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segunda-feira, agosto 24, 2015

Acordo EUA-IRÃ na mídia opinativa


Esta matéria sobre o acordo da produção de armas atômicas do Irã já é interessante pelo assunto em si, mas não é só isto... ELA É UMA AULA DE JORNALISMO! 

Caros jornalistas, aprendam como se faz! Não se trata de ser 'neutro', de trabalhar a 'mídia não-opinativa' ou outras bobagens assim. O jornalista deixa claro que ele é pró-acordo (eu também sou), mas ele não descarta o tratamento (que deve ser) dado a opiniões diferentes e divergentes. Em suma, ele debate, ele depura mantendo o foco e não foge da raia. 

Não perder a objetividade, como faz, não significa ser meramente panfletário como ridículos jornalecos (de esquerda) Carta Maior ou (de direita) Mídia Sem Máscara. Significa expor sua opinião e dados disponíveis sem deixar de discutir e comparar com opiniões adversas elencando as mesmas e expondo alternativas para quem as lê.

Excelente matéria.

a.h

Cf. How to Make Sense of Anti-Zionist Rhetoric from Iran: Several Israelis Weigh In
http://www.theatlantic.com/international/archive/2015/08/views-from-israel-on-the-iran-deal/401867/

sexta-feira, julho 12, 2013

The Stoning of Soraya M.



1:02:40 a 1:03:39. Por isto, a lei não pode ser só positiva. Por isto, direitos fundamentais têm que ser buscados.

Como o vídeo acima não se encontra mais disponível no Youtube, aqui está uma alternativa do Vimeo: http://vimeo.com/23884029

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Henry Kissinger: "Devemos evitar dar lição de moral aos chineses"

Henry Kissinger em entrevista à Lucas Mendes comenta lucidamente sobre a China e outros temas. Veja alguns excertos aqui:

Lucas Mendes — Isso é importante? Devemos ter isso em mente ao lidar com os chineses?Henry Kissinger — Bem, devemos evitar dar lição de moral aos chineses. Por exemplo, quando um americano chega e diz que a China deve amadurecer e se conscientizar de que agora é um país desenvolvido, os chineses se sentem muito insultados com isso, porque eles acham que têm uma grande História antes mesmo que nós existíssemos. Quando dizem que eles devem aprender a seguir as regras... Sim, eles devem seguir as regras, mas eles acreditam que devem participar da elaboração das regras. Portanto, nós precisamos ter em mente que a percepção que os chineses têm de si mesmos é a de que, durante a maior parte da História, eles foram o país que liderou cultural e politicamente sua região.

E o relacionamento da Rússia com o mundo islâmico em suas fronteiras:

Lucas Mendes — As mudanças na Rússia — se é que elas existem — poderão afetar ou enfraquecer o Irã?Henry Kissinger — Bem... No longo prazo. Um país nuclear fazendo fronteira com a Rússia, com um governo que insiste em implementar a máxima islâmica, deve criar um forte sentimento de insegurança na Rússia. Por isso, sob esse ponto de vista, deverá haver um recuo com relação ao Irã. Por outro lado, um país que mobiliza os EUA e nos deixa preocupados traz alguns benefícios estratégicos para a Rússia. Portanto, eles alternam entre esses pontos de vista. E, acima de tudo, eles não querem dar espaço para uma revolução islâmica na Rússia, no sul, onde há muitos muçulmanos. Por isso, eles agem com grande cuidado.

Leia mais aqui:

Conjur - Ideias do Milênio: Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Avanço das negociações entre EUA e Irã beneficia Israel

Em 2008, Amos Yadlin, major-general israelense dizia que não considera um diálogo entre EUA e Irã como negativo porque “diálogo não é apaziguamento”. Como o Irã está bastante fragilizado com a crise internacional, as sanções podem inclusive recrudescer. Não só se percebe uma mudança na postura israelense sobre o tema, como também o avanço nas negociações e intensificação das conversações da administração Bush com o governo iraniano. E a mudança pode ser duradoura se o aceno de Barack Obama se mantiver neste sentido. Do outro lado interessa aos iranianos que as negociações avancem. Não há nada de proveitoso em se tornar outro “estado-pária”, tal como o Iraque no passado recente ou a Coréia do Norte na atualidade. E, por mais paradoxal que possa parecer, não interessa aos israelenses, um conjunto árabe fortalecido. Para evitar isto, o contrapeso iraniano se faz necessário.

