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segunda-feira, agosto 08, 2011

Obama expiatório


The White House blames the George W. Bush administration for every economic woe, but the numbers speak for themselves. In 2008, the federal budget deficit was around 3 percent of gross domestic product. In 2011, it’s around 11 percent. Total federal debt was $10.7 trillion at the end of 2008 and is currently $14.6 trillion. Debt as a percentage of GDP was a painful 69 percent at the end of the Bush years, but Mr. Obama is pushing it over 100 percent, another disgraceful historic milestone. A record 45.8 million are on food stamps, and the percentage of working-aged Americans who have jobs is the lowest in three decades. According to Gallup’s daily tracking poll, in late January, 44 percent of Americans felt the economy was getting better, and 52 percent thought it was worsening. Now only 17 percent have a positive view; 77 percent understand our economy is nosediving.
EDITORIAL: Obama’s downgraded America - Washington Times
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Só um detalhe, não sou bom em matemática, mas se a dívida cresceu tanto assim de 2010 para 2011, dentre as situações comparadas não foi pelo ocorrido em 2011, mas sim pelo que se fez e se gastou no ano anterior. Ou eu não entendi ou esse editorial está nos tratando como ignorantes.

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Até que a morte os una






A visão geopolítica comum é de uma guerra entre estados, ameaças e supremacia constantes, hegemonia e declínio. Embora isto ocorra, poucas vezes, diga-se de passagem, se faz jus à complexidade com que alguns elementos se combinam. É o caso da relação econômica (para não falar da política) entre China e EUA. O artigo que se segue mostra muito bem a contradição que vive o gigante asiático que, com suas maiores reservas em dólar, vive ameaçado pela desvalorização dessa moeda (que prejudica enormemente suas exportações). E, embora afastada a possibilidade de um calote pelos EUA, a China que é o maior credor dos bancos americanos sabe que perderá com a desvalorização do dólar, pois isto significa a desvalorização de títulos da dívida americana. Então, tem que morrer com isto agora. E, de mais a mais, quem se arriscaria a comprá-los? 
Claro, sei que os EUA sairão dessa, mas não pode ser nos mesmos moldes do que já vinha sendo feito. O caso da elevação do teto da dívida significa colocar o problema mais a frente. Ou se propõe um retorno ao padrão ouro ou se propõe uma nova moeda de referência que não seja o dólar, que vejo como mais difícil ainda. A base física para inovar e se superar, os EUA têm, como tiveram em momentos mais difíceis de sua história (isto hoje ainda é pouco perto do que passaram nos anos 30). 
Sem pressa, esta história ainda nos guarda capítulos muito interessantes...

quinta-feira, agosto 04, 2011

With Debt Deal, Congress Abdicated Its Responsibilities - The Atlantic


Sequestration: If the super committee fails, automatic across-the-board spending cuts would commence, hitting the entire domestic discretionary budget, payments to Medicare providers, farm subsidies, and other smaller subsidies. The cuts would not touch Social Security, Medicaid, food stamps, jobless benefits, or veterans' pensions. And the across-the-board cuts have to be dollar-for-dollar defense and nondefense, meaning arbitrary cuts in military, homeland security, and diplomatic outreach in a post-9/11 world. That's a first, and it takes the standard legislative process entirely out of deciding the nation's year-by-year necessities and funding them accordingly. That means no priorities.

With Debt Deal, Congress Abdicated Its Responsibilities - The Atlantic

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sábado, julho 30, 2011

O aumento do déficit americano

Q. How has the debt risen this high, and how much are we paying in interest as a nation?
A. The United States has not always operated with such a large debt. After financing World War II with substantial borrowing, the outstanding debt held pretty stable for the next 25 years, going up to $283 billion in 1970 from $242 billion in 1946. But over the last 30 years, the overall debt has increased under every president — with the biggest increase under President George W. Bush, who cut taxes, added a drug benefit to Medicare and fought two wars. As the debt has grown, so have the country’s interest payments. In 2003, for instance, the government paid about $150 billion in interest costs; this year it is estimated to be upward of $200 billion. These interest payments are taking up more federal spending now than federal outlays on education, transportation and housing and urban development combined. Though the interest costs are substantial, they have remained lower than some economists predicted because the world has continued to lend money to the United States at very low interest rates, even as the nation’s debt has grown.
Q. and A. on the U.S. Debt Ceiling - NYTimes.com

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quarta-feira, julho 20, 2011

Partidário eu? 'Magina...

A continuação do post após o intervalo é importante porque inclui uma grande errata que me foi favorecida por um colega. Se lerem a primeira parte, não deixe de continuar a explicação.

a.h
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Este é o ponto: os republicanos que tinham dúvidas sobre o abraço do fanatismo dos cortes fiscais poderiam ter assumido uma posição forte se houvesse algum indício de que esse fanatismo tinha um preço, se pessoas de fora estivessem dispostas a condenar os que assumiram posições irresponsáveis.
Mas não houve esse preço. Bush esbanjou o superávit dos últimos anos de Clinton, mas gurus proeminentes fingem que os dois partidos dividem a culpa por nossos problemas de dívida. O deputado Paul Ryan, presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, propôs um suposto plano de redução do déficit que incluía enormes cortes fiscais para as corporações e os ricos, e então recebeu um prêmio por responsabilidade fiscal.
Assim, não houve pressão sobre os republicanos para demonstrar qualquer tipo de responsabilidade, ou mesmo racionalidade - e certamente a coisa foi para o buraco. Se você está surpreso, quer dizer que fazia parte do problema.
Em Crise da dívida dos Estados Unidos é o apogeu de um processo de décadas, 
por Paul Krugman


Não concordo com esse sujeito não. Primeiro, sim, ele está certo, o GOP (Great Old Party, apelido do Partido Republicano) se comporta como o PT, quando na oposição faz tudo para derrubar o oponente, mas depois que chega no poder adota políticas parecidas. Mas, minha concordância pára por aí... Como ele mesmo diz, Reagan e Bush não só reduziram gastos, eles também aumentaram receitas, i.e., impostos. Então, como que ele afirma que os adeptos do GOP sempre mantiveram o fanatismo. Quem é o fanático de fazer uma afirmação que contradiz parte do que afirma é ele mesmo. Outro detalhe não mencionado, embora os últimos governos republicanos tenham se caracterizado por maiores gastos indevidos, digamos assim, com guerras, ao longo da história foi o contrário, foram os governos democratas que mais provocaram intervenções externas, como é um exemplo claro a Guerra do Vietnã. Então, por isso e outras questões -- como o aumento de gastos públicos a partir do governo Roosevelt, democrata --, os dois partidos têm sim grande responsabilidade na atual crise e não só o GOP, como quer o partidário e pouco objetivo Paul Krugman.



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Acho que errei feio neste post. Aqui vão os comentários de meu amigo, Fernando Raphael Ferro: