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quarta-feira, julho 04, 2018

Apelos Ambientalistas


VC RECEBE UM APELO + OU — mais ou menos assim “meu nome é Fulano de Tal dos Santos. Sou da comunidade camponesa da Puta Que Pariu, estado da Pôrra do Caralho. Lutamos para salvar o Cerrado…” Êi! Mas vc por acaso sabe qual é a origem do Cerrado e como ele pode ser ANTI-NATURAL?!
Alguém tem ideia de que o Bioma do Cerrado pode ter sido resultado de manejo ambiental feito pelos próprios indígenas e, portanto, nada natural do ponto de vista biogeográfico, mas sim obra de manejo ambiental, ainda que tecnologicamente primitivo? Pois é, esta é uma das teorias sobre a origem e formação do Cerrado. Assim, não sendo natural por que deveríamos achar que ele deve ser protegido na sua forma atual? Claro que não estou aqui advogando sua completa extinção ou alteração irreversível, mas sim lançando um justo questionamento, por que deveríamos nos posicionar in limine contra qualquer alteração do ambiente natural quando se sabe que muito deste é, exatamente, fruto desta alteração de séculos ou milênios? Em geral, as pessoas não procuram se questionar sobre o que isto significa, nem sobre o que é ou não ‘natural’.
Dias atrás recebi uma saraivada de mensagens no grupo de WhatsApp da rua. Criado com o intuito de resolver problemas locais ou como instrumento de segurança, sua maior atividade é, como não poderia deixar de ser, falar da vida alheia. E o morador do fim da rua, que se notabilizava por plantar árvores e arbustos até no meio do passeio para impedir tráfico, presença de estranhos e consumo de drogas em área de preservação ambiental reclamou que um novo vizinho as cortara. O relato dele não foi perfeito, pois sou como “o novo devastador que está se mudando para cá está destruindo tudo que plantei ao longo de dez anos”, mas conheço o sujeito e sei que ele cultivou isto tudo muito além de sua propriedade e o fez, inclusive, em via pública prejudicando a passagem.
Agora, já faz quase uma semana que caminhões vão até o fim e voltam carregados de terra. Daí começou o pavor “vão construir uma pousada, acabou nosso sossego, é proibido, precisa de licença etc.” Ao nos inteirarmos, soubemos era um casal de estrangeiros, supostamente franceses, mas na verdade holandeses e daí tudo pareceu fazer sentido, holandeses são um dos povos que mais mexem e alteram seu habitat. Totalmente sintomático que o sujeito venha e em sua propriedade a altere, adaptando a suas condições de vida. Como vivemos em um município onde 45% são área de preservação, em que não se permitem construções, na área restante ainda há quem ache um pecado que se adapte a terra a suas condições de permanência. Como aqui há muitos insetos, principalmente formigas, os holandeses reviraram-na para tocar inseticida. E daí, mais drama “e nosso lençol freático? ainda bem que não tenho poço?” Mal sabem que os produtos que utilizam uma ou duas vezes por mês em seus jardins afrescalhados para evitar ervas-daninhas também podem ser descritos como ‘agrotóxicos’ e que há medidas para sua utilização. Enfim, a obra está a toque de caixa e estou muito curioso para ver como ficará.
De onde vem isso? Essa mentalidade de que tudo que é natural é necessariamente melhor? Ou melhor, o que vem a ser esse natural? A primeira conferência mundial sobre meio ambiente — a Eco ’72 — se realizou em Estocolmo e o foco era claro, a superpopulação, seja lá o que isso signifique… Não, não dá para dizer simplesmente que é uma grande população que não consegue ser devidamente suprida pelos seus recursos naturais, pois se isto vale para Bangladesh, não é o mesmo com o Japão, só para citar dois casos conhecidos. Mas creio que isto é ainda anterior, pois quando se institui uma conferência mundial é porque já houve uma evolução da comunicação e da cultura para se chegar a um consenso, seja ele cientificamente errado ou não. Veja que isto quase aconteceu com a ideia de Aquecimento Global Antropogênico, mas já está sedimentada no imaginário popular dos países mais urbanizados que a humanidade é destruidora. E agora há pouco acabei de mencionar uma palavrinha que diz muito sobre isso, urbanizado.
Em O Homem e o Mundo Natural, Keith Thomas mostra como, justamente, em uma época de primórdios da urbanização na Inglaterra Vitoriana, os poetas e contistas traçavam perfis de sociedades lúdicas e ainda não corrompidas, algo que já era senso comum sobre o mal que adquirimos ao viver e conviver com nossos semelhantes. Esta visão era um tanto arrojada, pois contradizia a determinação natural e a racialização na explicação do desenvolvimento dos povos. Então, o que temos é um preconceito alardeado que surgiu para combater outro. É como se à determinação e visão de destino irredutível surgisse outra pautada no voluntarismo dos indivíduos e comunidades, mas ao invés deste produzir um otimismo em anos mais recentes serviu para asseverar nossos erros como se a superação deles não fosse prova de nosso sucesso enquanto espécie e sim uma linha regular de desgraças.
Bem… Talvez ter que ler vários comentários de ignorantes em redes sociais seja mesmo um castigo dos deuses.
Anselmo Heidrich
01/07/2018

sexta-feira, outubro 14, 2016

Is. Marshall: entre o alarmismo ambiental e o drama humano


.@BjornLomborg: About those non-disappearing Pacific islands http://on.wsj.com/2e9muiS via @WSJ Este sujeito é ótimo, um desmistificador. A população das Is. Marshall, um arquipélago de atóis no Pacífico Norte tem diminuído e, claro, as vozes ambientalistas se erguem contra o que seriam os efeitos do *Aquecimento Global Antropogênico*, como a elevação do nível dos oceanos e a perda de terra arável, p.ex. Mas é uma delícia quando se recorre às estatísticas e se descobre que:
"Using historic aerial photographs and high-resolution satellite imagery, Auckland University scientists Murray Ford and Paul Kench recently analyzed shoreline changes on six atolls and two mid-ocean reef islands in the Marshall Islands. Their peer-reviewed study, published in the September 2015 issue of Anthropocene, revealed that since the middle of the 20th century the total land area of the islands has actually grown. How is that possible? It seems self-evident that rising sea levels will reduce land area. However, there is a process of accretion, where coral broken up by the waves washes up on these low-lying islands as sand, counteracting the reduction in land mass. Research shows that this process is overpowering the erosion from sea-level rise, leading to net land-area gain."
Mas e a emigração de seus habitantes, como se explica? Ahá! Aqui...
"Representatives from the Marshall Islands have been vocal about the need for strong global action on climate. President Hilda Heine has told reporters that longtime residents are leaving the Marshall Islands because climate change is threatening the nation’s existence. It’s true that approximately one-third of the population has relocated to the U.S.—but for reasons more mundane than climate change. Some 52.7% of the Marshall Islands population lives below the poverty line, according to the Asian Development Bank. Only 39.3% of the population age 15 years and above is employed. In its 2015 human-rights report on the island nation, the U.S. State Department said that significant problems include “chronic government corruption, and chronic domestic violence,” along with “child abuse, sex trafficking, and lack of legal provisions protecting worker’s rights.” Marshallese citizens also have an easy immigration pathway to America and can live, work and study in the U.S. without a visa. It is understandable why Marshall Island leaders might prefer to talk about global warming. But blaming today’s emigration on rising seas does a disservice to all."


Sério, acompanhem ele, se chama Bjørn Lomborg. Seu livro, O Ambientalista Cético é como uma bíblia para mim.

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Minha participação no programa Conversas Cruzadas da TVCOM


Edição do programa Conversas Cruzadas da TV COM no qual participei. O tema foi a construção de marinas na Ilha de Sta. Catarina, as quais sou favorável por diversas razões. A mesa composta por empresários e advogada deveria contar também com um ambientalista, motivo pelo qual chamaram um colega, Halem Guerra Nery, que não pode ir e me indicou. Bem... Não sou exatamente um ambientalista, como se costuma chamar atualmente, mas tenho sim, como poderão ver, uma visão particular sobre a interação ambiente/sociedade. Aproveitem.

1º módulo – meu comentário aos 15:50:


2º módulo – Sem comentários meus neste módulo, mas carreguei o vídeo para dar sequência lógica aos seguintes:


3º módulo – Neste bloco já compenso, por volta dos 00:35 já sou inquirido:


4º módulo – Encerramento, curto, meu comentário aos 2:45:


....

*Se gostou, compartilhe. Você estará ajudando nossa causa.

terça-feira, setembro 01, 2015

Ambientalismo Pragmático - 01


A quantidade de lixo no oceano tem colocado em risco as aves marinhas do mundo. Um estudo conduzido por pesquisadores do Imperial College London e da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO) concluiu que cerca de 90% das aves marinhas têm plástico em seu organismo atualmente.
Cerca de 90% das aves marinhas têm plástico no organismo, diz estudo #G1
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/08/cerca-de-90-das-aves-marinhas-tem-plastico-no-organismo-diz-estudo.html?utm_source=twitter&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Há três caminhos que devem ser seguidos, em conjunto (do contrário, provavelmente, não seremos bem sucedidos): a) desenvolvimento tecnológico para substituição das sacolas e demais embalagens por outras biodegradáveis; b) incentivo econômico, que não significa "mais recursos para", mas simplesmente isenções ou reduções tributárias para quem utilizar produtos com maior capacidade de reciclagem e biodegradação; c) e, por fim, com menos poder de eficácia que os itens anteriores, mas igualmente importante, penalização módica (pois a severa tendemos a relevar quando o infrator não é rico) para quem infringir regras de deposição para rejeitos. Lembrando que a mera formulação de leis não passa de um tolo universo jurídico similar ao mundo de Poliana.... Leis funcionam com forte valorização moral, mas também senso utilitário combinado e isto não se dá sem desenvolvimento tecnológico e economia de grande escala. Do contrário pode se fazer a militância que for, não sairemos do chove-não-molha da reclamação e ladainha ambientalistas de sempre.

