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quarta-feira, outubro 12, 2016

Reduzir parlamentares não é o mesmo que reduzir a estrutura estatal


O espírito de Lenin agradece à toda redução de representatividade política. Quem sabe também a eliminação de partidos e formação de um único que se confunda com o próprio estado? Analogamente, liberais querem reduzir o estado via redução de parlamentares...

Certamente vocês já devem ter se deparado com a proposta de emenda constitucional que reduz o número de deputados dos atuais 513 para 385 e de 81 senadores para 54. Enfim, a proposta é adulada por liberais e socialistas contrários ao governo e estado vistos como "de direita". Enfim, eu sou radicalmente contra e por uma razão bastante lógica: reduzir o número de parlamentares não tornará nosso estado menor ou menos intervencionistas, pelo contrário, sem discutir o que realmente importa, seus custos de manutenção irá apenas concentrar mais poder, uma vez que teremos os mesmos gastos e total de atribuições em menos mãos.

Pensem em uma rede de postos de combustível... Onde vocês acham que se tem mais chance de cartelizar, combinando preços? Em uma pequena cidade, onde há menos postos ou em uma metrópole com milhões de habitantes a demandar pelo produto em milhares de unidades distribuidoras concorrendo entre si? Então, pela mesma lógica, se tivermos uma concorrência entre parlamentares para sua manutenção via novas eleições, o poder ainda que concentrado tende a se mover, há uma circulação de parlamentares, o que fica mais difícil com a consolidação e cristalização de oligarquias regionais bem definidas. Eu prefiro um maior número de parlamentares, especialmente com a entrada de novos elementos oriundos de legendas simpáticas como o PSL ou o Novo do que a força da tradição de Sarneys, Barbalhos, Gomes etc. Além do mais, se fosse por um menor número apenas, países como o Reino Unido deveriam ser mais intervencionista que o Brasil, já que tem muito mais representantes que nós (vide Câmara dos Comuns...). 


Se é lícito acharmos que o ser humano, como qualquer indivíduo animal é, essencialmente, egoísta temos que aprender a utilizar esta premissa a nosso favor pondo-os para concorrer e não acreditando apenas que irão, da noite para o dia, mudar toda a maneira de pensar e agir se pondo a nosso serviço só porque eu quero, só porque eu acredito e só porque eu torço por "outro mundo possível". O mundo que temos é um e é nele que temos que fincar bases teóricas sólidas para agir. Sem sonho de virgem, esta proposta de emenda é o sonho de todo estuprador político que inventa uma historinha de amor para roubar tua ingenuidade e pureza. Depois esqueça, só se é virgem uma vez, então saiba escolher o sistema mais operacional para nossa representação no Planalto Central. 

terça-feira, agosto 16, 2016

Municípios e inchaço da máquina pública 01


Tranquilo e favorável?
Concursos públicos: semana começa com mais de 19 mil vagas | Congresso em Foco http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/concursos-publicos-semana-comeca-com-mais-de-19-mil-vagas/
Mas só resta dizer para quem não será...

BOM DIA pessoal, eu sei que para muitos professores, o sonho da estabilidade está no concurso público e em uma vaga nas secretarias de educação municipais ou estaduais, mas a questão não é esta... O que ocorre é que a expansão de concursos públicos, sobretudo municipais leva os municípios a gastarem mais com pessoal do que com investimentos necessários no desenvolvimento urbano que atraia produção e estabilidade social (empregos no setor privado, p.ex.). Segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), 2015 foi o pior em dez anos quanto à situação das contas públicas municipais. Cada vez mais municípios ultrapassam o teto de 60% da receita corrente líquida (RCL) para as despesas com o funcionalismo público, o que significa 740 prefeituras nesta situação, contra 115 em 2007.

O que não dá mais para aguentar é esta situação que sugere que a solução para o desenvolvimento é abrir mais e mais concursos públicos e que todo empreendedor (sobretudo da educação) continua sendo demonizado. Basta!

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Fas est et ab hoste doceri – Ovídio

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terça-feira, maio 24, 2016

Estelionato Cultural


Este é o DNA petista. Quando se acusa o PT de aparelhar politicamente o estado brasileiro, se contra-argumenta que isto não procede. Como não? É só o que fizeram, transformar o estado brasileiro na extensão de seu partido. Aqui, matéria exemplificando claramente isto, o que é um claro desvio de finalidade dos recursos públicos. E a solução, além da esfera judicial também é se vacinar contra isto, de modo muito simples: reduzindo sua capacidade de influência, reduzindo o tamanho e alcance do poder de estado. No caso, cortando todo tipo de verba para "atividades culturais" que são, recorrentemente, utilizadas com fins político-partidários.

Quer que assistam teus shows? Trabalhe e se empenhe para que paguem por ele. Não seja um PARASITA achando que tem algum direito sobre os fins para os quais eu sou OBRIGADO a pagar IMPOSTOS.

Cf. PMDB pede apuração de vídeos com ‘Fora Temer’ na Virada - São Paulo - Estadão
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,pmdb-pede-apuracao-de-videos-com-fora-temer-na-virada-cultural,10000053037  via @estadao 

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domingo, dezembro 07, 2014

Mérito, fomento e dependência


Se o incentivo não apropriado cria dependentes, como na 2ª figura, a régua inapropriada perpetua injustiças, como na 1ª, já na forma ideal, cada um de acordo com suas capacidades, aptidões e, sobretudo, vontade consegue meios de se desenvolver. 

Em Meritocracia - sim ou não?, o autor questiona a ideia de meritocracia e, em alguns pontos ele tem mesmo razão, não dá para aplicá-la em tudo na vida como querem alguns liberais radicais, como, por exemplo, entre crianças que não tiveram sequer oportunidade de ensino mínima com quem nasceu em berço de ouro e contou desde cedo com ensino de boa qualidade. Mas, o que eu discordo do texto, se bem me lembro é que a meritocracia enquanto conceito aplicado se refere sobretudo ao mundo empresarial. É aí que ela se faz efetiva, para não acomodar o setor produtivo buscando sempre melhores resultados e inovações. Para este Brasil que se acostumou com "bolsa-isso", "bolsa-aquilo" e não é só o Bolsa-Família, mas o "Bolsa-Empresário" que é o que faz o BNDES... A tão desejada competição no mercado livre não ocorre. Não vejo, p.ex., meritocracia para valer nas empresas de telefonia que além de serem poucas trabalham com mercados fechados para elas. Idem para nossas ridículas montadoras automobilísticas e assim vai. Agora, em teoria eu acho o seguinte... Vamos comparar com um time de futebol ou qualquer outra coisa, o valor individual do jogador permanece válido e desejado, quem não quer ter no seu time um puta artilheiro, um verdadeiro matador? Claro! Mas todos nós sabemos que sozinho em campo ou sem parceria ele não vale merda nenhuma. Então, temos que ter time, mas time com garra comum, um coletivo com harmonia e estratégia de um líder. Aí então não é só a meritocracia que torna o time um caso de sucesso, mas a cooperação e a liderança. Se me entendeu bem, o que penso que deveria ser estruturado no poder político e setor público (porque já existe no mundo empresarial) são:

1. Liderança

2. Cooperação

3. Mérito individual

Trabalhando em conjunto. Ou seja, não é só o mérito individual do liberal, nem só a cooperação do socialista, nem só a liderança do pensamento autoritário, mas uma sincronia dos três para a máquina funcionar, no nosso caso, para a sociedade funcionar.

Penso mais ou menos assim. Ao contrário de muitos colegas, eu desejo um estado forte, mas isto não quer dizer um estado inchado. 

terça-feira, janeiro 07, 2014

Permita-me espioná-lo

Fonte: youtube.com

Apesar de achar que este artigo é o típico exemplo de texto que abusa de clichês - a começar pelo título "Liberdade Vs. Segurança" - há uma questão importante, qual o limite, ou qual o sinal para que a segurança pública possa agir em nome do que representa? Isto é, qual o limite entre o que significa agir em nome do público e o que não for considerado como tal? Espionar suspeitos de terrorismo parece ser óbvio que sim, mas suspeitos, como diz a própria categoria não significa ser o que se suspeita. E o que dizer sobre políticos? Se for lícito serem investigados (e espionados) por suposto envolvimento com corrupção, que é um caso de usurpação de bens públicos, o mesmo vale para suas vidas privadas, como casos extra-conjugais etc.? Ao final do artigo, o colunista "resolve" o impasse clamando por agências de segurança "profissionais", que ajam com "transparência", seja lá o que isto quer dizer... Tipo assim, "acesse nosso site e veja quem estamos espionando". Como eu disse, o tema é de suma importância, mas o que encontramos rotineiramente é seu tratamento de modo, na melhor das hipóteses, ingênuo e na pior, cínico enquanto que, na maioria das vezes, ele é tratado simplesmente de forma burra. 
Sobre: Liberty Vs. Safety: A False Choice http://www.theglobalist.com/liberty-vs-safety-false-choice/#.Usv9lBI8NTU.twitter via @theglobalist


sexta-feira, dezembro 20, 2013

Geofactualidades: Agricultura vertical em Singapura


Perfeito: Geofactualidades: Agricultura vertical em Singapura. Vejam a economia de espaço, aproveitamento de energia e qualidade dos produtos. Realmente, cada vez mais, creio que o futuro está reservado às "cidades-estado", como é o país chamado Singapura. Claro que há aí uma boa dose de wishful thinking e utopia de minha parte, pois o futuro também é de caos no horizonte, mas o futuro que perdurará e trará esperança à humanidade é, como sempre foi, aquele calcado na ciência, tecnologia, transparência e agora, uma administração mais próxima ao cidadão, dando um caráter de cidade ao lugar em que se vive. Divagações a parte vejam o vídeo e imaginem uma rede de cidades onde os futuros mapas não representaram espaços terrestres divididos por linhas grossas ou marcas d'água coloridas e sim pontos ou manchas de maior extensão ligados entre si por linhas de fluxos cada vez mais intensos. Como processos intermediários, federações se formarão para se unir mais tarde deixando os estados-nações na memória e nos museus das realizações humanas.

terça-feira, julho 16, 2013

A paz de Snowden

Sobre: Snowden é indicado ao prêmio Nobel da Paz - Opinião e Notícia
A questão do direito civil vs. direitos fundamentais parece ser o nó górdio deste imbróglio: deve Snowden ficar submisso à legislação de seu país ou há princípios mundiais sob os quais todos temos o direito de salvaguardar, senão dever mesmo? Esta me parece uma questão com a qual a comunidade mundial ainda não deu uma resposta sistemática, mesmo porque quem hoje está numa posição, amanhã pode estar noutra... O governo americano que quer a cabeça de Snowden em outra situação pode defender o asilo de alguém que seja procurado na Rússia etc. Assim, como recentemente se viu no caso boliviano, no qual um avião foi preso com o ministro da defesa brasileiro sob suspeita de ajudar um foragido, inimigo de Evo Morales [http://j.mp/15HhKn0] no final do ano passado, o mesmo governo boliviano ofereceu asilo político ao ex-agente da CIA [http://www.publico.pt/mundo/noticia/venezuela-e-nicaragua-oferecem-asilo-a-snowden-1599457]. Pois é, pois é, pimenta nos olhos dos outros é refresco... Então, esta indicação do professor sueco mais me parece um sintoma de antiamericanismo que não tem a ver com a questão colocada acima. Certo ou errado, Snowden não promoveu paz nenhuma, mas intriga. Opiniões e julgamentos são livres, mas os conceitos são determinados e previamente definidos e provocar celeuma mundial em torno de informações e espionagem não é exatamente o que pode se chamar de 'paz'. Agora, para os mais exaltados e eufóricos novos simpatizantes do virgem iludido que trabalhou na CIA, só tenho uma questão: não é meio hipócrita que em tempos de tamanha exposição voluntária, redes sociais, facebook etc. e tal haja tantos que se façam de vítimas por que um governo tenha espionado outros? Sinceramente, alguém aí em sã consciência achava que não seria assim? Poupe-me desta cretinice, por favor.