Outro sintoma da guinada iraniana é quanto o apoio a Rússia, inicialmente favorável a guerra na Geórgia, mudou pelo temor de que Moscou procurasse ampliar sua influência vendendo armas a Síria. Se isto ainda não significa uma posição eqüidistante entre Moscou e Washington, ao menos representa uma postura bem mais pragmática e centrada em objetivos que traduzem a necessidade de estabilidade regional.

domingo, janeiro 01, 2012

Iran seeking to expand influence in Latin America - The Washington Post


Former U.S. intelligence officials say the presence of Quds Force officers and other military personnel in diplomatic missions enhances Iran’s ability to carry out covert activities, sometimes in conjunction with members of the Iran-backed Hezbollah militant group that operates extensive networks in Latin America and maintains ties with drug cartels. U.S. officials say the Quds Force was behind the alleged plot to hire Mexican drug gangs to assassinate a Saudi diplomat in Washington.

Mais em Iran seeking to expand influence in Latin America - The Washington Post

quinta-feira, agosto 18, 2011

Síndrome Sensitiva de Auto-Referência

  
http://sv-jornada.blogspot.com/2010/05/arnaldo-jabor.html
Artigo antigo de minha lavra, mas que serve para diagnosticar tipos atuais que se nutrem de invencionices e teorias conspiratórias de fácil aceitação:


Ainda Arnaldo Jabor. Fiquei realmente muito intrigado após meu último comentário sobre o funcionamento dos intricados corredores cerebrais do comentarista, em como estaria a freqüência de suas sinapses, talvez um pouco abaixo da média, não sei... No seu comentário de segunda-feira, dia 24, o “ilustre” estava para brincadeiras: argüiu que o problema com o presidente Bush, talvez seja seu imenso “pé frio”, um verdadeiro “cowboy sem pontaria”, pois desde que assumiu, fatos como os atentados de 11 de setembro, desastres aéreos, incêndios em discotecas, nevascas em Nova York (!) puseram-se a acontecer. Seria isto uma “praga muçulmana”? Ironiza nosso comentarista engraçadinho. Ou uma “maquinação”, “plano maligno” elaborado pela assessoria de Bush para conferir mais poder ao presidente devido à mediocridade de seu mandato? Sugeriu o espirituoso.

Turquia vs. Curdos - 1


http://www.shalomjerusalem.com/kurdistan/
O apoio à Turquia pelos EUA e U.E. contra o PKK (Partido Trabalhista Curdo), além da condenação a seus métodos terroristas também se dá pela aliança do país a OTAN, fundamental na região do Oriente Médio. O que pode parecer estranho a primeira vista é o apoio iraniano, mas fica fácil se entender na medida em que o país dos aiatolás também comporta uma minoria étnica curda em seu território e que, portanto, pode vir em futuro próximo a pleitear uma seção territorial deste tal como fazem alguns separatistas curdos na Turquia.
Ou seja, centralizar explicações em dilemas étnicos e/ou religiosos para tudo no Oriente Médio não passa de sofisma ou, na melhor das hipóteses, ignorância mesmo.
Uma outra dúvida que surge quando leio matérias sobre o Curdistão, a região que habitam, é quais seriam tais “direitos étnicos” não pleiteados pela minoria curda que não advoga o separatismo, além de ensinar o curdo em suas escolas? Há algo mais aí...
Cf.: Turkey Attacks Kurdish Targets in Northern Iraq After Ambush - NYTimes.com

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