Abs,
Anselmo Heidrich
aheidrich@gmail.com


segunda-feira, junho 22, 2015

Fanatismo ambientalista v. Lógica Econômica e Realidade Sociopolítica


Exceção feita ao comentário sobre "especulação imobiliária", que revela ignorância sobre o assunto, de resto eu concordo:

Olá Anselmo....
Veja link no Notícias do Dia:
Concordo com o comentário feito e que copiei abaixo:
"Conversa fiada! É melhor ter um bosque de pinheiros e eucaliptos do que nada ou um loteamento, que é provavelmente o que vai acontecer. Fizeram o mesmo com aqueles eucaliptos antigos lindos do mirante do Morro das Pedras sob a desculpa de que iam plantar espécies nativas e num lugar inóspito entre o asfalto e as pedras do mar, onde não há possibilidade de biodiversidade de qualquer forma. Cortaram todos os eucaliptos na Lagoa de Peri e ficou horrível e vazio. Não tem por quê a ilha inteira ser constituída somente de árvores nativas, quando já há bosques de árvores maduras com 40, 50 anos, mesmo que sejam de fora. Árvores desta idade deveriam ser preservadas de qualquer forma, independente da origem. Invasores são condomínios e loteamentos! Há muito o que ser preservado mas o inimigo da natureza em Florianópolis não são as árvores de fora e sim a especulação imobiliária e seus facilitadores. E convenhamos: sem estas árvores não há Parque do Rio Vermelho. Elas são o parque. Cortem elas e a maioria de nós vai morrer sem ver nada equivalente no lugar. Isso é um crime ambiental."
Não sei se podemos fazer algo...
abçs

É por aí mesmo (...). E o pior é que não serão condomínios com 20% de área pública com vegetação, porque estes estarão embargados, já que será ilegal construir. Daí o que virá? Adivinhe... Sem fiscalização e com corrupção como sempre, os loteamentos irregulares brotarão como cogumelos e caramujos depois da chuva. Este será o resultado da ignorância e fundamentalismo ambientalista destituído de considerações da lógica econômica e realidade política e social de nosso país. Triste. 


sábado, fevereiro 07, 2015

Pseudoecologismo é derrotado no Projeto Ponta do Coral em Florianópolis


O absurdo deste tipo de manifestação é achar que sempre se pode prescindir de investimentos privados e incentivar apenas projetos administrados pelo poder público. De onde que estes militantes acham que irão vir os recursos que são repassados para a criação de seus parques públicos? E por que diabos antes ninguém promovia um ato desses e só agora que o setor privado demonstrou interesse nesta área praticamente abandonada é que se movimentaram contra?Imagem: amaufsc.wordpress.com
O projeto Ponta do Coral finalmente é liberado em Florianópolis. Trata-se de um grande empreendimento em área pública para o desenvolvimento de um hotel de alto padrão que irá alavancar a indústria do turismo na capital. 
Cf. Prefeitura de Florianópolis libera licença para hotel de 18 andares na Ponta do Coral http://floripamanha.org/2015/02/prefeitura-de-florianopolis-libera-licenca-para-hotel-de-18-andares-na-ponta-do-coral/#sthash.JDhoE1Ll.uxfs via @sharethis
Inicialmente o que me causa muita estranheza é como um projeto que foi "fortemente combatido" pelo prefeito, como diz na matéria, de repente é liberado? Tem linguiça debaixo deste angu... Agora, além desta minha desconfiança, quanto à lei em si é de uma imbecilidade atroz que o novo plano diretor em (eterna) gestação limite as obras em uma área central a apenas seis andares. Tanto não funciona que o projeto se valerá do plano diretor antigo que ainda vigora, se entendi bem. Este ecologismo estúpido, que nada tem a ver com ecologia de verdade, diga-se de passagem desconsidera que área urbana é diferente de área de preservação. Além disto, esta visão de que temos que residir em imóveis baixos é ultrapassada. Quem disse que uma cidade mais horizontalizada é, ambientalmente falando, melhor? O espraiamento urbano eleva custos e, dentre eles o do combustível. Logo, maior será a poluição. Além disto, áreas de preservação tendem a ser tocadas e alteradas com maior número de casas ao invés de edifícios. 
Resido em casa, eu prefiro este tipo de moradia, mas não o faço por demagogia pseudo-ambiental e sim por preferência mesmo. Agora estagnar o desenvolvimento urbano impondo um gosto e padrão estético a todos os demais e que, ainda por cima, eleva os custos de administração e implantação da infra-estrutura é um equívoco. Quanto à obra, ainda tem que se dizer que os empregos diretos e, sobretudo, os indiretos são muito bem vindos. Esta capital sulina, com sua posição privilegiada entre duas metrópoles vizinhas e duas grandes cidades continentais (S.Paulo e B.Aires) não pode mais depender tão somente dos humores sazonais de um turismo limitado. O próximo passo agora é encher as costas insulares com suas mais de 40 praias de marinas. Já passou da hora.
 