terça-feira, dezembro 04, 2012

Prestes a afundar

Em Os donos do mar | Instituto Millenium lemos:
Que tal se indivíduos ou empresas conquistarem o oceano e demarcarem territórios no meio do mar como se fossem comunidades alternativas marítimas? (...)
A pergunta: como cada país flutuante desses pretende se manter independente na prática, totalmente indefesos, militarmente falando, perante os demais estados estabelecidos? Se até os paraísos fiscais são alvo crescente da pressão dos países grandes, incomodados com a concorrência fiscal em um mundo globalizado com dinheiro eletrônico, como impedir que essas nações poderosas imponham certas regras aos países flutuantes?
Patri gostou da provocação. A resposta: sem dúvida esse é um potencial problema, mas não muito diferente do que enfrentam países menores hoje. Acordos terão de ser debatidos, tratados terão de ser assinados. Só que isso não retiraria totalmente a autonomia desses países flutuantes, e isso é o mais importante. Mais competição forçando governos mais eficientes, menos perdulários e opressores, pois o cidadão poderia fazer suas malas e ir viver em uma dessas ilhas artificiais de sua preferência. (...) “Grandes ideias começam com ideias esquisitas”, disse Patri Friedman. No futuro, pode ser que até o oceano tenha “cercas flutuantes” delimitando o território e marcando a propriedade privada.
Os países menores, liliputhianos... Normalmente se encaixam dentro de uma estrutura de poder mais ampla (Vaticano, San Marino, Mônaco...). Tratá-los como "alvos de pressão dos maiores" é simplista, mesmo porque há países menores muito mais fortes do que certos gigantes.

sábado, setembro 15, 2012

Como enfraquecer seu argumento com generalizações simplistas / As weaken his argument with simplistic generalizations



"O cargo" não pode ser dissociado da pessoa, isto implicaria em imputar ao crime (de corrupção), uma responsabilidade objetiva, como se os sujeitos da ação fossem meras vítimas de um sistema maligno. Para quem realmente preza o liberalismo, o indivíduo não pode ter um papel menor nesta relação e, consequentemente, se eximir da responsabilidade.

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Tragédia dos comuns no sushi nosso de cada dia

Mesmo sendo considerada 'artesanal', a pesca da tainha em Santa Catarina pode sofrer com seu incremento, que vai desde a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul até o estado de São Paulo.

A produção de pescado em São Paulo está no limite devido à sobre-pesca, comum mundialmente e que agora estaria afetando as costas brasileiras:

Estoques estão no limite - vida - versaoimpressa - Estadão
Se não se respeita a época de reprodução dos cardumes, um dia irão diminuir os estoques parece óbvio. E não é por falta de lições neste sentido:

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

O problema com a privatização » Opinião e Notícia

O texto é muito inteligente, sobretudo ao inverter a conceituação de 'privado' e 'público' ao final provando quão privadas são, na verdade, empresas públicas ou agências estatais sem transparência. Mas, desculpe-me a ignorância, esta acusação sobre como o liberal clássico vê a questão da privatização eu achava que era menos importante do que o papel do bem público e do bem privado numa sociedade. Tanto é assim que Adam Smith se insurgiu contra o mercantilismo, ou seja, o intervencionismo e favoritismo do estado para um grupo de empresas. Bem, seja como for, o texto é realmente muito bom. Parabéns!
Cf.: O problema com a privatização » Opinião e Notícia

