sabemos, cogitou que ONGs pudessem ter ateado fogo na Amazonia e tudo que se sabe até o momento foi que, aliado ao período normal de seca para a região, produtores locais combinaram de provocar incêndios. Ao que um dos mandantes já foi preso sob esta acusação,* sem quaisquer envolvimentos com ONGs como foi sugerido pelo Presidente.**
* Suspeito de provocar incêndios em áreas de floresta, no Pará, é preso | Jornal Nacional | G1 https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/08/29/suspeito-de-provocar-incendios-em-areas-de-floresta-no-para-e-preso.ghtml .
** Homem preso por incêndio no Amazonas não foi pago por ONGs ou movimentos sociais https://aosfatos.org/noticias/homem-preso-por-incendio-no-amazonas-nao-foi-pago-por-ongs-ou-movimentos-sociais/ #factchecking
Mas nós teríamos algum líder mundial que seja uma referência no tratamento a esta questão? Temos sim, ou melhor, tivemos e ele se chama George W. Bush, presidente dos Estados Unidos entre 2001 e 2009. Em eu escrevi o seguinte artigo para o site Mídia Sem Máscara:

Bushfire

por Anselmo Heidrich em 24 de janeiro de 2004
Resumo: Já faz algum tempo a notícia soava como escândalo, Bush quer cortar árvores para impedir incêndios e uma chuva de spams, mais tentando incendiar do que apagar a proposta do presidente americano se disseminou pela web.
© 2004 MidiaSemMascara
Já faz algum tempo a notícia soava como escândalo, Bush quer cortar árvores para impedir incêndios e uma chuva de spams, mais tentando incendiar do que apagar a proposta do presidente americano se disseminou pela web. Ironias dos internautas como mais uma “solução genial de Bush”, associadas às contumazes “falhas” e “lapsos” de jornalistas eram algumas gotas no oceano de calúnias que se tornou comum em torno do nome de Bush.
Enquanto nossos jornalistas tupiniquins entendem que “podar” pode significar o mesmo que “cortar” árvores, para a engenharia florestal não é bem assim. Há uma sensível diferença entre cortar totalmente a árvore impedindo que ela cresça e poda-la nos galhos impedindo que um incêndio se alastre pela mata. Mas como se diz por aí, uma calúnia é como a cinza jogada ao vento que ninguém consegue agarrar:
“O presidente americano, George W. Bush, defendeu nesta segunda-feira seu plano de cortar árvores de florestas nativas (…)” e “nós devemos podar nossas florestas”
(AFP/notícias UOL, 11/08/2003).
Mas como o ambientalismo é cheio de contradições, não me surpreendeu quando lia Ecologia do Medo de Mike Davis, um professor de teoria urbana californiano e, claramente ligado aos movimentos da esquerda americana. O livro é basicamente uma crítica à especulação imobiliária da Califórnia Meridional, mas não deixa de ser coerente quanto à pesquisa factual. Independente das conclusões que Davis possa tirar, isto não me impede de utilizar seus próprios dados que, justamente, pela sua afiliação ideológica, me deixam a vontade para usa-los, ou seja, usar o veneno da esquerda contra ela própria.
Por que é importante ter um plano de manejo ambiental como proposto por Bush? Acho que os dados abaixo, levantados por Davis, falam por si:
TEMPESTADES DE FOGO EM MALIBU, 1930–96
Ano e mês Localidade Hectares Residências Mortes
1930, outubro Potrero 6.000
1935, outubro Latigo/Sherwood 11.554
1938, novembro Topanga 6.700 351
1943, novembro Woodland Hills 6.200
1949, outubro Susana 7.710
1955, novembro Ventu 5.106
1956, dezembro Sherwood/Newton 15.165 120 1
1958, dezembro Liberty 7.215 107
1970, setembro Wright 12.500 403 10
1978, outubro Kanan/Dume 10.100 230 2
1982, outubro Dayton Canyon 22.000 74
1993, novembro Calabasas/Malibu 7.500 350 3
1996, outubro Monte Nido 6.000 2
Total 1636 16
Mais pequenos incêndios aprox. 2.000
[Fonte: Registros do Los Angdes Fire Department.]
Tais dados poderiam ser negados por quem quer que seja como trágicos? Isto significa encampar a tese da destruição completa das florestas para manutenção das habitações? Não, pois não é disto que se trata, mas da simples poda das árvores embasada em técnicas de engenharia florestal para evitar desgraças humanas e compatibilizar um equilíbrio entre sociedade e ambiente.
Pode se observar nas fotos de satélite da NASA os últimos incêndios californianos em novembro passado:
http://visibleearth.nasa.gov/data/ev261/ev26153_California.A2003331.1840.721.500m.jpg