sexta-feira, maio 16, 2014

Conflitos Ambientais: o Parque Estadual do Rio Vermelho


Pinus elliottii, o novo vilão para militantes xenófobos travestidos de ecologistas.
Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_elliottii

O Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE), Florianópolis, SC segue em uma contenda que levará a perda de uma imensa e interessante área verde.

“Segundo o presidente Gean Loureiro (PMDB), (...)
“ ‘Não há dúvidas de que aqueles pinheiros são nocivos aquele ecossistema. Queremos devolver a vegetação e característica das dunas e restingas’, diz Loureiro. A recuperação da flora nativa deve ocorrer de forma natural e estimulada, com plantio de mudas cultivadas em viveiros, com preferência a espécies frutíferas.
“O dinheiro arrecadado com o leilão, de acordo com o presidente da Fatma, será investido na própria unidade de conservação ambiental. Não há previsão de quanto renderá a venda da madeira extraída do Rio Vermelho, mas, segundo Loureiro, a retirada dos pinheiros já representa um grande lucro para o ecossistema e comunidades locais. Depois, do Rio Vermelho, 0 corte de pinus, casuarinas e eucaliptos ocorrerá nas demais unidades de conservação ambiental do Estado.”
[RT @ Floresta de pinheiros vai ao chão no Rio Vermelho, para futura substituição por vegetação nativa http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/110252-floresta-de-pinheiros-vai-ao-chao-no-rio-vermelho-para-futura-substituicao-por-vegetacao-nativa.html  via @ND_Online]

