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segunda-feira, dezembro 14, 2015

Os direitos da criança na visão do estado islâmico




Uma fatwa, decreto feito por líder muçulmano, do ISIS (Estado Islâmico) determina que crianças com deformidades ou doenças congênitas, como síndrome de Down sejam mortas. Já foram confirmadas as execuções de 38 bebês, entre uma semana e três meses de vida. Mortos por injeção letal ou asfixia. Sim, você leu ASFIXIA.

E aí Dilma Rousseff, este é o grupo com o qual a Senhora propôs dialogar. Qual seria o argumento para defesa de um estatuto da criança e do adolescente ou pelos direitos da criança com essa gente? Ou simplesmente mudaria o critério de assassinato como seu governo fez com o da microcefalia?


Cf. Islamic State Issues Fatwa Against Children with Down Syndrome, Murders 38 Disabled Infants http://bit.ly/1Uo0PxF via @BreitbartNews
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sexta-feira, novembro 20, 2015

A aula do extremista islâmico



Quem diz que educação não tem mais influência ainda não viu isto nem sabe do poder que ela tem em certas regiões do mundo, malgrado as lições ensinadas estão no sentido diametralmente oposto do que gostaríamos...


Neste vídeo, http://www.youtube.com/watch?v=U2tT_3dsgKA vemos a ação de um professor do ISIS, o chamado "estado islâmico" em um vilarejo afegão. Sim, o ISIS chegou no Afeganistão, território disputado entre o Taleban e o governo nacional.


Alguns trechos da aula:


"Que palavra é esta?" ele diz, e responde sua própria pergunta: ". Jihad"

"Jihad", as crianças repetem.

"Deus diz para fazer a jihad até que intriga, idolatria e infidelidade são idos do mundo."

Ele diz a um menino para se levantar. "O que é isto?" ele diz, indicando o seu rifle.

"Kalashnikov".

"Por que nós usamos isso?"

"Para defender a fé."

"E cujas cabeças vamos acertar com isso?"

"Kafir [infiéis]", diz a criança.



Mais tarde os alunos assistem a um vídeo de tortura e decapitação (as meninas sentam ao fundo da sala).


Quem achou exagerado pode ler a matéria na íntegra aqui: Via @NPR: An ISIS School Teaches Jihad To Children At Age 3 http://n.pr/1SEhzz1


No Afeganistão, o ISIS vai entrar em choque certeiro com o Taleban, mais do que o governo de Kabul. "Estamos fartos de todos eles", diz um velho ancião, pois o cidadão comum irá sofrer com o embate.


O que tem que ficar claro é que seja ou não simpático ao islã (eu mesmo sou antipático a ele e a qualquer religião), o fato é que as primeiras vítimas serão os muçulmanos que não se dispõem a pegar em armas para fazer uma guerra santa. Estes que desejam levar suas vidas em paz é que deveriam ser apoiados contra o inimigo comum. Sei que esta é uma longa discussão, mesmo porque tentativas como esta que sugiro já aconteceram e, no mais das vezes, acabaram fortalecendo regimes também despóticos. Bem... Uma coisa é fato, sem o apoio a quem pode se opor aos extremistas, justamente estes é que tomarão o espaço vago deixado por um poder enfraquecido.


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quinta-feira, novembro 19, 2015

Shapiro & Shari’a



Para contestar que o islã não é uma religião com uma minoria violenta, Ben Shapiro, sutilmente, usa outras palavras, exatamente aos 30 segundos. Vejam:

“Claro que ele não está sozinho nesta opinião de que os islâmicos são liberais e tolerantes.”

Ora! A questão original não era esta, mas se o islã tem uma minoria violenta. Como se trata de matemática, o que deveria ser feito, a priori, é definir o que se entende por ‘violento’. Apoiar fatwas contra o ocidente? Bater nas mulheres? Entender a jihad como “guerra santa”? O que, exatamente? Para cada uma dessas questões teremos um diferente postulado, apontando para um grau maior ou menor de apoio à violência.

Se observarmos atentamente o vídeo dele, aliás, muito didático e dinâmico, por isto mesmo sedutor, veremos que o que ele entende por muçulmano violento, na maioria dos casos, é o muçulmano em países majoritariamente islâmicos ou ocidentais que diz apoiar a lei islâmica, a Shari’a. vejamos, a Shari’a é a base do islã, se um muçulmano que se diz muçulmano não acatá-la não faz o menor sentido dizer-se muçulmano. Daí, o jogo é nós, na Bíblia temos muitas passagens que são violentas e poderíamos fazer apologia a ela, mas não derrubamos aviões ou destruímos prédios. Engraçadinho... Hoje não, mas na idade média, quando a palavra da Igreja era quase absoluta, o que se fazia com hereges? O que se fazia com judeus como Shapiro? Claro, a igreja neste período histórico não derrubava aviões porque não existiam aviões, mas existiriam aviões se não fosse o papel de hereges e gente que desafiou a cosmovisão da igreja? Obvio que não. A questão, para que fique bem claro o que estou dizendo, não é de Islã v. Cristandade, mas de qualquer forma de totalitarismo, inclusive o religioso contra o mundo livre, característico do Ocidente, mas não restrito a ele.