Mas se os socialistas travestidos de ambientalistas são tão bons para criticar as propostas republicanas de manejo ambiental, o que proporiam a isto?
http://visibleearth.nasa.gov/data/ev259/ev25950_Peru2.A2003244.1815.1km.jpg

Os focos em vermelho correspondem aos incêndios na fronteira amazônica entre Brasil e Peru de setembro passado que são bem, mas bem mais intensos que os fogos norte-americanos.
A origem desses fogos é a mesma que provocou o mega-incêndio de 1998. À época, nossa “sensata imprensa” noticiou que uma área equivalente à Bélgica, baseando-se em imagens de satélite que retratavam a fumaça. Se, é verdade o dito popular que “onde há fumaça há fogo”, não é verdade no entanto, que a extensão do fogo é a da própria fumaça. A área queimada na Amazônia brasileira foi enorme sim, mas não do “tamanho da Bélgica” e sim equivalente à área urbana da cidade de São Paulo. Também não foi verdade que este mega-incêndio ocorreu em área florestal, mas em savanas[1], o cerrado de Roraima (llaños, como são conhecidos na vizinha Venezuela), tendo se expandido para as matas posteriormente.
Os ambientes mediterrâneo do sudoeste americano e superúmido da alta floresta amazônica são muito distintos, necessitando de manejos distintos — a poda não seria possível em nosso caso. Mas o que se vê é uma falta generalizada de informação, pressa na apresentação dos fatos e dados e um “molho crítico” de um esquerdismo que beira a infantilidade. Se Bush propõe uma solução passível de crítica por técnicos e especialistas do setor, não se quer saber, pois ele pode levar algum crédito com isto. Se no Brasil, malgrado ano de El Niño, fenômeno climático que provoca anomalias climáticas globais, muito difundido e pouco entendido, coincide com a estação das queimadas, a culpa é totalmente do governo que não faz nada. Ou seja, a população local com suas técnicas arcaicas, num passe de mágica, é totalmente isenta de sua responsabilidade. E se as ONGs ambientalistas, líderes europeus, a própria ONU sugerem que a própria Amazônia brasileira (e dos países vizinhos) deva ser administrada por uma comissão internacional, nada parece indignar nossa incauta imprensa ávida pelo antiamericanismo que ajuda a engrossar._
O que nossos militantes cegos pelo ódio aos EEUU lembram? De uma mentira amplamente divulgada na internet, um conhecido hoax que volta e meia retorna, de um suposto livro de geografia escrito para o ensino médio nos EEUU que defende a Amazônia como área de controle internacional sob um projeto da ONU[2].
As queimadas (“coivara”) consistem numa ancestral e tradicional técnica indígena herdada pelos colonos pobres de preparar a terra para o plantio, inclusive de pastagens que devastam a biomassa. Não se trata de “grande capital” ou de “descaso da civilização capitalista”, mas de falta de adequação às técnicas de produção modernas e hipocrisia ambientalista que sustenta a exploração ambiental em moldes ultrapassados.
Talvez Bush tivesse alguma boa idéia para nós já que os próprios ambientalistas se perdem em informações falsas e análises tendenciosamente espúrias.
Links possivelmente “quebrados”:
Imagem de destaque: “fogos na Amazônia em agosto de 2019” (fonte):https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Amazon_fire_satellite_image.png

domingo, novembro 15, 2015

É o indivíduo, estúpido!