Em primeiro lugar, como era esta “mata nativa”? Embora a ilha tenha perdido parte substancial de sua vegetação de 1500 aos dias atuais, se considerarmos a partir dos anos 40, a vegetação se recompôs significativamente.[1] O motivo é simples, com a mudança de atividade econômica predominante, a agricultura e pecuária cederam espaço para outras essencialmente urbanas e o desmatamento arrefeceu. Claro que isto não serve como desculpa para que, atualmente, a ocupação se processe de qualquer forma, sem controle, legislação ou fiscalização. No entanto, o alarmismo é inconsequente, exagerado e falso e traz efeitos nefastos ao desenvolvimento sustentável por criar e fomentar uma oposição radical e irreconciliável entre diversos setores da sociedade. Enfim, o alarmismo segue uma agenda política anti econômica que, a seu tempo, cobrará dividendos em termos de tributação sobre aqueles que o aceitarem e sofrerem com sua aceitação hegemônica.
Quem já andou em uma mata nativa sabe que nem toda biomassa é constituída por “espécies frutíferas”, então como este presidente da Fatma, político de carreira quer substituir uma floresta, artificial que seja, por mata nativa? Isto é, com toda a diversidade que caracteriza uma formação original em ambiente subtropical dando preferência às arvores produtoras de frutos comestíveis? Isto é contraditório, para dizer o mínimo. Assim como soa sem nexo falar que a recuperação da vegetação deve ocorrer de forma natural e estimulada(sic). Ora, ou é de uma forma ou de outra, não há como ser as duas ao mesmo tempo no mesmo espaço, exceto é claro, se ele estiver se referindo à diferentes seções da área de interferência. Como se pode falar em “árvores frutíferas” quando se afirma na mesma entrevista que quer “devolver a vegetação e característica de dunas e restingas”? É bizarro! A vegetação típica desses ambientes é herbácea e, no caso de restingas, depende se estivermos tratando do conceito geológico, mais estrito ou do botânico, que não se trata, necessariamente, de solo de restinga. Minha impressão é que estes burocratas não têm a menor ideia do que estão falando.
Mas falando em dinheiro, onde está o plano com orçamento detalhado de reinvestimento dos recursos arrecadados no parque, para sua alegada manutenção? Ou vão me dizer que esta será mais uma obra daquelas em que “vamos fazendo”, com se tornou comum na “república do gerúndio”? Ora, se algo assim é afirmado supõe-se que haja definição de quanto e como vão ser investidos, quanto será auferido, tim-tim por tim-tim. Ou é isto ou não passa de promessa de palanque.
Ora vejam só... Enquanto que não há consenso sobre o calculo econômico a ser adotado em avaliações de impacto ambiental, nosso presidente da Fatma afirma que já houve lucro em só retirar os pinheiros. A não ser que se arbitre o valor para o que seja considerado benefício ambiental, não há como se afirmar isto, mesmo porque há divergências sobre o conceito de meio ambiente, tendo este evoluído ao longo da história. O bairro (chega desta historia ridícula de ‘comunidade’) não vive da agricultura. Como todo bairro, ele é tipicamente urbano e poderá ter prejuízos em termos ambientais para começar pelo microclima que será alterado com a retirada da biomassa e suspeito que teremos decorrências do desmatamento, como invasões de insetos nas residências próximas ao parque.
E o que dizer sobre a segurança? Haja vista a falta de policiamento atual no próprio bairro, eu não tenho como nutrir boas expectativas de que ainda teremos fiscalização na área desmatada do parque. Ou alguém aí acredita que um bairro sem policiamento regular ainda terá como garantir a segurança de seu parque? O que ocorrerá, a exemplo de outras áreas descampadas Sr. Loureiro será uma massiva ocupação irregular do que hoje é uma aprazível área verde na ilha. Parabéns pela ignorância histórica de vocês e seus mitos ambientalistas esdrúxulos.
Aliás, a matéria não está completa em relação aos objetivos de constituição do parque, que não se limitaram a mera contenção de dunas e sim de criar uma área pública, de passeio e convívio ao lado de estudo de adaptação de espécies para fins comerciais.[2] Em qualquer lugar do mundo isto seria chamado de desenvolvimento sustentável, mas aqui não. Por quê? Porque a espécie símbolo é o pinheiro americano e nosso típico ambientalista é do “tipo melancia”, verde por fora e vermelho por dentro, se é que me entendem. São fundamentalistas religiosos que se acham cientistas e têm ojeriza à planta de origem norte-americana. Por que, me digam o mesmo critério e alarmismo não se aplica a dezenas de outras espécies, como por exemplo, a braquiária (Brachiaria decumbens)[3], erva daninha que assola a superfície do parque e não serve para o pastoreio, mas é de origem africana? É o principio de cotas aplicada à natureza, por acaso?
Para mim está claro que a motivação não é de ordem científica, mas pseudocientífica.




[1] Conferir o clássico estudo de Mariléa M. L. Caruso, O desmatamento da Ilha de Santa Catarina de 1500 aos dias atuais (UFSC, 1990).
[2] Conferir a este respeito o elucidativo blog O Parque do Rio Vermelho pelas palavras de seu fundador Henrique Berenhauser. Disponível em: <http://livroberenhauser.wordpress.com/2010/12/15/o-parque-do-rio-vermelho-pelas-palavras-do-seu-fundador-henrique-berenhauser/>. Acesso em: 16 mai 2014.
[3] Conferir BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Espécies invasoras. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/port_inva.pdf>. Acesso em: 16 mai 14. 

quinta-feira, maio 08, 2014

A opção antivacinação e o dano social


Imagem: conservativepapers.com

Uma das questões de mais difícil resolução é o conflito que surge quando se opta por algo que traz consequências para além de nós mesmos. Não se trata de qualquer consequência, mas daquelas que podem levar até a morte de outras pessoas. Um exemplo claro está aqui, o que muitos consideram um "excesso de vacinas" e seus possíveis efeitos colaterais originou um movimento contra elas. Algumas razões são legítimas e, realmente, merecem pesquisas, como se a frequência e quantidade das aplicações não estariam criando vírus mais resistentes que levem a necessidade de antídotos mais poderosos. Mas, outras razões alegadas não passam de desconfianças meramente ideológicas, como que a razão de tantas vacinas corresponder, tão somente, às necessidades da indústria farmacêutica. 
Como vivemos em uma época de informação abundante, muitos se sentem confortáveis para discutir o tema após a leitura sumária de algum artigo. Muitas vezes um artigo de opinião meramente difamatório escrito por algum ambientalista apocalíptico... Basta também que um indivíduo se declare "terapeuta" para assumir ares de autoridade sobre o assunto e ser aclamado por outros do rebanho que joguem décadas de pesquisas sérias no lixo. O problema é que se o dano se limitasse a eles, dos males o menor, mas não, o movimento anti-vacina deixa sequelas graves, sobretudo em crianças mais fracas ou subalimentadas e põe em risco a saúde pública, com o retorno de doenças que se acreditava praticamente extintas.

