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segunda-feira, novembro 30, 2015

NÃO CULPE O CAPITALISMO na UNIBRASIL


Dia 26 de novembro passado, eu, Anselmo Heidrich, Fernando Ferro e Luis Diniz estivemos na Unibrasil, em Curitiba divulgando nosso trabalho. Como se tratava de uma semana acadêmica promovida pelo curso de direito procuramos voltar nossa discussão para temas relacionados, como capitalismo e criminalidade; capitalismo e desenvolvimento econômico; propriedade privada e favelização etc. Assista aos vídeos a seguir que vale a pena e nos sugira temas novos, novos adendos, perspectivas ou faça críticas que nos serão úteis.
Grato pela atenção,
a.h











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sexta-feira, outubro 26, 2012

Meu querido ofendículo

http://forum.darkside.com.br/vb/showthread.php?t=49945
Voltando à questão da diminuição da segurança e vida urbana por causa dos muros, estatísticas recentes me levam a concordar com meus colegas arquitetos e urbanistas, porém especificamente quando quando se trata de centros urbanos que permitem circulação de pedestres e uma certa "vida urbana". Tanto as observações de Jane Jacobs no seu célebre "Morte e Vida das Grandes Cidades Americanas" como estudos da Polícia Militar do Paraná conduzidos pelo comandante Roberson Bondaruk chegam à mesma conclusão: “A visibilidade é a melhor arma contra o crime. Tem um princípio que se chama vigilância natural”. Claro que câmeras de segurança, boa iluminação e uma portaria 24h também são outras medidas importantes, mas Roberson aponta: "Entre ter uma casa cercada por grades ou muros, a casa sem grades e nem muros acaba sendo mais segura. Uma casa que não tem muros, não tem grades cria essa barreira psicológica que é mais efetiva do que a barreira física. O que cria na cabeça do criminoso uma dúvida: será que tem um alarme, será que tem um sensor de movimento? Na dúvida, ele prefere assaltar outra casa”.  
Cf.: rendering freedom: Por que existem condomínios, quando que eles são p...: Legislações que estabelecem bairros estritamente residenciais de baixa densidade com recuos de ajardinamento, com terrenos grandes sem possi...
Gostei do texto, mas discordo em um ponto: cercas são sim mais eficazes que muros, justamente porque permitem a visualização e vigilância sem a mesma exposição da ausência completa de barreiras. Um ladrão pode achar que há uma armadilha em uma casa totalmente desprotegida, mas é só porque é algo novo, inédito na região, ao passo que quando todos ou a maioria adotar este padrão, logo deixará de causar dúvida e os assaltos ressurgirão. Sou totalmente favorável à visualização/vigilância maior, mas isto também implica no passeio público ser frequentado e isto, por sua vez, de segurança, como rondas policiais frequentes. Qualquer sociedade precisa de métodos preventivos de segurança, isto é bem sabido e consensual, mas aparentemente só lembramos disto e nos esquecemos da necessária e igualmente importante repressão, pré-condição para eliminação e educação de elementos desviantes. Quanto mais recursos para dissuadir o crime tivermos em mãos, melhor.

Quanto ao texto, vai muito além do excerto que me chamou atenção e ensejou este comentário.

sexta-feira, dezembro 30, 2011

Globalização em Shangai

http://www.theatlantic.com/business/archive/2011/01/picture-of-the-day-shanghai-in-1990-and-2010/69959/

Como disse certa vez o Paulo Francis "é contra isto que eu me oponho?" ao visitar os EUA... O mesmo posso dizer dos que são contrários à GLOBALIZAÇÃO "é contra isto que vocês se opõem?!" Veja a mudança de Shangai em apenas 20 anos...

quarta-feira, agosto 31, 2011

População do Brasil se interioriza e descentraliza


Cidades médias em crescimento, o que implica numa descentralização da renda. Tudo o que os planificadores do regime militar e seus críticos de esquerda sempre apontavam, agora é alcançado sim, mas graças a força e dinâmica do próprio mercado.

Setores econômicos como o agronegócio e a construção civil são esteios que provam isso, com exceção da extração de petróleo, claro.

Outro dado interessante é que houve redução relativa da população das metrópoles, que já tiveram 30% dos habitantes em apenas nove delas, enquanto que agora quinze detêm apenas 21%.

Cf.:


Entre as cidades, São Paulo continua sendo a mais populosa, com 11,3 milhões de habitantes, seguida pelo Rio (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), Brasília (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). Os 15 municípios mais populosos somam 40,5 milhões de habitantes, representando 21% da população.
O conjunto das 27 capitais concentra 23,8% da população, participação semelhante à do ano 2000. Segundo o IBGE, "isso mostra que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior e se manifestando nos municípios de porte médio, especialmente aqueles com população entre 100 mil e 200 mil habitantes".
Entre esses municípios, destacam-se aqueles cujas economias estão voltadas para o agronegócio, para as atividades petrolíferas e os que demandam mão de obra para a construção civil.
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