terça-feira, janeiro 24, 2012

Falsa dicotomia - 1

Eu acredito que a estatização/liberalização da economia não são necessariamente cíclicos, pois para isto eu teria que acreditar em ciclos, mas acho sim que são momentos neste percurso em que o apoio estatal, feliz ou infelizmente, é adotado em detrimento da geração espontânea. A propósito, há momentos em que uma economia competitiva, como foi o caso de nosso agribusiness não pode prescindir de um fomento estatal. Acho também que esta dicotomia teórica (estatal vs. privado) é muito mal colocada, pois por "estatização" podemos tanto entender o aumento de tarifas alfandegárias pura e simplesmente, o que considero maléfico no longo prazo, quanto o apoio a pesquisa e desenvolvimento científico como feitos no ITA ou na EMBRAPA dos quais sou um entusiasta. Aliás, muito a propósito, conferir: 

http://www.economist.com/printedition/2012-01-21

terça-feira, dezembro 27, 2011

Culpando o mito


(...) Os liberais não desejam intervenção estatal na atividade econômica, exceto para “salvar” a economia em momentos de crise, de modo a “socializar as perdas” causadas pela permissividade do sistema. Esse modelo proporciona, antes da crise, imensos ganhos especulativos para alguns, e, com a crise, prejuízos para o sistema econômico, para os mais pobres e para toda a sociedade, quando o Estado é obrigado a injetar dinheiro dos contribuintes para “salvar” a economia da crise.
De nada adianta culpar este ou aquele indivíduo: enquanto o sistema for permissivo, haverá pessoas dispostas a correr riscos para obter lucro fácil, especialmente se quem arcar com as perdas for o Estado. Porém, os liberais não irão reconhecer que o sistema capitalista desregulado é frágil e incapaz de evitar crises, optando por afirmar que as crises são inerentes ao sistema e apontando os erros cometidos por governantes e por agentes econômicos para justificar a existência da crise.
A CRISE GLOBAL E O FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO - SUBPRIME MORTGAGE 
Os emergentes têm crescido como era de se esperar, os empregos nos EUA têm sido retomados. Não vai ser agora que o capitalismo precisará de um controle global ou nacional voltando a um estágio econômico anterior. O que se precisa observar é o comportamento individual, ainda sujeito a políticas de recuperação que estimulam ao erro. O desenvolvimento em regiões, como a África corresponde a uma "fronteira horizontal", depois vem a "vertical" onde, nos mesmos locais, se intensificará a produção. Agora, olha que interessante... Os anti-liberais chamam o liberalismo econômico de mito, acusam os que acreditam e o defendem de ingênuos, não raro de hipócritas, mas.... Quando se trata de criticar uma crise, qualquer que seja, não levam em consideração os governos, os estados. É como se estes simplesmente deixassem de existir. Ué?! Ou o capitalismo liberal é uma fábula e os governos são agentes de peso, os estados são de pesos-pesados ou -- quando eis que surge uma crise... -- eles, misteriosamente, deixam de existir e passa a ser uma crise do “capitalismo liberal”. Ah, vá...

domingo, dezembro 25, 2011

Uma conveniência religiosa


Sobre: IMB - As lições econômicas de Belém

Alguma coisa não fecha neste texto: e aquele famoso episódio em que Jesus ataca os mercadores do templo, não era por que em sua visão, os mercadores profanavam o templo? E se o governo sempre está contra o indivíduo, por que diabos três reis magos foram celebrar o nascimento do messias e presenteá-lo? 

"(...) não há nada de imoral em relação à riqueza; riqueza é para ser valorizada, gerida privadamente, presenteada e comercializada." Concordo, mas não é isso que uma vida de limitações, auto-impostas inclusive, sempre procurou demonstrar. Olha... Querer criticar governos é bem vindo, estados também, mas sem criar mitos, pois de mitos já temos o suficiente na religião, na política, na economia etc.
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