Cf.: Brasil também tem adeptos do movimento antivacina http://bbc.in/1go38ff

Aqui, um artigo que dá acesso a um guia contra as besteiras disseminadas pelos paranoides antivacinação:

Obrigado, grupos antivacinação! A poliomielite está de volta http://hypescience.com/obrigado-grupos-antivacinacao-a-poliomielite-esta-de-volta/ via HypeScience

O mais incrível nisto tudo é que, justamente, o desejo de preservar a humanidade contra os malefícios da indústria farmacêutica por estes ativistas românticos põe em risco as crianças de países pobres, particularmente africanos e asiáticos, com menores condições de resistir ao retorno de doenças com alto índice de mortalidade. Mas acho que a consciência não trará dor para quem acredita em qualquer coisa para fugir da realidade...

quinta-feira, abril 17, 2014

O Dia da Terra


O que os ambientalistas dizem, normalmente, não possui respaldo estatístico e, portanto, se baseia mais em mito do que na ciência. Os militantes da "causa verde" se opõem, com recorrência, aos grandes projetos energéticos em países pobres, e estou pensando particularmente em hidroelétricas no continente africano, mas reiteram seu apoio às chamadas energias renováveis da biomassa que, no caso deste continente é responsável por grandes emissões de gás carbônico, além de milhões de mortos por doenças pulmonares. Em entrevista ao programa de Stossel, o estatístico Lomborg diz que todo o subsídio ao carro elétrico nos EUA, algo em torno de USD 7 BI não chega a constituir uma frota de 1 milhão de veículos e isto, por si só, apenas seria capaz de atrasar o aquecimento global em uma hora. Ou seja, todo este esforço dispensado obtém meramente resultados simbólicos. Ao passo se pegarmos toda tecnologia alternativa aos hidrocarbonetos acabam por emitir mais gás carbônico do que produz a tecnologia do fracking, da qual os ambientalistas são ferozes críticos alegando que envenena a água e pode produzir terremotos. O autor chama atenção para ganhos com a regulamentação sobre a poluição, e inovações tecnológicas que melhoraram a qualidade dos produtos, assim como diminuíram seu impacto ambiental, mas condena, como deve ser, a histeria ambientalista.

Cf.: Earth Daze on Creators.com
http://www.creators.com/opinion/john-stossel/earth-daze.html

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Dois debates - 02

Nem tudo que tem lógica constitui uma prova para uma teoria científica...
(...) Em entrevista para a Veja, em 2006, falando sobre seu livro A Vingança de Gaia, lançado naquele ano na Inglaterra, Lovelock brandia o apocalipse. O repórter, não por acaso um dos crentes no efeito estufa, queria saber quando o aquecimento global chegaria a um ponto sem volta. Respondeu o guru, com a convicção dos profetas:

- Já passamos desse ponto há muito tempo. Os efeitos visíveis da mudança climática, no entanto, só agora estão aparecendo para a maioria das pessoas. Pelas minhas estimativas, a situação se tornará insuportável antes mesmo da metade do século, lá pelo ano 2040.
- O que o faz pensar que já não há mais volta?
- Por modelos matemáticos, descobre-se que o clima está a ponto de fazer um salto abrupto para um novo estágio de aquecimento. Mudanças geológicas normalmente levam milhares de anos para acontecer. As transformações atuais estão ocorrendo em intervalos de poucos anos. É um erro acreditar que podemos evitar o fenômeno apenas reduzindo a queima de combustíveis fósseis. O maior vilão do aquecimento é o uso de uma grande porção do planeta para produzir comida. As áreas de cultivo e de criação de gado ocupam o lugar da cobertura florestal que antes tinha a tarefa de regular o clima, mantendo a Terra em uma temperatura confortável. Essa substituição serviu para alimentar o crescimento populacional. Se houvesse um bilhão de pessoas no mundo, e não seis bilhões, como temos hoje, a situação seria outra. Agora não há mais volta.
- O senhor vê o aquecimento global como a comprovação de que sua teoria está certa?
- O aquecimento global pode ser analisado com base na Hipótese Gaia, e, por isso, muitos cientistas agora estão se vendo obrigados a aceitar minha teoria.
Quem se viu obrigado a fazer meia-volta – quem diria? – e negar sua própria teoria, foi Lovelock. Como o planeta teimava em não aquecer-se, Lovelock confessou em abril de 2012 ter sido alarmista: "cometi um erro". (...)
 Faz parte do trabalho científico aventar hipóteses, mesmo inverossímeis. O erro não está em quem as divulga, mas em quem as segue cegamente. Quando comecei a escrever sobre isto (e já abandonei o assunto) lá por 2003, meu intento inicial foi refutar os exageros publicados pela Carta Capital. Vi isto quando de possíveis consequências morfológicas e, talvez, demográficas de um fenômeno climático imaginado (o aquecimento antropogênico), mais rápido do que o normal (este ocorre periodicamente, de ordem natural), o jornalista pulou para consequências geopolíticas com argumentos pretensamente lógicos. E penso que aí é que está o problema: confundir o tema científico em questão, seja climatológico, geológico, demográfico etc. com um tema paralelo, na verdade, "circundante", que é a sua sociologia do conhecimento ou da ciência. Acho que discutir, claramente, o que ocorre politicamente em torno do tema é algo que ainda não tive o prazer de ler, exceto por matérias investigativas jornalísticas, algumas tão ou mais vulgares e alarmistas quanto o próprio alarmismo ambientalista que denunciam. Veja, p.ex., a crítica de cunho liberal(-econômico) que subjaz aos questionamentos à teoria aquecimentista que virou moda a partir dos anos 80. Ela nega a possibilidade de aquecimento para a defesa do capitalismo. Ora, e SE fosse verdade? Para um defensor do liberalismo, o sensato não seria negar o aquecimento, mas sim propor políticas econômicas de cunho não intervencionistas no mercado ou críticas às outras políticas econômicas socialistas, estatizantes etc. Mas, não. O que eles fazem? Negam a possibilidade de aquecimento. Digamos que não haja aquecimento, mas resfriamento global (que é outra possibilidade, talvez iminente, segundo o Molion), qual seria a postura de defensores da produtividade econômica e do engenho humano? Criticar o ciclo geológico e climatológico ou propor o desenvolvimento de novas tecnologias para nos adaptar? Veja, não se trata de defender a teoria, que talvez esteja errada mesmo (sou simpático a esta ideia), mas de colocar as coisas em seus lugares: uma coisa é avaliar o que se passa no ambiente natural, avaliar as pesquisas e, como não somos da área, confrontar o que dizem os especialistas, dando o mesmo destaque para vozes discordantes, uma vez que democracia não é um conceito aplicável à ciência; outra, bem diferente, é analisar o uso político que se faz de uma ou outra ideia. Veja, caso análogo, da "superpopulação"? Quem fala mais nisto? Saiu de moda, sobretudo agora quando o continente europeu passa por um decréscimo na sua taxa de natalidade e envelhecimento da população. Acho um tema instigante os liames entre sociedade e natureza, mas justamente por se tratar de área interdisciplinar é onde mais se encontram, digamos assim... Aventureiros.

terça-feira, junho 11, 2013

Into the (soft) wild

Sobre: Programador abandona o emprego e vai morar em floresta para preparar e lançar sua startup - notícias - Estadão PME – Pequenas e Médias Empresas

Excelente ideia! Hoje, mais do que nunca, é saudável e recomendável o "retorno à Natureza", especialmente se estiver acompanhado (e conectado) com a tecnologia de última geração.

Muito a propósito:

Radicci (por Iotti)

sexta-feira, março 22, 2013

Fogo! Califórnia, Amazônia e cérebro ambientalista ardem...


THURSDAY, MARCH 24, 2005


Bushfire

por Anselmo Heidrich em 24 de janeiro de 2004 
Resumo: Já faz algum tempo a notícia soava como escândalo, Bush quer cortar árvores para impedir incêndios e uma chuva de spams, mais tentando incendiar do que apagar a proposta do presidente americano se disseminou pela web. 

terça-feira, outubro 16, 2012

O futuro de minha geração – I

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/gente-um-tabu-a-ser-enfrentado

Por Anselmo Heidrich

Espero morrer antes de ficar velho (falando sobre minha geração)[1] cantava Roger Daltrey, vocalista do The Who, com seus menos de 21 anos. A indignação pela repressão discriminatória à geração que formaria a base da contracultura dos anos 60 dava lugar a um dos mais tolos preconceitos, o de que “velhos são ultrapassados”. Modas intelectuais e ideologias melhor formatadas também produziram este tipo de pensamento, de que o que é bom já se foi, ou dura pouco, ou pertenceu a uma “idade de ouro” impossível de repetir. Dentre tantos exemplos que podemos colher, vejamos este:

domingo, julho 15, 2012

Responsabilidade difusa / Diffuse responsibility


Lizard - Maurits Cornelis Escher

Quando todos são responsáveis, ninguém é realmente responsável.- Rio+20 Was a Bust by Yilmaz Argüden - The Globalist
 Um dos problemas da questão ambiental é que não há um ou alguns poucos culpados, todos nós temos nossa parcela de responsabilidade. Eu conheci um grande entusiasta da teoria do aquecimento global, um crítico feroz das companhias de petróleo que não deixava seu carro na garagem, e outro pequeno industrial do ramo têxtil, um crítico de desmatamento no Brasil, que nunca tinha parado pensar que a sua matéria-prima algodão, é responsável pela redução do bioma Cerrado. Pensando nisso é que concluir o óbvio... Parar de produzir ou restringir o consumo não ajuda o meio ambiente de modo sustentável, isto é, no longo prazo. A crítica ao consumo e nosso sistema de produção pressupõe um “sonho luddita”. Não existe solução fora do clichê, nem por isto falso, de que o progresso tecnológico reduz a nossa dependência do carvão ou produz mais na agricultura, sem ter que expandir as áreas que lhe são destinadas.

domingo, junho 10, 2012

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

É interessante comparar o mapa acima, com a cobertura florestal original, e o seguinte para se perceber que o quadro global atual não é tão ruim quanto dizem. / It is interesting to compare the above map with the original forest cover, and the next to see that the current global context is not as bad as they say.