Antes de lerem, ouçam isto:
https://www.youtube.com/watch?v=L32hbRx6YpQ

O negócio é o seguinte, George W. Bush avisou o que poderia acontecer com a retirada das tropas americanas? Sim. Porém, SE ele não tivesse invadido o Iraque, esta instabilidade atual não existiria. Seria certo deixar um ditador no poder? Não, mas também não seria certo apoiá-lo numa guerra contra o Irã, anos antes. Há muita coisa para considerar, assim como há muitos atores, (a URSS, p.ex, que enquanto existiu foi a maior investidora em armamentos no Iraque de Saddam). Não há um culpado, há vários, mas procurar uma demonização em uma categoria coletiva, o Islã é típico de coletivistas, como o próprio Marx foi um. Culpados são indivíduos, assim como responsáveis pelo sucesso. da humanidade. Se muçulmanos por serem muçulmanos fossem embriões do mal, o mundo já teria acabado, assim como partiriam do Irã e da Turquia a maioria deles (dado que são os países mais populosos). Com certeza que a política frouxa de abertura aos refugiados é um problema gerador de outros (quem faz bem neste caso é a Austrália, criticada pelos relativistas), mas colocar todos no mesmo saco é um simplismo atroz. Não dá para ficar repetindo como papagaio asneiras em considerações metodológicas, tipo a maioria dos egípcios e dos paquistaneses odeia o ocidente... Ora, o Brasil já foi apontado como o 2o maior antiamericanista do mundo em uma dessas pesquisas de opinião (das quais quase ninguém se importa em pesquisar como foram feitas). E aí, nem por isso há muitos brasileiros saindo por aí e cometendo atos terroristas. Menos paixão, menos rapidez no julgamento, mais razão e senso lógico é o que se pede. Mas, caso não considerem este pedido, apenas aceitem que não passem sem tomar sua hóstia de fanatismo diário.

Caso não tenha entendido meu protesto, não é a religião que mata, são indivíduos que matam. Ah! Mas e a Jihad? Sim, é um forte preceito e base para ataques, mas a escolha de segui-lo é do indivíduo que aceita a interpretação. Se não fosse assim, vários cristãos poderiam se tornar torturadores ao levar o Velho Testamento da Bíblia ao pé da letra...


quinta-feira, agosto 18, 2011

Síndrome Sensitiva de Auto-Referência

  
http://sv-jornada.blogspot.com/2010/05/arnaldo-jabor.html
Artigo antigo de minha lavra, mas que serve para diagnosticar tipos atuais que se nutrem de invencionices e teorias conspiratórias de fácil aceitação:


Ainda Arnaldo Jabor. Fiquei realmente muito intrigado após meu último comentário sobre o funcionamento dos intricados corredores cerebrais do comentarista, em como estaria a freqüência de suas sinapses, talvez um pouco abaixo da média, não sei... No seu comentário de segunda-feira, dia 24, o “ilustre” estava para brincadeiras: argüiu que o problema com o presidente Bush, talvez seja seu imenso “pé frio”, um verdadeiro “cowboy sem pontaria”, pois desde que assumiu, fatos como os atentados de 11 de setembro, desastres aéreos, incêndios em discotecas, nevascas em Nova York (!) puseram-se a acontecer. Seria isto uma “praga muçulmana”? Ironiza nosso comentarista engraçadinho. Ou uma “maquinação”, “plano maligno” elaborado pela assessoria de Bush para conferir mais poder ao presidente devido à mediocridade de seu mandato? Sugeriu o espirituoso.

sábado, julho 30, 2011

O aumento do déficit americano

Q. How has the debt risen this high, and how much are we paying in interest as a nation?
A. The United States has not always operated with such a large debt. After financing World War II with substantial borrowing, the outstanding debt held pretty stable for the next 25 years, going up to $283 billion in 1970 from $242 billion in 1946. But over the last 30 years, the overall debt has increased under every president — with the biggest increase under President George W. Bush, who cut taxes, added a drug benefit to Medicare and fought two wars. As the debt has grown, so have the country’s interest payments. In 2003, for instance, the government paid about $150 billion in interest costs; this year it is estimated to be upward of $200 billion. These interest payments are taking up more federal spending now than federal outlays on education, transportation and housing and urban development combined. Though the interest costs are substantial, they have remained lower than some economists predicted because the world has continued to lend money to the United States at very low interest rates, even as the nation’s debt has grown.
Q. and A. on the U.S. Debt Ceiling - NYTimes.com

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