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sexta-feira, março 10, 2017

O Tigre Guarany

 

O paraguaio[i] sempre foi visto como país de IV Mundo, enquanto nos referíamos ao Brasil como III Mundo. Agora parece que o jogo virou. E não é que os paraguaios descobriram a roda não. Tudo que fizeram foi seguir o óbvio: reduzir o tamanho de seu estado com menos burocracia, menos impostos e maior volume de comércio externo.
Vejamos alguns dados:
·         Desde 2010 que o crescimento do PIB do país é de 5,8% a.a., enquanto que o brasileiro é de 1,2%;
·         Enquanto a carga tributária brasileira beira os 35% do PIB (só perdendo para Cuba, no cenário latino-americano), no Paraguai esse índice não atinge os 15%;
·         Enquanto que no Paraguai se levam 35 horas para abrir uma empresa, no Brasil, cerca de 107 horas;
·         No Paraguai se leva 378 horas anuais para registrar, contabilizar e pagar impostos, mas para a mesma tarefa se leva 2038 horas anuais no Brasil;
·         O comércio externo paraguaio representava 80% do PIB em 2015, enquanto que só pouco mais de 20% no Brasil;
·         Enquanto nossa dívida pública ultrapassava os 70% do PIB em 2015, no Paraguai estava em cerca de 25%;
·         Em sete anos, o Paraguai foi o 2º país que mais cresceu na América Latina (ficando atrás do Panamá) numa taxa cinco vezes superior a brasileira;
·         Em 2013, a marca de crescimento econômico do país chegou a patamares alcançados pela China em seu auge econômico: 14%.

Não é exagero dizer que teremos um Tigre Guarany encravado em pleno coração sul-americano, sem nenhuma saída marítima, com incomparavelmente menos recursos que o Brasil, mas com uma demanda reprimida de brasileiros (consumidores e produtores) ávidos por produtos com baixo custo. Realmente… A Globalização é um fator fantástico de desenvolvimento e para atingir o mercado mundial, o Paraguai não se furtou a fazer sua lição de casa. E que lição! O resultado disso é óbvio, enquanto que algumas empresas levam de três a seis meses para importar produtos chineses, a produção proveniente do Paraguai leva 24 horas.  Tome este simples exemplo e pense neste efeito se multiplicando por toda a economia… Pensou? Agora uma última sugestão: imagine o que poderíamos fazer do Brasil se seguíssemos o exemplo de nosso Pequeno Grande Vizinho.
O que estamos esperando? Sejamos livres da burocracia, do inchaço estatal e das taxas alfandegárias. Sejamos Livres!
O resultado não poderia ser diferente disto:






[i] Fonte dos dados: De “primo pobre” a “promissor”: por que o Paraguai avança enquanto o Brasil patina? http://mercadopopular.org/2017/01/primo-pobre-o-paraguai-e-a-nova-estrela-da-america-latina/ via @omercadopopular

sexta-feira, agosto 10, 2012

Política externa auto-implosiva / Foreign policy self-implosive

Dag Vulpi: EUA treinam militares paraguaios e presença brasil...: Soldados paraguaios participam desde o início desta semana dos exercícios militares dirigidos pelo Comando Sul dos Estados Unidos, em m...
O Paraguai, tal qual um país báltico entre dois outros estados ameaçadores saberá qual será seu "porto seguro" e não será deste continente. 

sábado, junho 16, 2012

Paraguai: a guerrilha natimorta do EPP / Paraguay: the guerrilla stillborn EPP

Ejército del Pueblo Paraguayo. Foto: Aler.org.

Alguém aí se lembra do discurso sobre o Foro de São Paulo? O qual afirmava que todas as organizações de esquerda continentais se uniriam para criar uma nova união de partidos revolucionários comunistas e derrubar a soberania nacional de todos os estados, entre outra coisas? Pois é, a história é irônica, vejam o presidente paraguaio reprimindo a atuação da guerrilha em prol da desapropriação de grande propriedades e usando a força bruta para garantir o direito de propriedade. 

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

O drama dos brasiguaios

Cf.: Paraguai garante segurança a ‘brasiguaios’, diz representante - O Globo
O que seria da agricultura paraguaia se não fosse pelos imigrantes, sobretudo brasileiros, que produzem algodão, soja e tabaco? Suponho que só mais miséria.

A propósito, estes sem-terra paraguaios, 'carperos' como são chamados também agem sob uma óptica étnica, uma vez que possuem ascendência indígena e sua retórica se assenta nestas bases. Inclusive as rádios que passam informes e até incentivos utilizam o idioma guarani.

Pensando bem, que moral tem nossos representantes se fazemos o mesmo com nossos produtores no Brasil? Espero estar errado, mas acho que os brasiguaios serão abandonados à própria sorte.