O texto a seguir parte de algumas reflexões sobre meio ambiente e sociedade. Já é um pouco antigo, 2006, mas há questões que ainda me são pertinentes:


Monday, July 31, 2006

A insustentável sustentabilidade do ambientalista

Anselmo Heidrich

Um conceito bastante vago, adotado pelos ambientalistas, é o de “superpopulação”. Vago por que o que é super? Algo demais? O Japão tem uma população próxima a de Bangladesh e não apresenta problemas como este país. Pelo contrário, os japoneses são muito bem providos em suas necessidades e a tecnologia nipônica, igualmente bem adaptada ao seu meio.[1]
Isto confunde muito os leitores, mesmo os com critérios liberais-econômicos, pois quando a população é tratada como mero recurso se esquece que é formada por gente, de pessoas. Esta visão torpe os aproxima dos próprios opositores desenvolvimentistas que costumam louvar as benesses do controle de natalidade como se fosse uma panacéia, o que é na verdade uma Caixa de Pandora. Separar o joio do trigo faz bem. O que ocorreu na China é um bom exemplo disto. O controle (coerção) estatal em que cada casal possa ter apenas um filho levou à preferência por homens, sobretudo na zona rural (melhores como “burros de carga”). Como conseqüência, nos anos 80 para cada 100 mulheres havia 118 homens. Sombrio... Hoje em dia, o estado chinês tenta driblar esta tendência, inclusive coibir o infanticídio feminino, não revelando o sexo em exames pré-natais.

sábado, junho 02, 2012

Sobre o Greenpeace / About Greenpeace

Como se organizam os fundos de ONGs como o Greenpeace? Tais grupos não oferecem a mesma transparência financeira que cobram dos governos. / How these funds are organized by NGOs like Greenpeace? Such groups do not offer the same financial transparency of governments that charge.
"Perguntinha que não quer calar: qual a origem dos recursos do Greenpeace?"
A. M.
Pois então, vamos acabar com esta hipocrisia dos ambientalistas se acharem inquestionáveis.


Verdinhas para os verdes
por Joel Mowbray

Depois de um ano sem igual em matéria de manchetes denunciando casos de impropriedade financeira, seria razoável supor que um escândalo em cujo centro estivessem uma importante organização internacional, milhões de dólares e acusações de sonegação fiscal haveria de receber o mesmo destaque. Mas se a referida organização é o famoso grupo ambientalista Greenpeace, a mídia se cala de imediato.

quinta-feira, março 29, 2012

Blá-blá-blá verde, isso sim

"A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que ninguém tem mais credenciais verdes do que o Brasil.
Isso é em parte verdade, por causa do etanol, das hidrelétricas. Mas tem outro lado. Estão fazendo mais termelétricas. O governo nunca conseguiu fazer um plano de transição para uma economia de baixo carbono.
A única medida de política econômica que eu conheço que o Brasil tomou nos últimos anos com um conteúdo ambiental foi o favorecimento a produtos de linha branca [eletrodomésticos] que economizavam energia.
O que você não tem é um projeto de país, de governo, em direção à economia verde, como a China está fazendo, com investimentos pesados em inovação. No dia em que eles tornarem a energia solar competitiva, vamos ter de comprar deles, porque eles estão investindo, nós não.
Por que não?
Falta um lugar onde se possa pensar essa política, porque isso não é uma política do Ministério do Meio Ambiente. Você precisa integrar o conceito de baixo carbono no planejamento econômico. Mas você tem planejamento econômico no Brasil onde?"
Diplomatizzando: Economia verde no Brasil: onde, como, quando, de v...: Parece que não só o Brasil, mas a própria ONU, e todos os demais personagens dessa comédia de erros, andam atarantados sobre o que fazer, co...
Ele dá algumas dicas, mas diz coisas sem sentido, como comprar a energia solar dos chineses. Ora, o que terá que se comprar serão os geradores apropriados, caso descubram modo de otimizar e de menor custo. Quanto às hidroelétricas, perfeito, só uma visão ambiental fundamentalista para ver nas mesmas um atentado ao meio ambiente.