A Noruega tem o maior percentual de armas do continente (32%) europeu e a menor
taxa de homicídios. Precisa dizer mais? Então, para quem contestar e clamar por
"estudos sólidos", que tal este aqui de Harvard?
Harvard Study: No Correlation Between Gun
Control and Less Violent Crime http://shar.es/Tqwe5 via Breitbart News
-----*Fiquem tranqüilos, pois não vou enfiar nenhum estudo com pesquisa
de opinião mal formulada nesta página.
A posse de armas não é um problema, nunca foi e desarmar o cidadão
que possui arma registrada é um equívoco. A mais alegada das causas da
violência, a desigualdade social também se combate também com a defesa da
propriedade contra “empresários do submundo” porque achar que desigualdade
social só desenvolve a violência de uma classe (baixa) para outra (média ou
alta) é que é puro preconceito, o preconceito de achar que “pobre é tudo
bandido”. Eles são os que mais sofrem e têm direito à também devem ter o
direito à legítima defesa.
E o “velho oeste” existe, só que no velho país de sempre, onde se
exclui o cidadão de seus direitos naturais (como a autodefesa) com
falsas “premissas sociais”. Daí, não é a toa que temos mais mortes em
cinco anos do que americanos que já morreram em todas as guerras travadas por
eles. Cadê os hipócritas da Viva o Rio para comentar isto?
Estão mamando em alguma teta ongueira?
A matéria acima sobre o referido estudo trata de correlações, mas
o que ela diz acertadamente é quem acusa, pautando-se em uma suposta
correlação... De que mais armas levam a mais crimes é que tem que provar isto,
pois os dados mostram exatamente o contrário. Cansamos de ouvir que se
diminuíssem o número de armas em posse dos cidadãos e até cessassem sua
produção, a violência inevitavelmente diminuiria. Pois então, não
diminui.
Por que é importante observar efeitos e estabelecer correlações?
Para evitar equívocos de apontar causas genéricas a situações específicas.
Quantas vezes não ouvimos dizer que “a desigualdade social é a principal
causadora de violência”? Além do preconceito embutido de pensar no indivíduo
pobre como causador da violência, como já comentado, há um equívoco
metodológico nisto... Um fenômeno é medido pelo seu efeito e não pelo fator que
o causa. O efeito é um sinal de que houve uma causa temporária ou que há fator
permanente. Por analogia, vejamos a temperatura, que é o que medimos. Ela acusa
que há uma causa temporária, como o deslocamento de uma massa de ar ou um fator
permanente, a posição de certa localidade em relação ao Equador. Assim, não se
mede a violência pela desigualdade social, mas pelo efeito que, supostamente,
ela, a desigualdade gera. Há sociedades mais igualitárias, miseráveis no
conjunto, com alto grau de violência (Etiópia, Quênia, Mauritânia etc.), há
outras, bem “pacíficas”, mas extremamente autoritárias (Arábia Saudita, Irã),
com uma violência institucionalizada, i.e., perpetrada pelo estado e não
mensurada, pois não é sequer vista como crime. Então, primeiramente, temos que
diferenciar causa de consequência.
Por isto, ninguém aqui diz que o número de armas causou menos
mortes, mas que ele evitou mais mortes. A consequência lógica
da autodefesa é a eliminação de certo grau de risco de vida. Isto, se chama
isolar variável e como tal, uma variável é parte. Isto está claramente
implícito, no sentido de que a posse de armas é parte constitutiva da solução,
mas não a única solução para toda crise na segurança pública. Pensar em fatores
únicos, essenciais é próprio do modo de raciocinar holista, mágico e não
analítico, segmentador. Separar não implica em ignorar outras partes, mas de
vê-las detidamente em particular para depois agregar com outras sequências de
observações e concluir.
Indivíduos agem por estímulos, positivos, como a busca pelo lucro
ou negativos, como o medo de sentir dor. No caso, a posse de armas é um
mecanismo dissuasório e não uma panaceia, se é que me entendem. A violência não
terminará, mas com o fim da campanha do desarmamento e os obstáculos postos
para quem deseja obter armas legalmente, ela pode diminuir aos níveis
anteriores ao próprio Estatuto do Desarmamento.
Como foi dito na matéria, o ônus da prova recai sobre quem acusa a
situação de violência ser causada pelo número de armas, tão somente. Esta
ladainha é repetida como mantra no Brasil e no exterior. Ora, se há um
enunciado monocausal é este, de que ARMA, logo MORTE. E, claro que
não é assim.
No discurso recorrente dos pacifistas e politicamente corretos, se
insinua que a pesquisa barrada, censurada seja a que cidadãos
armados causam mais mortes e não o tipo de pesquisa que afirma o contrário.
Presumir que uma pesquisa seja perseguida e outra não, é má fé ou sintoma do
espírito de nosso tempo, no qual um dos lados sempre posa de vítima e acusa os
demais de o estarem perseguindo. Bacaninha isto, dá para dormir em paz com
pastilhas de falsa consciência.