Shapiro também fala de apoio a Osama Bin Laden e de maus tratos às mulheres e nisto ele tem razão, os muçulmanos, em grande parte não traduzem uma cultura que seja exemplo de tolerância. Mas justamente porque eles não tiveram efetivamente a separação entre igreja e estado como nós, no ocidente cristão. E quando tiveram não foi no sentido de reforço às instituições que garantissem os direitos civis e à liberdade de expressão, mas sim às ditaduras laicas, como a de Saddam Hussein ou monarquias absolutistas, como os Assad na Síria.

Agora, é fácil se mostrar radical em uma cultura permeada pela falta de instrução e divulgação de ideias, exceto quando os efeitos disto também atingem os próprios muçulmanos. Vejamos a seguir aqui, uma excelente pesquisa feita em 2015 pelo Pew Institute:

http://pewrsr.ch/1MkLqee
 
De acordo com a tabela abaixo disponibilizada na referida pesquisa, 10 de 11 países têm mais de 50% dos pesquisados com visões negativas ou muito negativas acerca do estado islâmico (ISIS):


A única exceção é o Paquistão, berço do Taleban de onde saiu a militância da al Qaeda, com 28% desfavoráveis (outros 62% não souberam informar e apenas 9% se mostraram favoráveis).

Agora, se você acha que estas pesquisas não levaram em conta o fator religioso (seitas) está enganado. Com o ISIS é sunita seria de se pensar que outros sunitas também o apoiariam... Ledo engano. O que se na próxima tabela é prova disso, países majoritariamente sunitas, como o Líbano também se mostraram contrários às ações do ISIS:


Já, 20% de apoio ao ISIS vieram da Nigéria. O que podemos deduzir disto? O Líbano sofre de perto as ações do terrorismo do ISIS, bem como com a crise dos refugiados sírios. A Nigéria é exatamente o oposto, distante, não tem como opinar sobre um assunto que conhece praticamente pela TV ou internet, media em geral. É como se fizéssemos uma enquete no Brasil para ver quem mais apoia o MST. Com certeza teríamos um índice maior de aprovação das áreas urbanas e bem menor nas áreas rurais, porque nas primeiras se está distante do barbarismo e nas segundas se sofre com a barbárie do MST.[1] Além disto, a Nigéria vive em guerra étnica, onde os muçulmanos ao norte (etnia hausa) já tiveram uma guerra civil com o sul (igbos) e atualmente sofre com as ações do grupo terrorista Boko Haram que, obviamente, recebe apoio de parte da população.

Cuidado, portanto, com esta sanha de “novo cruzado”. Eu não tenho nenhuma simpatia pelo islã, aliás, por religião nenhuma... Mas, uma coisa tem que ser dita, neste momento, tomar o universo muçulmano como inimigo e apoiador do ISIS, autor intelectual dos atentados na Europa é temerário e nada estratégico. Como primeiro efeito levantaria e agregaria mais muçulmanos contra o ocidente. Não precisamos admirá-los, sequer gostar de sua cultura, mas se for para agir, temos que se atingir os sujeitos responsáveis por determinada ação e não uma cultura que, bem ou mal, existe e vai continuar existindo.
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[1] Quando digo barbárie, não estou brincando. Clique aqui para entender: http://www.sindicatoruralczo.org.br/system/filemanager/download_3_1241112495.pdf. Acesso em 19 nov. 2015.

quarta-feira, novembro 18, 2015

Why Maps explica a Guerra da Síria


Confiram esta matéria sobre os conflitos na Síria e, principalmente, o vídeo abaixo que é bem didático:

OUTROS DESTAQUES | VÍDEOS

Entenda em 10 minutos como nasceu a crise no Oriente Médio, que chegou à França

Redação
O que ocorre exatamente na Síria? De onde vêm mais de quatro milhões de refugiados? Foram essas perguntas que incentivaram o grupo #WhyMaps a fazer um vídeo, no começo de outubro, que explica em pouco mais de 10 minutos e 15 mapas a história da Síria e da região, que têm sido o centro das atenções do mundo neste ano, em grande parte graças ao grupo terrorista Estado Islâmico (Isis).
Em seu primeiro projeto, o Why Maps narra, em espanhol, história do Oriente Médio de forma didática, por meio de mapas. O vídeo vai da Mesopotâmia aos dias de hoje para tentar explicar por que a região é tão importante para o resto do mundo (dica: envolve petróleo) e como a Síria se tornou um país tão conturbado, marcado por conflitos armados, golpes de Estado e guerras civis.
Embora tenha sido lançado no dia 8 de outubro, mais de um mês antes dos ataques terroristas à França, na última sexta-feira (13), o vídeo explica como o Estado Islâmico usa um antigo discurso para conseguir seguidores em uma luta contra o “Ocidente”.
Além disso, o projeto tem um fundo social. Segundo o grupo, “qualquer benefício financeiro que o vídeo possa gerar será destinado à campanha síria Save The Children”.




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